Soluções de Engenharia e de Arquitetura

Soluções de Engenharia e de Arquitetura:

Você ja parou para se perguntar: oque escritórios de Engenharia e Arquitetura vendem para o mercado? O que é que os clientes de fato procuram quando entram em contato conosco? Talvez a resposta mais comum seja: “projetos”, “consultorias”, “assessoramento técnico”, “laudos técnicos”, “administração ou acompanhamento de obras”… Mas, seja qual for a resposta, pode ser reduzida ao seguinte: SOLUÇÕES DE ENGENHARIA ou SOLUÇÕES DE ARQUITETURA . É isso o que nós vendemos.

Empresas de engenharia ou arquitetura, sejam do tamanho que forem são, essencialmente, Usinas de Processamento de Informação, produzindo Soluções de Engenharia (ou de Arquitetura). Esse é o nosso produto.

A quase totalidade das pesquisas realizadas no Brasil que tangenciam o exercício profissional da Engenharia e Arquitetura está ligada muito mais às questões relativas à construção civil do que à Engenharia e Arquitetura propriamente ditas.

Muitos trabalhos reconhecidos e referenciados como sendo relativos às práticas gerenciais de Engenharia e Arquitetura são, na verdade, sobre práticas gerenciais de empresas de construção civil ou de instalações industriais.

Organizações de serviços profissionais de Engenharia são frequentemente confundidas na literatura com empresas cujos produtos são engenheirados. Assim, é comum que as pessoas se refiram às empresas de construção civil, por exemplo, ou a empreiteiras de obras públicas – como estradas e pontes – como se fossem empresas de Engenharia, o que não é correto. A engenharia entra nesses produtos finais (casas, edifícios, pontes, estradas) como um insumo. Uma matéria prima. Por mais importante que seja para o resultado final da obra, não se deve deixar de perceber que a participação da Engenharia nos custos totais dessas obras raramente ultrapassa 10%, como pode ser constatado em diversos documentos que relacionam os custos das obras com os custos de serviços de Engenharia.

Além disso, e apenas para não deixar dúvidas sobre esse detalhe, demonstrando que essa visão não passa de um equívoco cultural, basta observar que ninguém considera uma fabrica de aviões como uma empresa de Engenharia, apesar de seu produto final ser tão engenheirado, quanto uma obra de construção. O mesmo raciocínio pode ser adotado para analisar um estaleiro, ou uma fábrica de automóveis.

Empresas de Engenharia são, portanto, empresas cujo produto final é um serviço, como projeto, consultoria, assessoria técnica, acompanhamento, fiscalização e um conjunto de outras atividades previstas pela lei 5.194, de 24/12/1966. Cabe ainda ressaltar que muitas empresas realizam serviços de Engenharia, ainda que não sejam empresas de Engenharia. Por outro lado, empresas de Engenharia realizam serviços que não são, necessariamente de Engenharia. Assim, conclui-se que empresas de Engenharia, ou empresas de projeto de Engenharia (também chamadas empresas de Engenharia de projeto ou empresas de Engenharia consultiva) são aquelas dedicadas à atividade de Engenharia e que têm, nessa atividade, sua principal fonte de renda.

Portanto, quando se fala de Soluções de Engenharia ou de Arquitetura, refere-se às atividade de projeto, consultoria, assessoria técnica e outras atividades que envolvem processamento de informações e a consequente produção de “Informação Organizada”, sob a forma de desenhos, relatórios, memórias de cálculo, gráficos, tabelas, laudos, pareceres e outras formas de solução.

Soluções em Engenharia e Arquitetura . Conte com a W Lopes Engenharia para suas demandas.

 

Soluções de Engenharia e de Arquitetura – Produto de Consumo Restrito

As Soluções de Engenharia ou de Arquitetura não são comprados ou consumidos por muitas pessoas, muitas vezes na vida. Portanto, nossos produtos não são Produtos de Consumo de Massa. Isso nos tira um conjunto muito grande de ferramentas e recursos de Marketing tradicional (quase todo voltado para produtos de consumo de massa).

Um exemplo prático: em uma loja de roupas, um cliente, por uma razão ou outra, deixa de comprar na “loja A” e compra na “loja B”. A chance do cliente se arrepender de ter comprado na “loja A” é real. Caso isso aconteça, ele provavelmente irá considerar com mais carinho a possibilidade de fazer negócio com a “loja B”. O mesmo ocorre se você tem uma oficina mecânica ou uma lavanderia. Já no caso de arquitetos e engenheiros, se o cliente preferiu contratar o concorrente, independente de gostar ou não do serviço prestado, é provável que o mesmo não irá contratar outra empresa do ramo. Por isso o ideal é que o cliente faça uma pesquisa para identificar empresas que tenham serviços prestados e que seja reconhecidamente competente no que faz, para que não corra o risco de ficar insatisfeito com os serviços contratados. A W Lopes Engenharia está há mais de 25 anos no mercado e ao longo desses anos vem fidelizando seus clientes devido ao fato de sempre se preocupar em atender satisfatoriamente os nossos clientes.

Soluções de Engenharia e de Arquitetura – Produto com Alto Componente Intelectual Agregado

Os serviços de Solução de Engenharia ou de Arquitetura são, em última análise, INFORMAÇÃO. Obter, processar e produzir informações depende de um treinamento intelectual que é obtido através de muitos anos de estudos profundos. A maioria das pessoas (cerca de 99,5%) não faz a menor ideia de como funciona a cabeça de um engenheiro ou de um arquiteto.

Soluções de Engenharia e de Arquitetura – Produto Intermediário

Os serviços de Solução de Engenharia e Arquitetura não são os produtos finais. Ninguém compra um projeto de Engenharia ou de Arquitetura para colocar numa moldura e pendurar numa parede. Ninguém contrata serviços de Engenharia ou de Arquitetura para se divertir, ou para obter qualquer forma de satisfação imediata. O serviços de Engenharia ou Arquitetura é sempre incorporado a um processo em andamento, que vai resultas no produto final, que será outra coisa.

Para que se tenha clareza no Serviço de Solução de Engenharia e Arquitetura, o mesmo pode ser considerado como uma matéria prima. Matéria prima que pode ser considerada como um material de construção, com os mesmos efeitos e utilidades do: cimento, areia, ferro, vidros, tijolos, azulejos, tinta, tubos, fios, etc… Porém, também é necessário saber que é uma matéria prima que produz resultados mais evidentes e importantes do que muitos outros materiais de construção utilizados.

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Exemplo prático

Tomemos uma pessoa que disponha de R$100.000,00, para construir uma residência. Ela tem dois caminhos a seguir: o caminho “A” e o caminho “B”.

Começamos pelo caminho “B” que, por ser o mais torto e o mais incorreto, é também o mais popular.

Essa pessoa faz, ela mesma, um desenho da planta da casa. Ou, então, pede para alguém fazer para ela. Geralmente um desenhista que fez um cursinho básico, ou nem isso. Com o tal desenho, procura-se um acobertador (nome dado ao profissional de engenharia para tornar legal um trabalho feito por terceiros, também chamado de “assinador de planta” ou simplesmente “canetinha”. Com esse caminho tem-se um “investimento” de, digamos, R$1.000,00 em “engenharia” e “arquitetura”.

A planta, devidamente assinada por esse profissional ordinário, é aprovada pela prefeitura. Inicia-se a obra, que vai ser feita exatamente de acordo com a vontade do proprietário e os conhecimentos do pedreito.

Essa maneira de gastar o dinheiro resulta em uma obra com, digamos 90 ou 100m², três quartos, sala, cozinha, banheiro, área de serviços, garagem, que custa R$100.000,00.

E vale, se for posta à venda, R$100.000,00.

Vamos ver então o caminho “A”, que começa pela contratação de um arquiteto, que irá fazer um projeto ajustado à realidade do cliente, otimizando espaços, garantindo uma boa ventilação, observando a posição do sol, explorando recursos estéticos como janelas, telhados, varandas, e passa pela contratação de um engenheiro, que fará os projetos complementares (estrutural, hidro-sanitário, elétrico). Fará o dimensionamento correto dos materiais a serem utilizados, além de organizar a obra, promovendo racionalização e economia. Muita economia.

O custo de um arquiteto + um engenheiro é, digamos R$10.000,00

Com os R$90.000,00 restantes, por este caminho “A”, teremos, como resultado, uma obra que custará os mesmos R$100.000,00. Porém, essa casa, com os recursos da arquitetura e da engenharia, terá os 90 ou 100m² muito melhor aproveitados, do que os da casa do “plano B”. Talvez até uns 110m². E, além dos três quartos, sala, cozinha, banheiro, área de serviço e garagem, poderá ter, por exemplo, uma vaga a mais na garagem, uma churrasqueira, uma varanda, um telhado mais bonito… Essa obra vale – aí é que vem a surpresa -, pelo menos uns R$120.000,00.

Exagero? Não! Os números estão corretos. E as provas estão por aí nos bairros, nos loteamentos e nas planilhas de custos…

É verdade: com engenharia e arquitetura a sua obra custa menos e vale mais!

Por que, então, se é tão simples assim, a maioria das pessoas faz a coisa do jeito errado? Por que as pessoas preferem a equação desenhista + pedreiro = obra + cara e sem valor agregado e não a equação engenharia + arquitetura = obra mais barata e mais valiosa?

Por duas razões:
Primeira – Nem tudo o que é óbvio é ululante! A maneira certa quase sempre é a maneira mais difícil.

Segunda – Os serviços de engenharia e de arquitetura encabeçam a lista dos produtos mais mal vendidos do Brasil.

Produtos com Vantagens e Benefícios não-evidentes ao Cliente

O trabalho do engenheiro e do arquiteto é realizado no momento em que ele, baseado nas informações de que dispõe e nos seus conhecimentos, toma decisões sobre o que deve ser feito e como deve ser feito. Então pode-se dizer que o resultado do serviço do engenheiro ou do arquiteto não aparece quando o serviço é realizado. Só aparece muito tempo depois e, frequentemente, passa desapercebido, por está misturado com a influência de dezenas de outros fatores envolvidos no produto final.

Por conta do alto componente intelectual envolvido / agregado nos serviços de Engenharia e Arquitetura muitos profissionais não se dão conta de que coisas que parecem óbvias, na verdade não são tão óbvias assim. No final de uma obra (na hora em que se chega ao produto final) muitos clientes acabam atribuindo aos pedreiros, carpinteiros, azulejistas ou pintores, méritos que deveriam ser creditados ao arquiteto ou ao engenheiro.

Por vezes não fica claro para os clientes que a aplicação de conhecimentos de arquitetura fazem toda diferença em termos de: iluminação natural, conforto térmico, isolamento acústico, etc. Da mesma forma, conhecimentos de engenharia garantem: funcionabilidade, manutenção, durabilidade, racionalidade e redução dos custos na produção.

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Construtora em Nova Lima/MG

Necessitando de Construtora em Nova Lima/MG, BH ou região? Conte com uma construtora que conhece e aplica todas as diretrizes previstas nas normas técnicas. A W Lopes Engenharia Ltda. Conta com equipe profissional que irá atende-lo em suas demandas.

Saiba quais como se dá a correta execução das concretagens de lajes. É dessa maneira, preconizando as normas técnicas, que a nossa construtora atua para concretagem.

Concretagem de Lajes

Construtora em Nova Lima/MG – Condições para o início do Serviços

O concreto do pavimento inferior deve estar liberado a fim de assegurar que o carregamento da nova concretagem não comprometa a estrutura subjacente, atentando-se para o reescoramento dos pavimentos inferiores. As fôrmas têm de estar limpas, com desmoldante aplicado e eixos verificados, e a armadura, conferida, com espaçadores instalados. As juntas entre os painéis do soalho da laje precisam estar protegidas com fita de polipropileno de 5 cm de largura, para evitar escorrimento de nata. As proteções de periferia devem estar instaladas no perímetro da área a ser concretada (segundo as normas de segurança), de modo a garantir a segurança de vizinhos e operários da obra. Todos os equipamentos e o grupo de trabalho têm de estar apropriadamente dimensionados, considerando tempos de ciclo do transporte horizontal inferior, do transporte vertical e do transporte horizontal superior. Eventuais níveis de parada de concreto e a possibilidade de criação de juntas frias precisam estar definidos.

As áreas de acesso desde a descarga do concreto até o guincho serão delimitadas, desobstruídas e regularizadas. Além disso, os caminhos de acesso sobre as peças a serem concretadas devem estar planejados tendo em vista o posicionamento e o remanejamento, conforme a sequencia de lançamento do concreto. Data, horário, volume e intervalo entre caminhões precisam estar programados com o fornecedor de concreto, considerando o dimensionamento de equipes e equipamentos, o tempo de transporte interno no canteiro até o local de concretagem, os requisitos de projeto e o slump test. Para a definição do volume, é necessário adotar um arredondamento de 0,5m³. O controle tecnológico será programado prevendo-se um moldador para a obra e, se possível, um tecnólogo para acompanhamento da dosagem e controle dos caminhões na usina. As instalações elétricas e os equipamentos (vibradores, guincho, grua, etc.), inclusive os de reserva, devem ser testados. O acesso do vibrador tem de ser simulado, de forma a ter-se dimensionado o tamanho da agulha e do mangote.

 

Construtora em Nova Lima/MG. Conte com a W Lopes Engenharia para executar sua obra.

O abastecimento de água e energia no local precisa ser verificado e garantido. Os ganchos para fixação posterior de bandejas de proteção e amarração de torres de guincho, grua/ou tubulação de concreto bombeado necessitam estar colocados e os eletrodutos, conferidos e amarrados à armadura positiva da laje. Os ganchos para locação dos eixos da obra têm de estar posicionados e as fôrmas, niveladas e conferidas com o auxílio de um aparelho de nível a laser, posicionado em local estratégico de modo a abranger toda a área da laje, Em geral, recomenda-se que a posição do laser seja prevista junto de áreas mais rígidas e travadas da fôrma, como é o caso da caixa de escada e do poço do elevador. As taliscas estarão posicionadas nos locais previamente definidos no projeto de detalhamento da laje. Eles precisam obedecer a um espaçamento máximo de 2m entre si. Essa distância deriva do comprimento da régua de alumínio. O nível das taliscas será ajustado e conferido com o aparelho de nível laser. Na locação de taliscas, admite-se a tolerância de erro no posicionamento de até 15 cm em planta.

É necessário que os gabaritos para rebaixo de lajes estejam conferidos, bem como gabaritos para a locação de furos para as instalações. As áreas a ser concretadas devem estar protegidas de modo a impedir qualquer contaminação com barro ou outros detritos durante a concretagem. Em obras de difícil acesso, alocar um trabalhador devidamente instruído e aparelhado com colete refletor, cones e bandeirolas de sinalização, para organizar o balizamento do trânsito e a recepção dos caminhões. Nos dias de concretagem, posicionar cavaletes ou cones na entrada da obra para evitar o estacionamento de veículos, facilitando a manobra dos caminhões-betoneira. Planejar a concretagem de forma que o lançamento do concreto termine junto do acesso de saída da laje. As concretagens serão totalmente preparadas no dia anterior.

Construtora em Nova Lima/MG. Conte com a W Lopes Engenharia para executar sua obra.

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Execução e Perícia de Engenharia

Execução e Perícia de Engenharia? Procurando por empresa qualificada para a execução do seu piso? Procurando empresa que conta com técnicos para efetuar diagnóstico das patologias que ocorrem no piso da sua casa ou apartamento? A W Lopes Engenharia irá lhe ajudar, com atendimento personalizado e profissionais qualificados para lhe atender.

Execução e Perícia de Engenharia

O Piso Cerâmico 

Terminologia: Placa extrudada prensada destinada ao revestimento de pisos, fabricada com argila e outras matérias-primas inorgânicas, com a face exposta vidrada ou não, e com determinadas propriedades físicas e características próprias compatíveis com sua finalidade.

Execução e Perícia de Engenharia. Conte com a W Lopes Engenharia para executar seu Piso e/ou diagnosticar.

Os revestimentos cerâmicos devem seguir às prescrições das normas técnicas, as quais classificam as placas cerâmicas em função do grau de absorção de água, fixando limites de características, dimensionais, físicas, químicas e mecânicas para cada classe de absorção. A absorção da água está relacionada com todas as demais características e, normalmente, quanto menor o grau de absorção, melhor será a qualidade da placa. Para efeito de especificação, a tabela a seguir apresenta em linhas gerais os usos recomendados em função do grau de absorção do revestimento cerâmico:

 

A resistência à abrasão representa a resistência ao desgaste superficial causado pelo movimento de pessoas e objetos. No caso de cerâmicas não esmaltadas, a abrasão é medida pelo volume de material removido da superfície da peça quando ela é submetida à ação de um disco rotativo de material abrasivo específico. Em produtos esmaltados, a abrasão é medida por um método que prevê a utilização de um abrasímetro que provoca desgaste por meio de esferas de aço e material abrasivo. O resultado é usado como base para a classificação em grupos conforme tabela a seguir:

 

Recebendo material na obra: É necessário verificar se a embalagem contém, entre outras, as seguintes identificações:

  • Marca do fabricante;
  • Identificação se de 1ª qualidade;
  • Tipo de revestimento cerâmico;
  • Tamanho nominal (N) e tamanho de fabricação (W), modular ou não;
  • Natureza da superfície: esmaltada (GL) ou não esmaltada (UGL);
  • Classe de abrasão (PEI: Porcelain Enamel Institute) para pisos esmaltados;
  • Tonalidade do produto;
  • Espessura recomendada para juntas.

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Armazenamento: Para os ladrilhos cerâmicos prensados, as caixas devem ser empilhadas cuidadosamente até altura máxima de 1,5m, em pilhas entrelaçadas para garantir sua estabilidade. O estoque tem de ser separado por tipo de peça, calibre e tonalidade, em local coberto e fechado. No caso de armazenamento em laje, verificar sua capacidade de resistência para evitar sobrecarga.

Condições para o inícios dos serviços: O contrapiso regularizado deve estar concluído há pelo menos 14 dias e a impermeabilização precisa estar executada e testada e estar com sua proteção mecânica. Os batentes têm de estar instalados e conferidos, com folga prevista para o assentamento da cerâmica.

Execução dos serviços: Preparar a superfície removendo a poeira, partículas soltas, graxa e outros resíduos por meio de escovas e vassouras. Marcar os níveis do piso final das paredes, com o auxílio de mangueira de nível e trena metálica. Quando se tratar de piso em nível, esticar linha de náilon nas duas direções do piso, demarcando a primeira fiada a ser assentada, a qual servirá de referência para as demais fiadas. No caso de piso com caimento para ralo, esticar linhas dos cantos de parede ou boxe de chuveiro na direção do centro do ralo. Nesse caso, haverá necessidade de corte das peças cerâmicas no encontro dos planos criados pelos caimentos. Os cortes das peças precisam ser executados antes da aplicação da argamassa colante, devendo ser feitos por meio de serra elétrica com disco diamantado e/ou riscados manual provido de broca de vídea. Espalhar uma camada de cerca de 3mm a 4mm de argamassa colante comprimindo-a contra o substrato com o lado liso da desempenadeira de aço, sobre cerca de 2 m². Passar em seguida o lado dentado, formando cordões que possibilitam o nivelamento do piso. Assentar as peças cerâmicas secas, sequencialmente, ajustando-se o posicionamento das peças com o auxílio de espaçadores plásticos em “+”. Verificar constantemente o caimento com auxílio de um nível de bolha. A colocação de pisos cerâmicos justapostos, ou seja, com juntas secas, não será admitida. Quando não especificado de forma diversa, as juntas serão corrigidas e rigorosamente alinhadas e suas espessuras serão de:

  • para peças de 7,5 cm x 15,0 cm a espessura da junta será de 2 mm
  • para peças de 15,0 cm x 15,0 cm a espessura da junta será de 2 mm
  • para peças de 15,0 cm x 20,0 cm a espessura da junta será de 2 mm
  • para peças de 15,0 cm x 30,0 cm a espessura da junta será de 3mm
  • para peças de 20,0 cm x 20,0 cm a espessura da junta será de 2 mm
  • para peças de 20,0 cm x 20,0 cm a espessura da junta será de 3 mm a 5 mm
  • para peças de 30,0 cm x 30,0 cm a espessura da junta será de 3 mm a 5 mm
  • para peças de 40,0 cm x 40,0 cm a espessura da junta será de 5 mm a 10 mm

Além das juntas entre as peças, deverão ser previstas juntas de expansão/contração. Estas, a cada 5m a 10m, terão no mínimo 3 mm de espessura e sua profundidade terá de alcançar a laje ou o lastro de concreto. As juntas de expansão/contração serão sempre necessárias nos encontros com paredes, outros pisos, pilares etc. Elas receberão, como material de enchimento, calafetadores ou selantes que mantenham elasticidade permanente. Depois de terem sido distribuídas sobre a área a pavimentar, as cerâmicas serão batidas com auxílio de bloco de madeira apropriada de cerca de 12 cm x 20 cm x 6 cm e de martelo de borracha. As peças cerâmicas de maiores dimensões, de 15 cm x 30 cm ou 20 cm x 20 cm ou mais, serão batidas uma a uma, com a finalidade de garantir a sua perfeita aderência. Após um período mínimo de 72 horas do assentamento, iniciar o rejuntamento das peças, procedendo da seguinte maneira: limpar as juntas com uma vassoura ou escova de piaçaba de modo a eliminar toda sujeira, como poeira e restos de argamassa colante, e em seguida umedecê-las. Espalhar a argamassa de rejunte com um rodo de borracha e em seguida frisar as juntas com uma ponta de madeira ou ferro redondo recurvado. Aguardar cerca de 15 min e limpar o excesso com um pano úmido. Depois, aguardar aproximadamente mais 15 min e limpar novamente com um pano seco.

Patologias em pisos cerâmicos: Afloramento de manchas nos pisos cerâmicos ocorre principalmente por efeito da capilaridade, nos rejuntamentos, que permitem a entrada de água, atingindo a base. O aparecimento de manchas pode se dar também por problemas relacionados com a produção do revestimento, Ocorrem também: a eflorescência da cerâmica (aparecimento de substâncias brancas, poeirentas, quimicamente neutras e sem cheiro, contidas no interior dos tijolos queimados a baixa temperatura) e a exsudação do cimento (líquidos pegajosos alcalinos, oriundos dos álcalis solúveis do cimento, com cheiro, removíveis com ácido). A carbonatação é o processo de desaparição do cheiro alcalino, típico das obras.

 

A carbonatação insolubiliza álcalis e portanto evita exsudações. A recomendação é deixar arejar (carbonatar) por quatro semanas, Nos contrapisos sobre o terreno:

    • o solo precisa estar compactado;
    • é necessário ser colocada uma camada de pedrisco para drenagem de água subterrânea;
    • o contrapiso tem de ser impermeabilizado, arejado e seco.

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Execução e Perícia de Engenharia. Conte com a W Lopes Engenharia para executar seu Piso e/ou diagnosticar.

Laudo de Estruturas

Procurando Laudo de Estruturas? Sendo obrigatório por lei e visa o planejamento e a manutenção dos edifícios. A W Lopes identifica e avaliar problemas que afetem as edificações ou mesmo apresentem riscos aos frequentadores ou ocupantes. Com atendimento personalizados e profissionais qualificados para atender nossos clientes.

O Laudo de Estruturas nada mais é do que um documento técnico que reúne o processo e o resultado de uma vistoria detalhada de qualquer imóvel, com o objetivo de conhecer o estado de conservação atual, apontar melhorias, reformas e correções de problemas, além de apontar possíveis caminhos para ampliações e modificações.

Elaboração de um laudo estrutural

Para poder elaborar corretamente um laudo estrutural é necessário que o profissional visite toda a construção, documente com fotos e relatos todas as partes em detalhes, se atendando para enfermidades do prédio, problemas de conservação, problemas de projeto e problemas causados pelo uso, indevido ou não.

Sempre que se percebe uma patologia na construção, como vazamentos, infiltrações e fissuras, rachaduras, o laudo estrutural deve ser feito para que se possa avaliar a profundidade e a complexidade real do problema e, assim, poder corrigi-los.

Etapas de elaboração de um laudo técnico

Para se elaborar um laudo estrutural corretamente é necessário cumprir com algumas etapas, que podem ser organizadas da seguinte forma

  • Analisar os projetos estruturais já existentes;
  • Fazer visitas ao local para vistoriar (relatório fotográfico);
  • Fazer a análise de elementos e sistemas estruturais (inspeções destrutivas se necessário);
  • Redigir o laudo técnico.

Além disso é possível utilizar ensaios laboratoriais e modelagem computacional para compreender melhor todos os elementos e estruturas da construção, possibilitando assim a redação de laudos mais aprofundados.

Por que elaborar um Laudo de Estruturas?

No Laudo de Estruturas assinala o diagnóstico da situação, indicando as origens e causas das patologias observadas, bem como os seus mecanismos de ocorrência e o prognóstico de evolução da mesma, com alternativas de intervenção possíveis e a definição da conduta mais adequada a ser adotada, indicando produtos, soluções e técnicas aplicáveis.

O Laudo Estrutural indicará as lesões construtivas nos painéis de alvenaria e peças de concreto armado que possam ser indicativas de risco de segurança estrutural da edificação, além disso, será realizada análise minuciosa organizando-se todos os elementos documentais e informações fornecidas pelos usuários do imóvel.

Sempre que se busca conhecer melhor uma construção, seja para identificar e solucionar problemas, seja para ter uma visão mais ampla das possibilidades atuais ou para projetar mudanças, o laudo estrutural acaba sendo uma ferramenta poderosa.

Por ser um documento altamente detalhado, pode também ser feito de maneira periódica, acompanhando as mudanças na construção devido ao tempo, uso e alterações, criando assim um histórico que pode ser consultado a qualquer momento, e, caso se deseje refazer uma parte da estrutura, embasa novos laudos e projetos futuros.

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Escritório de Engenharia

Escritório de Engenharia. Apreciar a arquitetura e a tecnologia de construção é um hábito de muitas pessoas. Alguns chegam a levar esse entusiasmo a outro nível e preferem trabalhar nessa área.

É o caso dos engenheiros civis, profissionais que constroem monumentos, edifícios, casas, etc.

Você ira entender o que faz um Engenharia Civil e também como se preparar pra atuar na área. Continue por aqui e descubra mais sobre a profissão!

Como funciona um escritório de Engenharia Civil?

Ao pensar num escritório de Engenharia Civil, é comum logo o associar à arquitetura. Realmente, os dois são superimportantes pra ter um projeto bem-sucedido na construção, mas o trabalho deles é bem diferente.

Enquanto o arquiteto desenha o projeto, cuida de toda a questão do paisagismo, urbanismo e design, o engenheiro civil é o profissional que não só faz os cálculos relativos à execução do projeto, mas também o tira do papel.

Quando a gente fala de trabalhar num escritório de Engenharia Civil, não deve limitar a atuação apenas à construção. Existem muitas outras tarefas a serem desenvolvidas nesse ambiente, entre as quais temos:

  • estudos de viabilidade, que avaliam se um determinado empreendimento vale a pena;
  • elaboração de projetos, pareceres, laudos, documentos técnicos e outros;
  • documentação processual que vai do despacho ao memorando;
  • processos licitatórios.

Essas tarefas são aplicadas desde o levantamento de uma residência até a pavimentação de vias e concepção de pontes. Logo, o engenheiro é fundamental em todos os processos que envolvem a construção.

As partes técnicas, assinatura de laudos e validação de construção ficam sob responsabilidade de um profissional já graduado. Por sua vez, a rotina de um estagiário é voltada pra ajudar na criação de projetos, elaboração de plantas, acompanhamento das obras junto dos profissionais e confecção de relatórios.

Como montar um escritório?

Como a gente viu, o trabalho de um profissional da área envolve várias funções, ainda mais em um escritório de Engenharia Civil.

Esse é seu objetivo também? Então, vem com a gente entender tudo sobre Engenharia Civil e como montar seu escritório!

Viabilidade da ideia

A primeira coisa é considerar a ideia de ter um escritório. O que isso significa? Além da função de engenheiro, você vai ter que trabalhar também a parte administrativa. Mesmo que existam pessoas pra cuidar disso, o dono deve saber gerenciar o negócio.

Ter um plano estratégico é fundamental para o sucesso do escritório. Da motivação, passando pela atividade, público-alvo, concorrência até o dinheiro disponível para o investimento inicial, tudo deve ser detalhado no plano.

Sobre a questão do dinheiro, vale a pena começar com cuidado, contar com o auxílio de um contador. No início, pode ser que os projetos demorem mais a vir. Por conta disso, ter um fluxo de caixa é fundamental pra manter as operações.

Aspectos técnicos

Depois de testar que os recursos financeiros e a própria ideia do escritório estão compatíveis com a realidade, é hora de se preocupar com as questões mais técnicas. E o que isso significa? Olhar pra todos os itens necessários pra montar a estrutura física.

Local, móveis, certificados, regime tributário, materiais, profissionais… São muito itens a serem checados. Nesse cenário, é interessante fazer uma lista do que vai ser essencial num primeiro momento. Aqui também entra a formalização do escritório que envolve algumas burocracias. É necessário checar na Prefeitura e em órgãos competentes quais os procedimentos pra obter a autorização para o funcionamento.

Time de profissionais

qualificação da equipe de profissionais que vai atuar no escritório de Engenharia Civil também conta muito no processo de abertura. Mais do que técnica, os profissionais precisam ser proativos e comprometidos com o sucesso da empresa.

Num primeiro momento, os desafios serão maiores, justamente pela empresa estar no início. Então, quanto mais alinhada a equipe estiver, melhores os resultados de negócio.

Diferenciais

Com tantos escritórios no mercado, é preciso encontrar diferenciais pra poder se destacar. É isso que vai te manter em evidência perante a concorrência. Sendo assim, antes dessa definição, faça uma pesquisa pra entender o que o mercado exige e como atender essa demanda de maneira eficaz.

A partir disso, trabalhe em cima do que vai ser oferecido pelo escritório. Qualidade do atendimento, projetos exclusivos, experiências dos profissionais: tudo isso faz diferença na hora que um cliente escolher o seu serviço.

Como se preparar pra atuar?

Seja qual for a sua função, se dono ou funcionário do escritório de Engenharia Civil, é necessário estar preparado pra atuar profissionalmente. A primeira coisa é buscar uma graduação de qualidade, que tenha alinhada teoria e prática, ofereça todo o suporte pra sua formação.

Oferecido nas modalidades de ensino presencial e semipresencial, o curso de Engenharia Civil te capacita pra projetar, construir e realizar a manutenção nos diferentes tipos de estruturas prediais. Tudo isso por meio de uma metodologia moderna e antenada à inteligência na hora de conceber espaços confortáveis.

Além de um curso de qualidade, você precisa ter um perfil lógico e analítico, porque vai ter várias matérias ligadas à área da Matemática e da Física. Também deve desenvolver habilidades pra lidar com as pessoas, já que é uma das suas principais tarefas, principalmente em obras. Todos precisam cumprir prazos e manter um padrão alto de qualidade do trabalho, né?

De maneira geral, o mercado da construção civil está ligado à economia do país. Por isso, quanto maior o poder aquisitivo da população, melhor para o setor. O salário em Engenharia Civil gira em torno de R$ 7.529,14, pra uma jornada de trabalho semanal de 41 horas.

Esta com duvidas? Entre em contato com a gente:

  • Telefone: (31) 3335-7773
  • WhastApp: (31) 9 8311-7336
  • E-mail: CONTATO@WLOPESENGENHARIA.COM

Via: Pitágoras e Blog Engenharia

Construtora para execução de Casas Residenciais

Procurando uma Construtora para execução de Casas Residenciais ? Isto envolve projetos complexos, envolvendo várias atividades inter-relacionadas e interdependentes que devem ser realizadas ao longo da obra. Mas aqui na W Lopes com quase 30 anos no mercado, sempre trazendo segurança e conforto para nossos clientes.

Ao trabalhar de forma gradativa, a construção civil necessita utilizar diversos recursos, como mão de obra, materiais e equipamentos, e, se utilizada de forma adequada, pode garantir a qualidade do processo e, o mais importante, pode atualizar as unidades residenciais.

O desafio é chegar a um plano completo: estimar custos, gerenciar riscos e concluí-los no prazo para garantir uma qualidade realista. Produtos imobiliários e satisfação do cliente.

Diante do conjunto de desafios, é fundamental também que a incorporadora foque seus esforços na execução de um planejamento de obra detalhado para Construção de Casas Residenciais, com a descrição das ações de cada etapa da obra. Além de planejar, promover o engajamento da equipe, na Construção Civil passo a passo, também deve ser prioridade dos gestores. Quando a equipe acredita no projeto do empreendimento, o trabalho flui melhor e as entregas tendem a ser feitas, cada vez mais, com uma qualidade superior.

Na Construção Civil passo a passo, o planejamento e o gerenciamento devem ser conduzidos sempre pelos gestores em parceria com os profissionais envolvidos. No planejamento, com a definição de objetivos e metas é possível projetar o futuro, ou seja, a conclusão do empreendimento. Já o gerenciamento é a concretização dos objetivos e das metas, ou seja, é a rotina, o presente, gerenciado na construtora. Conheça a seguir as etapas da Construção Civil passo a passo que devem ser executadas pela sua equipe.

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Planejamento

A Construção Civil passo a passo envolve várias etapas que pautam o trabalho da equipe envolvida e garantem a previsão e execução de todas as ações e tarefas necessárias para a entrega da obra. Uma das fases prioritárias, que visa garantir a melhor qualidade e o menor custo, é o planejamento. Na Construção Civil passo a passo, o planejamento ganha destaque porque permite à construtora gerenciar cada obra, desde a elaboração dos primeiros projetos, passando por uma execução tranquila e segura, e, ao fim, garantindo lucros para o negócio e satisfação para o cliente.

O planejamento, na Construção Civil para  Casas Residenciais em, passo a passo, exige a organização para a execução, incluindo a elaboração do orçamento e a programação da obra. Quando a construtora investe em planejamento, além de evitar problemas relacionados às questões de recursos – tempo e dinheiro –, sua equipe consegue prever possíveis imprevistos, antevendo soluções ou desenhando os planos B e C. Dessa forma, problemas surgidos no decorrer do desenvolvimento da obra podem ser solucionados em tempo, de modo que o cronograma seja mantido. Só com planejamento, na Construção Civil passo a passo  é possível agir rápido para que todos os prazos pré-estabelecidos sejam cumpridos tal como acordado inicialmente, atendendo à demanda, e, principalmente, à expectativa dos clientes.

Pode-se destacar três tipos básicos de planejamento, elencados a seguir: curto, médio e longo prazo.

  •  Longo prazo: fornece uma visão macro e permite visualizar as principais necessidades da obra. Ao aplicar este método, torna-se possível evitar alguns contratempos na execução como também se precaver de problemas financeiros. Uma das vantagens é a possibilidade de observar melhor o custo global da obra.
  •   Médio prazo: este não permite prever possíveis problemas. Na Construção Civil passo a passo, é mais usado para readequar as diretrizes do planejamento de longo prazo sempre que necessário.
  •    Curto prazo: aqui praticamente não se trata de futuro.  Quando a obra já está em andamento, novos planos – mais simples –, precisam ser feitos. É preciso, por exemplo, fazer esquematizações das atividades mensais, semanais ou até mesmo diárias, para garantir o controle direto do andamento da obra.

A Construção Civil de Casas Residenciais envolve diferentes variáveis e se desenvolve em um cenário muito dinâmico. Por isso, o planejamento da obra é tão importante. Quando a equipe faz um planejamento adequado ele contém vários dos principais aspectos de gestão da obra, tais como orçamento, compras, gestão de pessoas, comunicação, gestão de riscos etc. Na Construção Civil passo a passo, cada aspecto do planejamento integra um conjunto de ações e estratégias indispensáveis para a execução da obra e o sucesso da construtora.

Qualquer erro no planejamento pode levar à consequências sérias para o sucesso do empreendimento e, claro, para a construtora. Da mesma forma, na execução, um descuido em uma tarefa pode comprometer todo o fluxo, implicando, por exemplo, em atrasos e desperdícios Na Construção de Casas Residenciais, planejamento de obra é sinônimo de sucesso para a construtora e satisfação garantida para clientes investidores.

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Viabilidade econômica

Um dos itens centrais do planejamento, sem dúvida, é o estudo de viabilidade econômica do empreendimento. Antes de começar, é preciso saber, ao certo, qual o montante exato será investido, bem como identificar as variáveis que podem influenciar a viabilidade em estudo.

Na Construção Civil de Casas Residenciais, a elaboração de um estudo abrangente e realista é muito importante porque, afinal, é reveladora. É o estudo de viabilidade econômica que permite a equipe de gestores detectar os projetos rentáveis para, somente depois, dar o aval para o início das obras. Depois de classificar os projetos rentáveis e os não rentáveis, a equipe da construtora pode focar no planejamento definitivo e, depois, na edificação da construção. Para a Construção Civil  passo a passo, a lógica é simples: o estudo de viabilidade econômica indica que só merece investimento o empreendimento que irá trazer retorno.

Orçamento de obra

Um dos aspectos mais importantes do projeto do empreendimento é o orçamento de obra. Mais do que necessário, o orçamento é uma ferramenta valiosa porque contribui para a compreensão das questões econômicas e pauta a programação e o cronograma das atividades.

Para que o orçamento seja viável do ponto de vista técnico e, sobretudo, coerente com a realidade da construtora e o valor do investimento, é importante que o orçamentista conheça e domine alguns aspectos como, por exemplo, o consumo de materiais em cada serviço, a quantidade de mão de obra, as leis trabalhistas sobre o custo da mão de obra, o tempo de uso dos equipamentos, os custos financeiros decorrentes, os custos administrativos (indiretos), a carga tributária que irá pesar sobre os serviços.

Além disso, na Construção Civil de Casas Residenciais, o orçamento requer conhecimento da realidade do mercado, das variáveis regionais e locais, dos métodos construtivos, dos tipos de gerenciamento da obra, considerando também a possibilidade de ocorrência de fenômenos climáticos que venham a interferir nos custos da obra, entre outros aspectos.

Planilha de orçamento de obra

É o documento no qual são registradas todas as operações de cálculos e discriminados todos os serviços que serão executados da obra. Na Construção Civil de Casas Residenciais, as planilhas são usadas para o registro das quantidades de cada serviço e seus custos/preços. Os modelos mais detalhados de planilhas de orçamento de obra separam os custos/preços da mão de obra, dos materiais e equipamentos. Uma planilha deve ter as seguintes informações:

  • Na abertura: logotipo da construtora; identificação da obra; área construída; local; e cliente.
  • No encerramento: custo ou preço final; data; assinatura do autor do orçamento; nome do responsável técnico (autor); número do CREA/UF.

A elaboração de qualquer orçamento exige o conhecimento de Especificações Técnicas, ou seja, informações relativas ao empreendimento do projeto. Assim, na Construção Civil passo a passo é possível fazer com que a previsão de custos seja coerente com a realidade. As especificações técnicas são formadas pelos seguintes elementos: projeto arquitetônico; projetos complementares: estrutural; elétrico; hidrossanitário; telefônico; prevenção contra incêndios; infraestrutura; e, por fim, memorial descritivo.

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Elaboração de Projetos

A construção do projeto do empreendimento é importantíssima, mas tão importante quanto, senão mais, é a elaboração dos projetos complementares que o compõem. É impossível, por exemplo, seguir adiante com a obra sem ter em mãos o projeto estrutural. Da mesma forma, na Construção Civil de Casas Residenciais, seria muito difícil pensar em alternativas de aproveitamento de água sem ter o projeto hidrossanitário completo. A verdade é que todos os projetos se completam, formando um só e norteando toda a equipe envolvida, desde o gerente de projeto e o engenheiro de custos até o gerente de relacionamento e a equipe de assistência técnica.

Projeto arquitetônico

Este projeto é a materialização da ideia, do espaço imaginado. É a representação do conceito do projeto. A partir dele é possível estudar a melhor maneira de atender às necessidades dos usuários e a melhor forma de resolver todos os problemas envolvidos nesse processo. O projeto arquitetônico, na Construção Civil passo a passo, é feito, basicamente, em cinco etapas:

  • Levantamento de dados: são avaliadas as principais características do terreno e entorno, enquanto o cliente indica seus objetivos e necessidades.
  • Estudo preliminar: é possível fazer um estudo dos dados levantados e, com base neles, desenhar um esboço inicial do projeto, dando início a elaboração da planta com o aval do cliente.
  • Anteprojetoé hora de definir as dimensões e características da obra, com a criação do projeto contendo a planta-baixa de cada pavimento e as informações de cada ambiente, pilares, cálculo das áreas, entre outras especificações. Na Construção Civil passo a passo é preciso definir volumetria, estrutura, planta de cobertura e instalações gerais.
  • Projeto legal: este deve ser configurado de acordo com as normas indicadas pelos órgãos competentes para, na sequência, ser aprovado pela prefeitura municipal da cidade.
  • Projeto executivo: este é o desenvolvimento detalhado do anteprojeto, com a inclusão dos projetos complementares (elétrico, hidráulico, estrutural, telefônico etc) e demais dados necessários para a execução correta da obra, conforme o detalhamento do projeto.

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 Projeto Estrutural

É este projeto que determina os elementos estruturais (fundação, pilares, vigas ou alvenaria estrutural e lajes) que alicerçam e sustentam a edificação, transmitindo suas cargas acidentais e permanentes ao solo. Com a análise do projeto arquitetônico e o estudo das características do solo é possível definir o tipo de sistema estrutural mais adequado para a obra, pensando em atender às necessidades e expectativas do cliente.

Na Construção Civil passo a passo, para a elaboração de um projeto estrutural,  cinco etapas devem cumpridas:

  • Visita ao local da obra para análise das características do terreno e vizinhança;

  •  Escolha do sistema estrutural;

  •  Definição das posições e dimensionamento dos elementos estruturais;

  •  Cálculo da estrutura;

  •  Elaboração do projeto com o detalhamento dos elementos estruturais.

Pode-se dizer que o projeto estrutural é formado pelo tripé segurança, economia e durabilidade, tendo como base o conceito de sustentabilidade. Quando um destes aspectos não é contemplado, o projeto estrutural perde sua característica principal e o seu objetivo.

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Projeto Hidráulico

Este projeto indica a posição e o diâmetro das tubulações, caixas de inspeção, e demais componentes do sistema hidraúlico, seguindo as normas aplicáveis. Aliado ao uso de bons materiais e à aplicação correta deste na Construção Civil de Casas Residenciais, o projeto hidráulico permite a economia de tempo e dinheiro, evita erros de montagem e, sobretudo, garante o funcionamento dos sistemas por mais tempo. Na Construção Civil passo a passo, o projeto hidráulico deve conter o detalhamento dos sistemas referentes às redes de água fria, água quente, esgoto, águas pluviais e reutilização da água.

Projeto Elétrico

A descrição detalhada da instalação elétrica constitui esse projeto que deve suprir a necessidade do cliente em cumprimento às normas vigentes. O projeto deve indicar a localização dos pontos de utilização da energia elétrica, comandos, trajeto dos condutores e eletrodutos, divisão dos circuitos, dimensionamento das seções dos condutores, dispositivos de manobra, cálculos da carga de cada circuito e carga total, alimentador geral e sua proteção.

O projeto elétrico, essencial na Construção Civil passo a passo, fornece à construtora mais segurança na execução da obra, bem como orienta esta para que cumpra os requisitos de uma instalação elétrica confiável. Além de aumentar a segurança, é possível reduzir os riscos de acidentes com eletricidade e danos a equipamentos. Com a análise prévia e o projeto, na Construção Civil de Casas Residenciais a construtora garante um resultado melhor com um consumo menor, oferecendo conforto e tranquilidade.

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Execução da obra em 10 etapas

A execução da obra exige a dedicação e a entrega da equipe da construtora e também das empresas terceirizadas. Para que todas as etapas sejam cumpridas e o empreendimento seja concluído com qualidade e dentro do prazo definido é necessário planejamento, mas, principalmente, foco e atenção dos profissionais envolvidos. É preciso ter uma equipe pronta para atender às diferentes demandas considerando sempre as particularidades de cada etapa.

Conheça as 10 etapas da execução de obras, entenda o quanto cada uma exige de recursos e o avanço que representam na construção do empreendimento.

 1. Serviços Preliminares

Com os projetos desenvolvidos e aprovados, o orçamento definido, o cronograma físico e financeiro elaborado e a relação de equipamentos e as instalações necessárias é possível começar os trabalhos em uma sequência racional das atividades. É hora de fazer a sondagem, a construção do depósito e do tapume, as instalações provisórias de água e energia, bem como providenciar um vestiário, um local de alimentação para os operários, e uma sala para o engenheiro ou mestre de obras fazer a leitura e interpretação dos projetos.

2. Infraestrutura (fundação e laje)

As fundações são definidas na fase de estudos, com o projeto e o cálculo estrutural desenvolvido após a análise geológica do terreno. Nesta fase, são usados elementos como aço (vergalhões), brita, areia e cimento, e madeiramento para as formas. Por isso sua a execução será mais favorável nos períodos de menor chuva. Aqui devem ser construídas as vigas, colunas, lajes e escadas.

3. Supraestrutura (vedação)

Esta fase é dedicada ao desenvolvimento de diversas peças como: os pilares, as vigas, as vergas e contravergas, paredes, lajes, torre de caixa d’água. O concreto deve ser levado ao local, obedecendo a critérios e tratamentos quanto à sua dosagem, ao seu preparo e à aplicação específica para cada peça estrutural.

4. Cobertura

A cobertura deve ser pensada para proteger a obra contra chuva, calor ou ruído. Existe uma grande variedade de telhas no mercado que amplia o leque de possibilidades de aplicação. O seu projeto irá definir o emprego correto dos materiais, calhas e demais acessórios. É possível usar: forro (pré-moldado, madeira, PVC ou gesso); oitão; telhado (pré-moldado, madeira, PVC); e telha (cerâmica, concreto).

5. Esquadrias (madeira, alumínio ou PVC)

Qualquer projeto deve ser planejado para priorizar um ambiente arejado e com iluminação natural. O mercado oferece uma série de modelos de portas e janelas fabricadas com diferentes materiais. São usadas guarnições, batentes, folhas e vistas de vidro.

6. Acabamentos/Revestimentos

O nível de acabamento do empreendimento depende muito do padrão da obra e do orçamento disponível. Com base nisso, é possível escolher o tipo do piso, do azulejo, da soleira e dos rodapés. Mas, antes mesmo de escolher o revestimento, vale fazer o básico: chapisco, emboço, reboco e contrapiso.

7. Instalações Hidrossanitárias

A instalação de rede de água fria ou quente e de esgoto – seja primário, seja secundário – é regida por legislação específica, que visa proteger o meio ambiente. Depois do projeto ser aprovado pela concessionária, é hora de providenciar canos, tubos, registros, válvulas, ferragens, metais e caixas d’água, de gordura, sifonada e de inspeção, tanque séptico, filtro anaeróbico e, na sequência, fazer as instalações. Seguindo a Construção Civil passo a passo, lembre-se da aquisição e instalação dos itens de acabamento como, por exemplo, louças, bancadas e outros acessórios.

8. Instalações Elétricas/Telefonia

No momento da construção do projeto elétrico você deve informar a carga (quantidade de lâmpadas, tomadas, equipamentos) para definir a categoria e aprová-la junto à concessionária de energia. É preciso informar também se a construção terá rede de telefonia interna, computadores, alarmes, sensores de presença, refletores, bombas de piscina ou reservatórios, interfones. Feito isso, na Construção Civil passo a passo é preciso incorporar o que estava previsto no projeto à obra garantindo conforto e segurança aos futuros moradores. Busque manter uma equipe experiente e apta para fazer as instalações elétricas, com o uso de tubulações, caixas, fios, tomadas e disjuntores.

9. Pintura Interna e Externa

Esta fase permite à equipe da construtora usar a criatividade, afinal, hoje é possível “fazer” a própria cor de tinta e aplicá-la na pintura interna e externa. Cabe à equipe da construtora definir e escolher o melhor acabamento e o padrão a serem aplicados. Para um acabamento de qualidade diferentes produtos devem ser aplicados: selador, massa corrida, lixa, tinta e solvente.

 10. Serviços Complementares

Dependendo do tamanho do empreendimento, a última etapa é voltada para a construção das áreas comuns de lazer: piscina, sauna, churrasqueira, quadras esportivas, entre outros espaços, bem como para o paisagismo e a jardinagem. Comumente, na Construção Civil passo a passo, estes são serviços executados na parte externa da obra por equipes terceirizadas e especializadas, visando à finalização do projeto. A última atividade da Construção Civil passo a passo, antes da conclusão, é a limpeza final de todos os espaços comuns e de cada unidade habitacional. Tudo deve ser entregue limpo e com perfeito acabamento!

Entrega das chaves

A entrega das chaves sempre gera uma grande expectativa no cliente. É um momento especial para quem teve a chance de realizar o sonho da casa própria ou, mesmo, fazer mais um investimento em imóvel. Trata-se de um patrimônio e, por isso, a entrega das chaves é quase uma celebração. Na Construção Civil passo a passo, as incorporadoras e construtoras também vibram com a entrega das chaves, afinal, é sinal de que todas as etapas foram cumpridas à risca e o produto imobiliário finalmente está pronto. A última tarefa do cronograma de execução da obra é também uma das mais importantes e significativas.

Antes da entrega é importante checar com os demais setores envolvidos – financeiro, administrativo, de engenharia e de atendimento ao cliente -, se não há nenhuma pendência registrada. Se estiver tudo certo, basta a incorporadora convocar os seus clientes, via email ou telefone, para fazer a vistoria do imóvel. Ao fim da vistoria, o Termo de Entrega das Chaves, também chamado de Termo de Posse, deve ser entregue formalizando a transferência de propriedade e fechando o ciclo da Construção Civil passo a passo.

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Pós-venda e assistência técnica

A impressão do cliente quanto à experiência e à qualidade do produto imobiliário que a construtora oferece, na perspectiva mais otimista, pode se confirmar no pós-venda. Antes, o consumidor vivia a expectativa pela entrega das chaves. Agora, morando e usando o imóvel surgem as demandas de assistência técnica e o desafio é saná-las o mais rápido possível. Daí deriva a importância de oferecer um bom atendimento no pós-venda e ter uma equipe de relacionamento capacitada, para atender e gerenciar as diferentes demandas. O principal objetivo é garantir a satisfação e gerar novas oportunidades de negócio.

Além de ser uma alavanca para novas vendas, a equipe de pós-venda e de assistência técnica devem trabalhar em conjunto para garantir o cumprimento da Norma de Desempenho (ABNT NBR 15575) que prevê um relacionamento de cinco anos com o comprador, de forma que a construtora preste atendimento ao proprietário do imóvel ao longo deste período, caso surjam problemas decorrentes da execução da obra.

Um caminho possível é estruturar uma área de engenharia de qualidade, responsável pelo atendimento desde a pré-venda, passando por geração de contratos e documentos de emissão, até o pós-venda, incluindo o atendimento técnico em caso de reformas no empreendimento.

As redes sociais são ferramentas que também podem ser usadas pelas construtoras para estabelecer um diálogo fácil e rápido com os proprietários, em caso de solicitações de assessoria técnica ou dúvidas quanto à reforma.

É esse conjunto de ações e estratégias que permite à construtora fazer a manutenção do cliente e da satisfação dele após a entrega do produto imóvel, fomentando um ciclo virtuoso de vendas.

 Integração das etapas da obra com BIM

Na Construção Civil passo a passo, a gestão completa da obra requer total atenção a várias etapas e processos, incluindo uma variedade extensa de materiais, serviços e ações necessárias para que a execução seja concluída com sucesso. Como o desafio de gestão é complexo, o ideal é ter os documentos e as principais informações da obra acessíveis e integradas em uma única plataforma. O Building Information Modeling (BIM), em português, Modelagem da Informação da Construção é o novo conceito que trata de projetos para construções e permite essa integração.

Dentre outros benefícios, o BIM pode proporcionar à construtora:

  • Cumprimento das datas estipuladas no cronograma de obra;

  • Testes prévios de soluções;

  • Fácil compreensão, revisão e visualização do andamento do projeto, garantindo mais precisão e a avaliação de alternativas para otimizar recursos e processos;

  • Comunicação mais eficiente entre os participantes do projeto e fluência no compartilhamento de informações da construção.

É claro que para proporcionar tantos resultados positivos é preciso que a equipe da construtora saiba fazer o uso da ferramenta. Por isso a colaboração dos participantes e o compartilhamento dos dados é fundamental. Segundo um estudo norte americano, a falta de interoperabilidade nas obras chega a gerar às construtoras um custo adicional de 15,8 bilhões de dólares a cada ano. O BIM se apresenta como uma alternativa justamente por proporcionar a interoperabilidade e o intercâmbio de informações, e também a atualização do projeto, com a inclusão das alterações, em tempo real.

No planejamento e acompanhamento da obra, os diferentes níveis do BIM – básico, intermediário e avançado – são representados pelos LODS (Level Of Development). Na Construção Civil passo a passo, cada LOD representa uma etapa do empreendimento. Por exemplo, uma construtora que capta um novo projeto vai fazer seu planejamento, o estudo preliminar, anteprojeto, até o projeto executivo e, claro, vai passar por todos os níveis de LOD: 100, 200, 300, 400 e 500 até a sua efetiva construção, a sua medição e operação.

Os LODS são construídos a partir do momento que cada etapa é concluída na prática. O LOD 100, por exemplo, tem como foco um estudo preliminar, que envolve elementos mais genéricos tais como conceitos de área, conceitos de espaço, volume, circulação, fluxos, a parte de volumetria, equiparando-se a um estudo preliminar.

Conforme a obra avança e a equipe evolui no projeto, no BIM as etapas mudam e os LODs também. Se um estudo preliminar foi concluído, a construtora fechou um LOD 100, agora num outro nível, LOD 200, a equipe elabora um anteprojeto. Conforme avançam as etapas da Construção Civil de Casas Residenciais, o nível de maturidade do modelo também deve aumentar, de modo que o BIM terá mais informação e cada informação deve ser inserida na etapa correspondente, para que o projeto como um todo faça sentido.

A Construção Civil passo a passo e a evolução do projeto e do BIM é gradativa, por isso, é preciso seguir a ordem correta: do estudo preliminar até as informações do projeto em execução. Com o BIM, a integração das informações de cada etapa da obra confere mais consistência aos dados e, sobretudo, proporciona uma gestão de obra pautada por dados reais. É a realidade do trabalho no escritório e no canteiro de obras acessível no sistema. Uma ferramenta indispensável para os gestores que pode garantir resultados mais positivos.

Para ajudar a construtora a fazer uma gestão focada em resultados e excelência, o acompanhamento das ações de cada etapa e o armazenamento das informações da Construção Civil passo a passo  são indispensáveis. Às construtoras e incorporadoras cabe o desafio de pensar em formas de automatizar, simplificar e fazer um acompanhamento minucioso da obra.

Uma das alternativas é investir em um sistema de gestão integrada especializado na construção como, por exemplo, o a W Lopes, solução completa que unifica as informações, reduz o custo, o tempo, facilita o gerenciamento de obras, empreendimentos e a gestão de processos.

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Laudo de perícia de Engenharia

Laudo de Perícia de Engenharia

Para que os empreendimentos imobiliários possam entrar no mercado, o proprietário deve tomar certas medidas que garantam a segurança necessária da parte importante do edifício, sendo o documento responsável pela elaboração do presente relatório um relatório técnico.

Dentro do campo da engenharia civil há diversos tipos de laudos técnicos, e cada área deve ser avaliada por um profissional habilitado. Esse tipo de perícia funciona como um estudo aprofundado de toda a parte estrutural das edificações, visando maior segurança aos futuros moradores.

Os laudos também contribuem para apontar soluções técnicas de eventuais problemas que possam ser corrigidos, além de outros apontamentos necessários para a estrutura. Acompanhe o texto e confira como é feito um laudo de pericia de engenharia e quais as diferenças entre eles.

O que é um laudo técnico?

O laudo de perícia de engenharia nada mais é que um relatório técnico montado por um especialista, com o objetivo de apontar possíveis diagnósticos no ambiente. Esse documento funciona como uma análise captada pelo engenheiro técnico sobre a estrutura do imóvel.

São diversos os tipos de inspeções, afinal, cada etapa do processo de construção de um edifício ou residência passa pela avaliação criteriosa de um técnico responsável. No caso dos laudos, eles são imprescindíveis antes, durante e depois da obra.

O laudo de engenharia deve conter o resultado da investigação, além de apontar possíveis soluções, sempre respeitando o escopo do técnico e a delimitação de finalidade.

Quais são os tipos de laudos?

Quando se fala em perícias, é necessário compreender que existem diversos tipos de laudo de perícia de engenharia. Como já dito anteriormente, cada etapa do processo de construção e venda de um imóvel requer um profissional qualificado para analisar suas competências.

Realizado antes da obra em si, o laudo de reforma, por exemplo, deve ser elaborado por um engenheiro civil com o objetivo de apontar eventuais problemas na estrutura do imóvel.

Já o laudo de avaliação de imóveis é mais utilizado por imobiliárias e demais proprietários para avaliar o imóvel antes de colocá-lo para aluguel ou venda. Esse documento é capaz de fornecer um valor do imóvel com base nas características estruturais.

Por que esse documento é importante?

O laudo de engenharia é um documento essencial para a construção civil, afinal, é ele o maior responsável por garantir a segurança das obras e evitar que tragédias referentes à estrutura dos ambientes aconteçam. São documentos que contêm detalhes minuciosos sobre o estado da infraestrutura condominial.

As construtoras que investem em laudos técnicos contribuem para uma maior credibilidade frente ao mercado, além de prevenirem muitos problemas futuros, como infiltração, rachaduras e até mesmo desabamentos nas edificações. É a melhor forma de identificar problemas na raiz, antes de se tornarem questões maiores.

Esse tipo de documento também é solicitado por seguradoras para gerar contratos de seguros residenciais. Afinal, o valor da apólice varia de acordo com as especificações de um parecer técnico confiável.

Ao se perguntar como elaborar um laudo de perícia de engenharia, tenha em mente que esse parecer deve ser realizado por um profissional capacitado, e cada área necessita um especialista diferente.

O laudo de engenharia é uma importante ferramenta, seja para construtoras, seja para moradores que desejam avaliar melhor o imóvel onde vivem. Os preços variam de acordo com a hora/trabalho do profissional, e devem ser calculados de acordo com a tabela disponibilizada pelo CREA de cada região.

Quando é exigida a elaboração de Laudo de Perícia de Engenharia?

 Sempre que houver sintomas aparentes de patologia (s) em uma edificação, demonstrando que algum sistema está em processo de falência, que fatalmente pode evoluir para uma situação grave, logo, nos leva à preocupação maior que é a segurança dos usuários da edificação.

Neste serviço são analisados por exemplo:

  • 1. Fundações;
  • 2. Estruturas;
  • 3. Fechamentos;
  • 4. Esquadrias;
  • 5. Revestimentos Internos;
  • 6. Fachadas;
  • 7. Impermeabilizações;
  • 8. Instalações Elétricas;
  • 9. Instalações SPDA;
  • 10. Instalações Hidráulicas;
  • 11. Instalações de Telefonia;
  • 12. Instalações de Segurança Contra Incêndio.

Portanto para garantir a segurança dos moradores, a laudo de perícia de engenharia é um procedimento obrigatório nos condomínios, mas tendo que ser feito dentro de períodos específicos. Caso haja algum tipo de problema ou inconformidade, eles serão devidamente registrados no laudo final oriundo do procedimento de inspeção predial.

 

Necessita de Laudo de Perícia de Engenharia? Conte com a W Lopes Engenharia para suas demandas.

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Laudo de Recebimento e Entrega de obras em Nova Lima

Ao receber as chaves de um novo prédio ou de um novo imóvel, é importante conferir no momento o Laudo de Recebimento e Entrega de obras em Nova Lima para registrar o estado do imóvel.

Qual a importância desses documentos?

A conclusão da obra é muito importante para as construtoras, não apenas no cumprimento de suas atribuições, principalmente quando o mercado está mais confiante em suas obras. Conseguir um emprego também é importante para as pessoas.

Quando se trata de uma casa própria, sonhos e grandes expectativas tornam-se realidade, este momento torna-se ainda mais especial.

De forma a garantir a segurança e evitar quaisquer problemas ou futuras reclamações dos clientes sobre o projeto envolvido, é necessário apresentar relatórios de trabalho e documentos relevantes para a certificação da obra no momento da entrega das chaves.

As consultorias técnicas auxiliam síndicos, incorporadores e os futuros condôminos a receberem e avaliarem as condições da obra antes da entrega.

Mas qual é a diferença dos dois documentos?

Nomes semelhantes e pontos parecidos. Tanto o laudo de entrega de obra quanto o laudo de recebimento de obra visam a segurança das pessoas que estarão diariamente no empreendimento. Tanto para os moradores, quanto visitantes.

Laudo de entrega de obra

Pode ser contratado pela construtora para registrar como, de fato, a obra está sendo entregue. O objetivo é detalhar todos os processos construtivos já finalizados, com o intuito de atestar que a obra está dentro dos padrões de qualidade e normas reguladoras vigentes. Ademais, visa evitar a responsabilidade por modificações futuras realizadas em seus sistemas construtivos originais.

Laudo de recebimento de obra

Pode ser contratado por incorporadoras ou condomínios para que o engenheiro civil perito promova uma análise de todo o sistema construtivo, a fim de apontar possíveis incorreções passíveis de correção pela construtora da edificação.

Este tipo de laudo tem sido cada vez mais contratado por síndicos de grandes condomínios, pois fornece uma maior segurança aos condôminos que pretendem receber seu empreendimento dentro dos padrões técnicos desejados.

Quais áreas são vistoriadas para a emissão do laudo de entrega de obra e do laudo de recebimento de obra?

Para emitir ambos os documentos, são necessárias vistorias que avaliam o estado de diversos pontos no empreendimento. Entre os itens avaliados estão:

  • Pavimento térreo;
  • Subsolos;
  • Garagem;
  • Cobertura;
  • Fachada;
  • Caixas d’água;
  • Elevadores;
  • Áreas comuns como halls, salão, quadras, churrasqueira, academia, piscina, etc.

Durante tais vistorias, algumas irregularidades construtivas podem ser identificadas. Caso isso ocorra, o engenheiro irá detalhar de forma precisa o problema e o local onde se encontra para que a construtora possa resolvê-los antes da entrega

Laudo de Recebimento e Entrega de obras em Nova Lima ? Conte com a W Lopes Engenharia Ltda para suas demandas.

 

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Empresa de Engenharia Especializada

Empresa de Engenharia Especializada

 A Empresa Capacitada e a Especializada

Infelizmente, sabemos que a construção civil ainda possui muitos profissionais Informais, contratados diretamente para realização de supostas tarefas de menor responsabilidade. A norma não dá margem para a contratação de empresas sem a devida competência e responsável técnico para orientar as tarefas.

Ela define que a empresa capacitada trata-se de uma “organização ou pessoa que tenha recebido capacitação, orientação e responsabilidade de profissional habilitado que trabalhe sob responsabilidade de profissional habilitado […]”.

São suas incumbências:

  • Executar os serviços com técnica adequada, peças originais e equipamentos em conformidade com as normas técnicas e legislação, mantendo, no mínimo, o desempenho original do sistema;
  • Realizar os serviços conforme as normas vigentes de segurança e saúde dos prestadores de serviços;
  • Fornecer documentos que comprovem a realização dos serviços, como contratos, notas fiscais, garantias, certificados, etc.

Já a empresa especializada é a “organização ou profissional liberal que exerça função na qual são exigidos qualificação e competência específicas […]”. Igualmente, possuem um responsável técnico.

Dentre as incumbências da empresa:

  • Executar os serviços com técnica adequada, peças originais e equipamentos em conformidade com as normas técnicas e legislação, mantendo, no mínimo, o desempenho original do sistema;
  • Analisar a necessidade de técnicas específicas para o êxito do trabalho;
  • Verificar os projetos, orientações do Manual do Proprietário, Manual das Áreas Comuns e orientações do Manual do Fabricante do Equipamento;
  • Realizar os serviços conforme as normas vigentes de segurança e saúde dos prestadores de serviços;
  • Fornecer documentos que comprovem a realização dos serviços, como contratos, notas fiscais, garantias, certificados, ART/RRT, etc.

A empresa especializada possui competência técnica para execução de tarefas mais complexas do que a capacitada. A norma restringe às empresas especializadas a execução dos itens que podem interferir em outros sistemas e estabelece que elas devem apresentar ART/RRT sobre os trabalhos executados.

O proprietário pode apresentar os nomes e funções dos operários quando obtiver a autorização definitiva para início da obra, caso ainda não tenha definido a empresa. Esta necessidade preza também pela segurança do condomínio.

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Contratação das Empresas

Como em todas as áreas, a construção civil possui bons e maus profissionais, tanto na execução (pedreiros, serventes, mestre de obra, etc.) quanto no técnico (engenheiros, arquitetos, técnicos, etc.). Não são poucos os casos de empresas que abandonaram obras durante a vigência do contrato, deixaram para trás serviços mal executados ou simplesmente não retornaram para concluir após receber parte do pagamento.

Consulte os clientes anteriores, reclamações da empresa na internet, Procon e ações judiciais movidas contra a firma.

Para o proprietário evitar aborrecimentos durante a reforma é recomendável buscar o melhor custo-benefício, em detrimento das propostas mais baratas, por mais tentadoras que sejam. Dependendo do porte da reforma, priorize empresas que possuam capital para concluir cada etapa sem depender de adiantamentos,

A crescente exigência dos condomínios em relação aos laudos e acompanhamento das obras, bem como a existência de um plano para a reforma, por si já exige maior participação dos profissionais habilitados e empresas idôneas, reduzindo gradativamente o amadorismo e improviso tão comum das reformas no Brasil.

 

Todavia, mesmo empresas tradicionais podem ter problemas. Testemunhamos obras que foram abandonadas por empresas estabelecidas no mercado por motivos particulares (divórcio, por exemplo) e empresariais (como a dissolução da sociedade).

Contratar uma empresa tradicional indica que os riscos serão menores, porém, de forma alguma os elimina.

Uma empresa com saúde financeira frágil, que solicita constantemente adiantamentos gerando uma diferença entre executado X pago (recebe antes de executar o serviço), provavelmente terá dificuldades para concluir o serviço no preço acordado. O ideal é que os pagamentos acompanhem a conclusão dos serviços dentro do que foi contratado, de acordo com a boa técnica e normas aplicáveis. Sempre que realizar o pagamento, solicite o recibo.

A ausência de contrato escrito ainda é comum nas pequenas reformas. Formalizar os itens negociados na contratação impede esquecimentos ou frases como “isso não estava combinado” durante a obra.

O contrato deve conter a descrição minuciosa dos serviços, valores (preferencialmente separados por etapas), prazos para execução e forma de pagamento.

Se os materiais estiverem inclusos no serviço, deverão ser descritos. Evite termos genéricos, como “Porcelanato padrão Luxo” ou “Torneiras Cromadas”, expressões que podem abrir brecha para instalação de materiais inferiores ao previsto ou idealizado pelo proprietário – utilize a marca e o modelo, preferencialmente com o valor unitário.

Indicar e precificar as etapas de trabalho pode facilitar o entendimento em um eventual distrato, devido falhas, irregularidades, atrasos, desavenças ou qualquer outro motivo.

 

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Referência: https://www.bwlopes.com.br/engenharia/2024/03/04/empresa-para-pericias-de-engenharia/

Engenharia Diagnóstica – Normas Técnicas

Definição de Norma Técnica

Engenharia Diagnóstica – Normas Técnicas. Dentre as inúmeras definições de Norma Técnica obtidas nas literaturas especializadas e geradas pelas entidades especializadas, cabe transcrever aquela criada pelo principal organismo de normalização em todo mundo, a ISO – International Organization for Standardizatron (Guide 2:1956), onde norma técnica é definida como um documento, criado por consenso e aprovado por um organismo reconhecido, que fornece, por meto de usos comuns e repetidos, regras, diretrizes ou características das atividades ou de seus resultados, garantindo um nível excelente em um contexto dado”.

Evidenciando o elevado grau de internacionalização (ou globalização) das normas técnicas, a ABNT -Associação Brasileira de Normas Técnicas, apresenta definição muito similar a da ISO, como sendo “Documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido, que fornece, para uso comum e repetitivo, regras, diretrizes ou características para atividades ou seus resultados, visando a obtenção de um grau ótimo de ordenação em um dado contexto.”

Consoante afirma o atual superintendente do Comitê Brasileiro da Construção Civil (C802), o Engenheiro Carlos Alberto de Moraes Borges; “A normalização sistematiza o conhecimento, protege o consumidor em termos de segurança e qualidade dos produtos, gera desenvolvimento técnico e permite a criação de um mercado com concorrência saudável” o que permite também conceituar o seguinte;

Norma técnica é um documento que contém regramentos visando a ordenação para a qualidade, segurança e desenvolvimento técnico dos produtos em mercado com concorrência saudável.

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Histórico

Normalização no Mundo

0 surgimento das normas pode ser associado com as primeiras relações humanas de produção e comercialização através da linguagem escrita, regrando e uniformizando as medidas de tamanho, quantidade, forma e valor.

Estudos acadêmicos e publicações envolvendo o tema apontam que a efetiva origem da normalização ocorreu na Europa no século XIII, através da confecção de padrões oficiais em metal para as medidas de comprimento, peso e volume, possibilitando assim a primeira uniformização empregada nas relações produtivas e comerciais,

O primeiro registro sobre a criação de norma técnica nacional deve-se à Grã-Bretanha, através do Engineering Standarts Committe, fundado em 1901, precursor do BSI – British Standards Institution. Cronologicamente, pode-se afirmar que os primeiros países industrializados fundaram seus institutos de normalização por ocasião da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), disseminando pelos demais países em industrialização, ainda na Segunda Grande Guerra Mundial (1939-1945).

Percebe-se, portanto, evidente correlação entre a origem das normas técnicas e a Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra entre 1760 a 1850, através da produção de bens de consumo (em especial os têxteis) e a utilização da energia a vapor, movimento difundido entre 1350 a 1900 pela Europa (Bélgica, França, Alemanha, Itália), América (Estados Unidos) e Ásia (Japão e Rússia).

Desta forma, pode-se concluir que a origem das normas técnicas decorreu da necessidade de controlar a qualidade e introduzir a melhoria na produtividade das produções em série em todo o mundo, desde os primórdios até a atualidade, especial mente frente aos recentes mercados globalizados, facilitando o comércio internacional e desempenhando o papel de respeito e valorização do consumidor universal.

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Normalização no Brasil

No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas atua Como Fórum Nacional de Normalização condição dada através de resolução do CONMETRO, tornando a ABNT responsável pela coordenação da elaboração das normas técnicas brasileiras, assim como credenciadora das ONS (Organismos de Normalização Setorial), sendo a única representante no Brasil das entidades internacionais ISO (International Organization for Standardization), IEC (International Electrotechnícal Commission) e das entidades de normalização regional COPANT (Comissão Panamericana de Normas Técnicas) e a AMN (Associação Mercosul de Normalização).

Portanto, o surgimento da normalização no Brasil confunde-se com a própria fundação da ABNT, podendo ser resumido a partir do texto extraído da publicação “HISTÓRICO ABNT – 65 ANOS’

“O ponto de partida foi a Ia Reunião de Laboratórios de Ensaios de Materiais, realizada em 1937, com o objetivo de aprimorar pesquisas e consolidar novas tecnologias, Já em 1938 e 1939, ganhava força o idéia de se criar uma Entidade Nacional de Normalização, enfim concretizada um ano depois, com o nascimento da ABNT. A entidade cresceu e se projetou em âmbito Internacional. Participou ativamente da fundação da International Organization for Standardization (ISO) em 1947, sendo eleita paro compor o primeiro Conselho daquela instituição.

Em 1961, no Uruguai, foi a vez de a ABNT participar da criação da Camisa5o Pan-Americana de Normas Técnicas (COPANT), destinada a promover o desenvolvimento da normalização técnica e atividades afins em seus países membros, com o fim de promover seu desenvolvimento comercial, industrial, científico e tecnológico. A relação com o governo também foi sempre muito intensa. Em pleno processo de desenvolvimento industrial, gm 1962, a ABNT foi reconhecida por lei corno Órgão de Utilidade Pública.

Trinta anos depois, por meio da Resolução número 7 do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (CONME TRO), fez-se o reconhecimento da entidade como único Foro Nacional de Normalização. Em 1991, a ABNT ajudou a criara Comitê MerCosul de Normalização (CMN), com a finalidade de apoiar a integração e O concretização do mercado único, e buscar uma participação mais efetiva no mercado mundial. Nove anos depois, foi firmado convênio o Grupo Mercado Comi/w e o organismo passou a ser chamado de Associação Mercosul de Normalização (AMN), reconhecido como o Foro Regional de Normalização para o Mercosul. Na história da ABNT, porém, fiem lodo foi positivo.

A organização enfrentou um período de oitos e baixos, desde meados da década 1970 até o início da década de) 990, quando a ABNT, mesmo com o agravamento da conjuntura econômica nacional, teve a colaboração de seus associados para se manter estável. Em 1999, mergulhou novamente em uma profunda crise financeira, passando por um período pré-falimentar, que foi superado apenas a partir de 2003, quando uma nova postura administrativa foi adotada.”

 

Além da ABNT, outros organismos oficiais nacionais e institutos sem fins lucrativos ligados a setores produtivos da sociedade, igualmente regulam as atividades técnicas as quais representam, tais como a PETROBRAS, através da Comissão de Normalização Técnica – CONTEC (criada em 1966, responsável pela elaboração de normas técnicas adaptadas para a indústria de petróleo), a AGÊNCIA NACIONAL OE PETR0LEO, GAS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS – ANP (criada em 1998, responsável pela regulamentação das atividades da indústria do petróleo), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT (criada em 2001J, o INSTITUTO BRASILEIRO DE SIDERURGIA – IBS (criada em 1963, responsável pela normalização das atividades da siderurgia, o INSTITUTO BRASILEIRO DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS DE ENGENHARIA – IBAPE (criado em 1957) elabora normas técnicas relacionadas às atividades de perícias e avaliações e demais entidades reconhecidas pela sociedade e órgãos oficiais.

 

Tipos de Normas Técnicas

As normas técnicas, em especial as Normas Técnicas da ABNT, fixam as regras e procedimentos para todas as características que envolvem as diversas atividades produtivas, entre os quais os processos construtivos, industriais e mercantis, dentre elas, cabe destacar as seguintes classificações;

  • Normas Técnicas de Procedimento Fixam as exigências para a elaboração de serviços técnicos [projetos, cálculos), produtivos [obras, instalações), procedimentos de segurança (em obras, fábricas) etc.
  • Normas Técnicas de Desempenho Especificam os requisitos em função das exigências dos usuários (habitabilidade, segurança e sustentabilidade), independentemente das técnicas empregadas e dos materiais constituintes, sob específicas condições de exposição.
  • Normas Técnicas de Especificação Fixam as condições exigidas para a encomenda, produção, fabricação e recebimento de insumos ou produtos,
  • Normas Técnica s de Métodos de Ensaio Fixam e detalham as exigências técnicas para a realização dos ensaios que definem as características físicas ou químicas dos materiais ou produtos.
  • Normas Técnicas de Terminologia Especificam o vocabulário, objeto de um acordo comum, a ser utilizado em uma norma ou em uma série de normas, objetivando o entendimento técnico independentemente da língua.
  • Normas Técnicas de Padronização Fixam as condições para uniformização das características físicas e químicas dos insumos e produtos empregados nas atividades produtivas.
  • Normas Técnicas de Simbologia Fixam as convenções para os símbolos gráficos ou escritos para especificar para características técnicas dos elementos ou sistemas,
  • Normas Técnicas de Classificação Objetivam classificar de forma sistemática os insumos e produtos empregados nas atividades produtivas.

Além da classificação das normas de acordo com a utilização, as suas abrangências determinam níveis de normalização, de acordo:

  • Normas Técnicas Internacionais As normas internacionais visam a criar uma linguagem técnica compreensível independentemente da língua, padronizando as etapas ou características técnicas das atividades produtivas em todo o mundo.
  • Normas Técnicas Regionais As normas regionais objetivam unificar os procedimentos das atividades produtivas de uma determinada região do mundo, formada por países ou agrupando unidades continentais, a exemplo da Europa, América Latina e Ásia.
  • Normas Técnicas Nacionais As Normas nacionais visam a atender às necessidades das atividades produtivas voltadas exclusivamente para os mercados nacionais.
  • Normas Técnicas Setoriais ou de Empresas São normas voltadas a determinados segmentos do setor produtivo, a exemplo dos setores elétricos, petrolíferos e navais ou ainda criados para atender a empresas de porte, a exemplo da Petrobras.

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Normas Técnicas na atualidade

No rumo previsto e anunciado pela necessidade de uniformização dos setores produtivos, diversas entidades normatizadoras foram geradas, algumas com significativa repercussão internacional, responsáveis pela criação e estabelecimento de importantes normas técnicas, dentre as quais:

  • ISO – International Qrganízation for Standardization Fundado desde 1947, com sede em Genebra, Suíça, distribuído e congregando organismos de normalização nacionais em 161 países, é a maior organização não-governamental de normalização, atuante nos setores públicos e privados, tendo a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) como representante oficial no Brasil.
  • ANSI – American National Standarts Institute Nome adotado em 1961, pelo instituto com origem em 1916, quando o American Institute of Electrical Engineers (IEEE agora) convidou a American Society of Mechanical Engineers (ASME), a Sociedade Americana de Engenheiros Civis (ASCE), o American Institute of Mining and Metallurgical Engineers (AIME) e a American Society forTesting Materials (ASTM International hoje) para participarem na criação de um órgão independente de normas, visando a coordenar o desenvolvimento e aprovar normas de consenso nacional, constituindo assim uma entidade privada responsável pela normalização nos Estados Unidos.

 

  • BSI – British Standarts Institution Empresa multinacional, com sede no Reino Unido (Inglaterra), atua como provedor de serviços técnicos desde 1901, presente em mais de 86 países, desenvolvendo normas e serviços de certificação nacionais e internacionais, No Brasil, o BSI tem sua sede na cidade de São Paulo e possui escritórios e representações nas cidades de Selo Horizonte (MG), Caxias do Sul (RS), Curitiba (PR), Manaus (AM) e Salvador (BA).

 

  • DIN – Deutsches Institutfur Normung DIN foi fundada em 1917 como o “Normenausschuss der Deutschen Industrie (NADI)” ou seja, normas da Associação Alemã da Indústria – DIN. O Instituto Alemão de Normalização é uma organização privada, registrada como uma associação sem fins lucrativos. Os seus membros vêm de indústrias, associações, autoridades públicas, comércio do comércio e organizações de investigação. Por acordo com o Governo Federal
    alemão, OIN é reconhecido o corpo de normas nacionais que representa interesses alemães na Europa e os organismos internacionais de normalização.

 

  • JISC – Japanese Industrial Standarts Committee Organização criada dentro do Ministério da Economia, Comércio e Indústria, para a realização de deliberações sobre normalização industrial, baseado na Lei de Normalização Industria I. O JlSC também participa no padrão internacional de desenvolvimento com o único órgão representativo do Japão na ISO,

 

  • CEN – European Commitee for Standardization O Comitê Europeu de Normalização (CEN), equivalente ao ISO, é uma entidade formada por países da União Européia, de normatização voluntária, sendo um facilitador de negócios na Europa, eliminando as barreiras comerciais para a indústria europeia e os consumidores. Sua missão é promover a economia europeia no comércio mundial, o bem-estar dos cidadãos e do ambiente. Através dos seus serviços, oferece uma plataforma para o desenvolvimento de normas europeias e outras especificações técnicas. As normas possuem um estatuto único, uma vez que elas também são as normas nacionais em cada um dos seus 30 países membros.

 

  • AFNOR – Association Frariçaise de Normalisation Criada em 1026 e, portanto, atuante há mais de 80 anos no processo de regulamentação voluntária, atende atualmente aos seus clientes em 90 países. A AFNOR é uma entidade governamental francesa, integrante do Comitê Europeu de Padronização (CEN) e da Organização Internacional de Normatização (ISO), atuante nas áreas da normalização, certificação, qualidade, ensaios, metrologia, acompanhamento dos mercados e defesa do consumidor. Apoiado pelo governo e indústria francesa, AFNOR tem uma equipe multiprofissional, permitindo projetar e implementar programas adaptados para diferentes contextos e setores industriais.

 

 

  • INMETRO – instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial Atua como Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro}, responsável por verificar a observância das normas técnicas e legais, no que se refere às unidades de medida, métodos de medição, medidas materializadas, instrumentos de medição e produtos pré-medidos.

 

  • SINMETRO – Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial Entidade governamental responsável pela formulação e execução da política nacional de metrologia, normalização e certificação de qualidade de produtos industriais, formado por entidades nacionais públicas ou privadas.
  • CONMETRO – Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial Órgão normativo do SINMETRO, responsável por coordenar e supervisionar a política nacional de metrologia, normalização e certificação, assegurar a conformidade e a racionalização das unidades, estimular a normalização voluntária, estabelecer normas, fixar critérios e procedimentos para certificação, coordenar a participação nacional em atividades internacionais de metrologia, normalização e qualidade industrial.

OBS; Informações coletadas dos sites oficiais.

 

Normas Técnicas na Construção Civil

A construção civil é atividade multidisciplinar com imensa gama de projetos, processos, sistemas, materiais e objetivos, tratando-se de indústria móvel, que se desloca em contraposição à indústria tradicional, imóvel e protegida por galpões contra as intempéries.

Sabendo-se que o principal insumo da construção civil é o terreno e que há variedade de formatos, topografias, solos, atmosferas e climas desse componente, é fácil se compreender a complexidade de padronização e normalização dessa indústria, mormente ocorrendo o mesmo com os demais insumos e com as finalidades de uso das edificações.

Tal complexidade impede que a normalização da construção civil seja generalizada e permanente, dificultando a elaboração e implantação dos regramentos. Porém, com a globalização, muitos sistemas construtivos e serviços correlatos estão sendo padronizados com relativo sucesso, podendo ser normalizados para atender ao tripé qualidade, segurança e desenvolvimento técnico.

Nesse sentido, o que se constata atualmente é o grande interesse da indústria da construção civil em aprimorar e desenvolver novas normas técnicas, exemplo da recente norma de desempenho NBR 15,575 e tantas outras da ABNTe IBAPE.

A tradicional atividade da perícia judicial de Engenharia também vem recebendo influências da globalização e ampliando sua área de atuação, motivo da necessidade de acompanhar o progresso, o que resultou na recente criação da Engenharia Diagnóstica.

Desta forma, para que haja a devida compatibilização do atual estágio da indústria da construção civil com as atividades das perícias e outras ferramentas da Engenharia Diagnóstica, é importante se estudar as normas vigentes e propor outras, visando a ordenar e atualizar essa imprescindível atividade.

Destaque-se, finalmente, que já há a aplicação das ferramentas diagnosticas como recurso para o aprimoramento da qualidade e segurança das construções e edificações, além do tradicional uso judicial. Esse é o principal motivo da criação de novas normas técnicas para a Engenharia Diagnóstica, proposto pelos autores no presente trabalho.

Engenharia Diagnóstica – Normas Técnicas? Conte com a W Lopes Engenharia para suas demandas.

 

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