Construtora em Nova Lima/MG

Necessitando de Construtora em Nova Lima/MG, BH ou região? Conte com uma construtora que conhece e aplica todas as diretrizes previstas nas normas técnicas. A W Lopes Engenharia Ltda. Conta com equipe profissional que irá atende-lo em suas demandas.

Saiba quais como se dá a correta execução das concretagens de lajes. É dessa maneira, preconizando as normas técnicas, que a nossa construtora atua para concretagem.

Concretagem de Lajes

Construtora em Nova Lima/MG – Condições para o início do Serviços

O concreto do pavimento inferior deve estar liberado a fim de assegurar que o carregamento da nova concretagem não comprometa a estrutura subjacente, atentando-se para o reescoramento dos pavimentos inferiores. As fôrmas têm de estar limpas, com desmoldante aplicado e eixos verificados, e a armadura, conferida, com espaçadores instalados. As juntas entre os painéis do soalho da laje precisam estar protegidas com fita de polipropileno de 5 cm de largura, para evitar escorrimento de nata. As proteções de periferia devem estar instaladas no perímetro da área a ser concretada (segundo as normas de segurança), de modo a garantir a segurança de vizinhos e operários da obra. Todos os equipamentos e o grupo de trabalho têm de estar apropriadamente dimensionados, considerando tempos de ciclo do transporte horizontal inferior, do transporte vertical e do transporte horizontal superior. Eventuais níveis de parada de concreto e a possibilidade de criação de juntas frias precisam estar definidos.

As áreas de acesso desde a descarga do concreto até o guincho serão delimitadas, desobstruídas e regularizadas. Além disso, os caminhos de acesso sobre as peças a serem concretadas devem estar planejados tendo em vista o posicionamento e o remanejamento, conforme a sequencia de lançamento do concreto. Data, horário, volume e intervalo entre caminhões precisam estar programados com o fornecedor de concreto, considerando o dimensionamento de equipes e equipamentos, o tempo de transporte interno no canteiro até o local de concretagem, os requisitos de projeto e o slump test. Para a definição do volume, é necessário adotar um arredondamento de 0,5m³. O controle tecnológico será programado prevendo-se um moldador para a obra e, se possível, um tecnólogo para acompanhamento da dosagem e controle dos caminhões na usina. As instalações elétricas e os equipamentos (vibradores, guincho, grua, etc.), inclusive os de reserva, devem ser testados. O acesso do vibrador tem de ser simulado, de forma a ter-se dimensionado o tamanho da agulha e do mangote.

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O abastecimento de água e energia no local precisa ser verificado e garantido. Os ganchos para fixação posterior de bandejas de proteção e amarração de torres de guincho, grua/ou tubulação de concreto bombeado necessitam estar colocados e os eletrodutos, conferidos e amarrados à armadura positiva da laje. Os ganchos para locação dos eixos da obra têm de estar posicionados e as fôrmas, niveladas e conferidas com o auxílio de um aparelho de nível a laser, posicionado em local estratégico de modo a abranger toda a área da laje, Em geral, recomenda-se que a posição do laser seja prevista junto de áreas mais rígidas e travadas da fôrma, como é o caso da caixa de escada e do poço do elevador. As taliscas estarão posicionadas nos locais previamente definidos no projeto de detalhamento da laje. Eles precisam obedecer a um espaçamento máximo de 2m entre si. Essa distância deriva do comprimento da régua de alumínio. O nível das taliscas será ajustado e conferido com o aparelho de nível laser. Na locação de taliscas, admite-se a tolerância de erro no posicionamento de até 15 cm em planta.

É necessário que os gabaritos para rebaixo de lajes estejam conferidos, bem como gabaritos para a locação de furos para as instalações. As áreas a ser concretadas devem estar protegidas de modo a impedir qualquer contaminação com barro ou outros detritos durante a concretagem. Em obras de difícil acesso, alocar um trabalhador devidamente instruído e aparelhado com colete refletor, cones e bandeirolas de sinalização, para organizar o balizamento do trânsito e a recepção dos caminhões. Nos dias de concretagem, posicionar cavaletes ou cones na entrada da obra para evitar o estacionamento de veículos, facilitando a manobra dos caminhões-betoneira. Planejar a concretagem de forma que o lançamento do concreto termine junto do acesso de saída da laje. As concretagens serão totalmente preparadas no dia anterior.

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Empresa de Engenharia Especializada

Empresa de Engenharia Especializada

 A Empresa Capacitada e a Especializada

Infelizmente, sabemos que a construção civil ainda possui muitos profissionais Informais, contratados diretamente para realização de supostas tarefas de menor responsabilidade. A norma não dá margem para a contratação de empresas sem a devida competência e responsável técnico para orientar as tarefas.

Ela define que a empresa capacitada trata-se de uma “organização ou pessoa que tenha recebido capacitação, orientação e responsabilidade de profissional habilitado que trabalhe sob responsabilidade de profissional habilitado […]”.

São suas incumbências:

  • Executar os serviços com técnica adequada, peças originais e equipamentos em conformidade com as normas técnicas e legislação, mantendo, no mínimo, o desempenho original do sistema;
  • Realizar os serviços conforme as normas vigentes de segurança e saúde dos prestadores de serviços;
  • Fornecer documentos que comprovem a realização dos serviços, como contratos, notas fiscais, garantias, certificados, etc.

Já a empresa especializada é a “organização ou profissional liberal que exerça função na qual são exigidos qualificação e competência específicas […]”. Igualmente, possuem um responsável técnico.

Dentre as incumbências da empresa:

  • Executar os serviços com técnica adequada, peças originais e equipamentos em conformidade com as normas técnicas e legislação, mantendo, no mínimo, o desempenho original do sistema;
  • Analisar a necessidade de técnicas específicas para o êxito do trabalho;
  • Verificar os projetos, orientações do Manual do Proprietário, Manual das Áreas Comuns e orientações do Manual do Fabricante do Equipamento;
  • Realizar os serviços conforme as normas vigentes de segurança e saúde dos prestadores de serviços;
  • Fornecer documentos que comprovem a realização dos serviços, como contratos, notas fiscais, garantias, certificados, ART/RRT, etc.

A empresa especializada possui competência técnica para execução de tarefas mais complexas do que a capacitada. A norma restringe às empresas especializadas a execução dos itens que podem interferir em outros sistemas e estabelece que elas devem apresentar ART/RRT sobre os trabalhos executados.

O proprietário pode apresentar os nomes e funções dos operários quando obtiver a autorização definitiva para início da obra, caso ainda não tenha definido a empresa. Esta necessidade preza também pela segurança do condomínio.

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Contratação das Empresas

Como em todas as áreas, a construção civil possui bons e maus profissionais, tanto na execução (pedreiros, serventes, mestre de obra, etc.) quanto no técnico (engenheiros, arquitetos, técnicos, etc.). Não são poucos os casos de empresas que abandonaram obras durante a vigência do contrato, deixaram para trás serviços mal executados ou simplesmente não retornaram para concluir após receber parte do pagamento.

Consulte os clientes anteriores, reclamações da empresa na internet, Procon e ações judiciais movidas contra a firma.

Para o proprietário evitar aborrecimentos durante a reforma é recomendável buscar o melhor custo-benefício, em detrimento das propostas mais baratas, por mais tentadoras que sejam. Dependendo do porte da reforma, priorize empresas que possuam capital para concluir cada etapa sem depender de adiantamentos,

A crescente exigência dos condomínios em relação aos laudos e acompanhamento das obras, bem como a existência de um plano para a reforma, por si já exige maior participação dos profissionais habilitados e empresas idôneas, reduzindo gradativamente o amadorismo e improviso tão comum das reformas no Brasil.

Todavia, mesmo empresas tradicionais podem ter problemas. Testemunhamos obras que foram abandonadas por empresas estabelecidas no mercado por motivos particulares (divórcio, por exemplo) e empresariais (como a dissolução da sociedade).

Contratar uma empresa tradicional indica que os riscos serão menores, porém, de forma alguma os elimina.

Uma empresa com saúde financeira frágil, que solicita constantemente adiantamentos gerando uma diferença entre executado X pago (recebe antes de executar o serviço), provavelmente terá dificuldades para concluir o serviço no preço acordado. O ideal é que os pagamentos acompanhem a conclusão dos serviços dentro do que foi contratado, de acordo com a boa técnica e normas aplicáveis. Sempre que realizar o pagamento, solicite o recibo.

A ausência de contrato escrito ainda é comum nas pequenas reformas. Formalizar os itens negociados na contratação impede esquecimentos ou frases como “isso não estava combinado” durante a obra.

O contrato deve conter a descrição minuciosa dos serviços, valores (preferencialmente separados por etapas), prazos para execução e forma de pagamento.

Se os materiais estiverem inclusos no serviço, deverão ser descritos. Evite termos genéricos, como “Porcelanato padrão Luxo” ou “Torneiras Cromadas”, expressões que podem abrir brecha para instalação de materiais inferiores ao previsto ou idealizado pelo proprietário – utilize a marca e o modelo, preferencialmente com o valor unitário.

Indicar e precificar as etapas de trabalho pode facilitar o entendimento em um eventual distrato, devido falhas, irregularidades, atrasos, desavenças ou qualquer outro motivo.

 

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Engenharia Diagnóstica – Normas Técnicas

Definição de Norma Técnica

Engenharia Diagnóstica – Normas Técnicas. Dentre as inúmeras definições de Norma Técnica obtidas nas literaturas especializadas e geradas pelas entidades especializadas, cabe transcrever aquela criada pelo principal organismo de normalização em todo mundo, a ISO – International Organization for Standardizatron (Guide 2:1956), onde norma técnica é definida como um documento, criado por consenso e aprovado por um organismo reconhecido, que fornece, por meto de usos comuns e repetidos, regras, diretrizes ou características das atividades ou de seus resultados, garantindo um nível excelente em um contexto dado”.

Evidenciando o elevado grau de internacionalização (ou globalização) das normas técnicas, a ABNT -Associação Brasileira de Normas Técnicas, apresenta definição muito similar a da ISO, como sendo “Documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido, que fornece, para uso comum e repetitivo, regras, diretrizes ou características para atividades ou seus resultados, visando a obtenção de um grau ótimo de ordenação em um dado contexto.”

Consoante afirma o atual superintendente do Comitê Brasileiro da Construção Civil (C802), o Engenheiro Carlos Alberto de Moraes Borges; “A normalização sistematiza o conhecimento, protege o consumidor em termos de segurança e qualidade dos produtos, gera desenvolvimento técnico e permite a criação de um mercado com concorrência saudável” o que permite também conceituar o seguinte;

Norma técnica é um documento que contém regramentos visando a ordenação para a qualidade, segurança e desenvolvimento técnico dos produtos em mercado com concorrência saudável.

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Histórico

Normalização no Mundo

0 surgimento das normas pode ser associado com as primeiras relações humanas de produção e comercialização através da linguagem escrita, regrando e uniformizando as medidas de tamanho, quantidade, forma e valor.

Estudos acadêmicos e publicações envolvendo o tema apontam que a efetiva origem da normalização ocorreu na Europa no século XIII, através da confecção de padrões oficiais em metal para as medidas de comprimento, peso e volume, possibilitando assim a primeira uniformização empregada nas relações produtivas e comerciais,

O primeiro registro sobre a criação de norma técnica nacional deve-se à Grã-Bretanha, através do Engineering Standarts Committe, fundado em 1901, precursor do BSI – British Standards Institution. Cronologicamente, pode-se afirmar que os primeiros países industrializados fundaram seus institutos de normalização por ocasião da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), disseminando pelos demais países em industrialização, ainda na Segunda Grande Guerra Mundial (1939-1945).

Percebe-se, portanto, evidente correlação entre a origem das normas técnicas e a Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra entre 1760 a 1850, através da produção de bens de consumo (em especial os têxteis) e a utilização da energia a vapor, movimento difundido entre 1350 a 1900 pela Europa (Bélgica, França, Alemanha, Itália), América (Estados Unidos) e Ásia (Japão e Rússia).

Desta forma, pode-se concluir que a origem das normas técnicas decorreu da necessidade de controlar a qualidade e introduzir a melhoria na produtividade das produções em série em todo o mundo, desde os primórdios até a atualidade, especial mente frente aos recentes mercados globalizados, facilitando o comércio internacional e desempenhando o papel de respeito e valorização do consumidor universal.

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Normalização no Brasil

No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas atua Como Fórum Nacional de Normalização condição dada através de resolução do CONMETRO, tornando a ABNT responsável pela coordenação da elaboração das normas técnicas brasileiras, assim como credenciadora das ONS (Organismos de Normalização Setorial), sendo a única representante no Brasil das entidades internacionais ISO (International Organization for Standardization), IEC (International Electrotechnícal Commission) e das entidades de normalização regional COPANT (Comissão Panamericana de Normas Técnicas) e a AMN (Associação Mercosul de Normalização).

Portanto, o surgimento da normalização no Brasil confunde-se com a própria fundação da ABNT, podendo ser resumido a partir do texto extraído da publicação “HISTÓRICO ABNT – 65 ANOS’

“O ponto de partida foi a Ia Reunião de Laboratórios de Ensaios de Materiais, realizada em 1937, com o objetivo de aprimorar pesquisas e consolidar novas tecnologias, Já em 1938 e 1939, ganhava força o idéia de se criar uma Entidade Nacional de Normalização, enfim concretizada um ano depois, com o nascimento da ABNT. A entidade cresceu e se projetou em âmbito Internacional. Participou ativamente da fundação da International Organization for Standardization (ISO) em 1947, sendo eleita paro compor o primeiro Conselho daquela instituição.

Em 1961, no Uruguai, foi a vez de a ABNT participar da criação da Camisa5o Pan-Americana de Normas Técnicas (COPANT), destinada a promover o desenvolvimento da normalização técnica e atividades afins em seus países membros, com o fim de promover seu desenvolvimento comercial, industrial, científico e tecnológico. A relação com o governo também foi sempre muito intensa. Em pleno processo de desenvolvimento industrial, gm 1962, a ABNT foi reconhecida por lei corno Órgão de Utilidade Pública.

Trinta anos depois, por meio da Resolução número 7 do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (CONME TRO), fez-se o reconhecimento da entidade como único Foro Nacional de Normalização. Em 1991, a ABNT ajudou a criara Comitê MerCosul de Normalização (CMN), com a finalidade de apoiar a integração e O concretização do mercado único, e buscar uma participação mais efetiva no mercado mundial. Nove anos depois, foi firmado convênio o Grupo Mercado Comi/w e o organismo passou a ser chamado de Associação Mercosul de Normalização (AMN), reconhecido como o Foro Regional de Normalização para o Mercosul. Na história da ABNT, porém, fiem lodo foi positivo.

A organização enfrentou um período de oitos e baixos, desde meados da década 1970 até o início da década de) 990, quando a ABNT, mesmo com o agravamento da conjuntura econômica nacional, teve a colaboração de seus associados para se manter estável. Em 1999, mergulhou novamente em uma profunda crise financeira, passando por um período pré-falimentar, que foi superado apenas a partir de 2003, quando uma nova postura administrativa foi adotada.”

Além da ABNT, outros organismos oficiais nacionais e institutos sem fins lucrativos ligados a setores produtivos da sociedade, igualmente regulam as atividades técnicas as quais representam, tais como a PETROBRAS, através da Comissão de Normalização Técnica – CONTEC (criada em 1966, responsável pela elaboração de normas técnicas adaptadas para a indústria de petróleo), a AGÊNCIA NACIONAL OE PETR0LEO, GAS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS – ANP (criada em 1998, responsável pela regulamentação das atividades da indústria do petróleo), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT (criada em 2001J, o INSTITUTO BRASILEIRO DE SIDERURGIA – IBS (criada em 1963, responsável pela normalização das atividades da siderurgia, o INSTITUTO BRASILEIRO DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS DE ENGENHARIA – IBAPE (criado em 1957) elabora normas técnicas relacionadas às atividades de perícias e avaliações e demais entidades reconhecidas pela sociedade e órgãos oficiais.

 

Tipos de Normas Técnicas

As normas técnicas, em especial as Normas Técnicas da ABNT, fixam as regras e procedimentos para todas as características que envolvem as diversas atividades produtivas, entre os quais os processos construtivos, industriais e mercantis, dentre elas, cabe destacar as seguintes classificações;

  • Normas Técnicas de Procedimento Fixam as exigências para a elaboração de serviços técnicos [projetos, cálculos), produtivos [obras, instalações), procedimentos de segurança (em obras, fábricas) etc.
  • Normas Técnicas de Desempenho Especificam os requisitos em função das exigências dos usuários (habitabilidade, segurança e sustentabilidade), independentemente das técnicas empregadas e dos materiais constituintes, sob específicas condições de exposição.
  • Normas Técnicas de Especificação Fixam as condições exigidas para a encomenda, produção, fabricação e recebimento de insumos ou produtos,
  • Normas Técnica s de Métodos de Ensaio Fixam e detalham as exigências técnicas para a realização dos ensaios que definem as características físicas ou químicas dos materiais ou produtos.
  • Normas Técnicas de Terminologia Especificam o vocabulário, objeto de um acordo comum, a ser utilizado em uma norma ou em uma série de normas, objetivando o entendimento técnico independentemente da língua.
  • Normas Técnicas de Padronização Fixam as condições para uniformização das características físicas e químicas dos insumos e produtos empregados nas atividades produtivas.
  • Normas Técnicas de Simbologia Fixam as convenções para os símbolos gráficos ou escritos para especificar para características técnicas dos elementos ou sistemas,
  • Normas Técnicas de Classificação Objetivam classificar de forma sistemática os insumos e produtos empregados nas atividades produtivas.

Além da classificação das normas de acordo com a utilização, as suas abrangências determinam níveis de normalização, de acordo:

  • Normas Técnicas Internacionais As normas internacionais visam a criar uma linguagem técnica compreensível independentemente da língua, padronizando as etapas ou características técnicas das atividades produtivas em todo o mundo.
  • Normas Técnicas Regionais As normas regionais objetivam unificar os procedimentos das atividades produtivas de uma determinada região do mundo, formada por países ou agrupando unidades continentais, a exemplo da Europa, América Latina e Ásia.
  • Normas Técnicas Nacionais As Normas nacionais visam a atender às necessidades das atividades produtivas voltadas exclusivamente para os mercados nacionais.
  • Normas Técnicas Setoriais ou de Empresas São normas voltadas a determinados segmentos do setor produtivo, a exemplo dos setores elétricos, petrolíferos e navais ou ainda criados para atender a empresas de porte, a exemplo da Petrobras.

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Normas Técnicas na atualidade

No rumo previsto e anunciado pela necessidade de uniformização dos setores produtivos, diversas entidades normatizadoras foram geradas, algumas com significativa repercussão internacional, responsáveis pela criação e estabelecimento de importantes normas técnicas, dentre as quais:

  • ISO – International Qrganízation for Standardization Fundado desde 1947, com sede em Genebra, Suíça, distribuído e congregando organismos de normalização nacionais em 161 países, é a maior organização não-governamental de normalização, atuante nos setores públicos e privados, tendo a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) como representante oficial no Brasil.
  • ANSI – American National Standarts Institute Nome adotado em 1961, pelo instituto com origem em 1916, quando o American Institute of Electrical Engineers (IEEE agora) convidou a American Society of Mechanical Engineers (ASME), a Sociedade Americana de Engenheiros Civis (ASCE), o American Institute of Mining and Metallurgical Engineers (AIME) e a American Society forTesting Materials (ASTM International hoje) para participarem na criação de um órgão independente de normas, visando a coordenar o desenvolvimento e aprovar normas de consenso nacional, constituindo assim uma entidade privada responsável pela normalização nos Estados Unidos.

  • BSI – British Standarts Institution Empresa multinacional, com sede no Reino Unido (Inglaterra), atua como provedor de serviços técnicos desde 1901, presente em mais de 86 países, desenvolvendo normas e serviços de certificação nacionais e internacionais, No Brasil, o BSI tem sua sede na cidade de São Paulo e possui escritórios e representações nas cidades de Selo Horizonte (MG), Caxias do Sul (RS), Curitiba (PR), Manaus (AM) e Salvador (BA).

  • DIN – Deutsches Institutfur Normung DIN foi fundada em 1917 como o “Normenausschuss der Deutschen Industrie (NADI)” ou seja, normas da Associação Alemã da Indústria – DIN. O Instituto Alemão de Normalização é uma organização privada, registrada como uma associação sem fins lucrativos. Os seus membros vêm de indústrias, associações, autoridades públicas, comércio do comércio e organizações de investigação. Por acordo com o Governo Federal
    alemão, OIN é reconhecido o corpo de normas nacionais que representa interesses alemães na Europa e os organismos internacionais de normalização.

  • JISC – Japanese Industrial Standarts Committee Organização criada dentro do Ministério da Economia, Comércio e Indústria, para a realização de deliberações sobre normalização industrial, baseado na Lei de Normalização Industria I. O JlSC também participa no padrão internacional de desenvolvimento com o único órgão representativo do Japão na ISO,

  • CEN – European Commitee for Standardization O Comitê Europeu de Normalização (CEN), equivalente ao ISO, é uma entidade formada por países da União Européia, de normatização voluntária, sendo um facilitador de negócios na Europa, eliminando as barreiras comerciais para a indústria europeia e os consumidores. Sua missão é promover a economia europeia no comércio mundial, o bem-estar dos cidadãos e do ambiente. Através dos seus serviços, oferece uma plataforma para o desenvolvimento de normas europeias e outras especificações técnicas. As normas possuem um estatuto único, uma vez que elas também são as normas nacionais em cada um dos seus 30 países membros.

  • AFNOR – Association Frariçaise de Normalisation Criada em 1026 e, portanto, atuante há mais de 80 anos no processo de regulamentação voluntária, atende atualmente aos seus clientes em 90 países. A AFNOR é uma entidade governamental francesa, integrante do Comitê Europeu de Padronização (CEN) e da Organização Internacional de Normatização (ISO), atuante nas áreas da normalização, certificação, qualidade, ensaios, metrologia, acompanhamento dos mercados e defesa do consumidor. Apoiado pelo governo e indústria francesa, AFNOR tem uma equipe multiprofissional, permitindo projetar e implementar programas adaptados para diferentes contextos e setores industriais.

 

  • INMETRO – instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial Atua como Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro}, responsável por verificar a observância das normas técnicas e legais, no que se refere às unidades de medida, métodos de medição, medidas materializadas, instrumentos de medição e produtos pré-medidos.

  • SINMETRO – Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial Entidade governamental responsável pela formulação e execução da política nacional de metrologia, normalização e certificação de qualidade de produtos industriais, formado por entidades nacionais públicas ou privadas.
  • CONMETRO – Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial Órgão normativo do SINMETRO, responsável por coordenar e supervisionar a política nacional de metrologia, normalização e certificação, assegurar a conformidade e a racionalização das unidades, estimular a normalização voluntária, estabelecer normas, fixar critérios e procedimentos para certificação, coordenar a participação nacional em atividades internacionais de metrologia, normalização e qualidade industrial.

OBS; Informações coletadas dos sites oficiais.

 

Normas Técnicas na Construção Civil

A construção civil é atividade multidisciplinar com imensa gama de projetos, processos, sistemas, materiais e objetivos, tratando-se de indústria móvel, que se desloca em contraposição à indústria tradicional, imóvel e protegida por galpões contra as intempéries.

Sabendo-se que o principal insumo da construção civil é o terreno e que há variedade de formatos, topografias, solos, atmosferas e climas desse componente, é fácil se compreender a complexidade de padronização e normalização dessa indústria, mormente ocorrendo o mesmo com os demais insumos e com as finalidades de uso das edificações.

Tal complexidade impede que a normalização da construção civil seja generalizada e permanente, dificultando a elaboração e implantação dos regramentos. Porém, com a globalização, muitos sistemas construtivos e serviços correlatos estão sendo padronizados com relativo sucesso, podendo ser normalizados para atender ao tripé qualidade, segurança e desenvolvimento técnico.

Nesse sentido, o que se constata atualmente é o grande interesse da indústria da construção civil em aprimorar e desenvolver novas normas técnicas, exemplo da recente norma de desempenho NBR 15,575 e tantas outras da ABNTe IBAPE.

A tradicional atividade da perícia judicial de Engenharia também vem recebendo influências da globalização e ampliando sua área de atuação, motivo da necessidade de acompanhar o progresso, o que resultou na recente criação da Engenharia Diagnóstica.

Desta forma, para que haja a devida compatibilização do atual estágio da indústria da construção civil com as atividades das perícias e outras ferramentas da Engenharia Diagnóstica, é importante se estudar as normas vigentes e propor outras, visando a ordenar e atualizar essa imprescindível atividade.

Destaque-se, finalmente, que já há a aplicação das ferramentas diagnosticas como recurso para o aprimoramento da qualidade e segurança das construções e edificações, além do tradicional uso judicial. Esse é o principal motivo da criação de novas normas técnicas para a Engenharia Diagnóstica, proposto pelos autores no presente trabalho.

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Laudo de Reforma em Nova Lima

Laudo de Reforma em Nova Lima

Laudo de Reforma em Nova Lima. As edificações são parte importante da sociedade humana desde que a civilização organizou-se. São intervenções na natureza para a utilização e transformação dos materiais disponíveis para atender às necessidades das pessoas de construir ambientes para residir e trabalhar protegidos e em segurança.

Acompanhando o crescimento na demanda por imóveis, decorrente do aumento da população e facilidade no acesso ao crédito, as reformas em apartamentos e escritórios novos ou antigos integram o mercado da construção civil. Infelizmente, ainda hoje, acidentes em edificações ocorrem por falta de conhecimento das interferências das obras nos sistemas, sinistros os quais poderiam ser evitados com o cumprimento das exigências legais e normas técnicas.

Com a publicação da ABNT NBR 16.280/2014, válida desde 18/04/2014, bem como atualizada em 2015, exigem-se atualmente procedimentos técnicos que objetivam a redução dos riscos inerentes às obras. Como define a norma, a reforma é a alteração na edificação para melhoria das condições de habitabilidade, uso e valorização – para deleite do proprietário. Ela não se refere à manutenção usual e necessária do imóvel.

Pela legislação pouco muda, uma vez que o condomínio e o síndico deveriam ser avisados sobre as reformas. No entanto, até a publicação da norma, havia pouco respaldo técnico para o controle dos serviços em andamento no prédio e o impedimento da entrada de operários e materiais sem a apresentação prévia e clara do escopo da reforma.

“As normas técnicas não são leis, mas, por força das leis, torna-se obrigatório seu cumprimento. Elas criam diretrizes para os procedimentos técnicos adequados”

As normas são conjuntos de diretrizes técnicas elaboradas por profissionais a partir de estudos, comissões, testes, ensaios, experiências, falhas e acertos. O Código Civil, por exemplo, não explica tecnicamente como uma estrutura de concreto armado deve ser executada, no entanto, devemos observar e cumprir com as normas técnicas aplicáveis, pois nelas você encontrará os requisitos para projeto e execução das estruturas.

Cabe lembrar que, na ocorrência de acidentes ou prejuízos a terceiros, o cumprimento das normas técnicas será apreciado pela perícia técnica e a Justiça tem demonstrado que elas são diretrizes importantes a serem consultadas.

Diferentemente de reformar o interior de uma casa, as modificações em apartamentos ou em conjuntos comerciais podem causar interferências negativas nos vizinhos e nas características originais do edifício.

Apenas a contratação de “bons pedreiros”, que se dizem ou podem ser experientes, não fornece a garantia de que a obra não causará prejuízo aos demais sistemas da edificação. As reformas podem envolver riscos desconhecidos e interferências negativas em diversos sistemas que constituem um prédio.

Mesmo intervenções simples, como a instalação de uma tomada em uma parede oposta, podem comprometer a estrutura de toda uma torre, a exemplo da Figura I tomada em um edifício em alvenaria autoportante.

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Casos como este são comuns, pois muitos proprietários desconhecem ou ignoram as características dessas construções, nas quais um longo rasgo horizontal m uma parede pode reduzir até 50% da resistência estrutural, ou seja, os coeficientes de segurança aplicados ao cálculo podem ir por água abaixo!

O profissional prudente seria categórico: o eletroduto deveria ser externo à parede estrutural para não reduzir a seção resistente. Do ponto de vista estético pode não ser a melhor alternativa, mas é a adequada para a manutenção das condições projetadas para a estrutura. Existem alternativas para esconder a tubulação, como embuti-Ias em sancas ou rebaixos em gesso – basta apresentá-Ias ao proprietário.

Apesar do direito de propriedade sobre a área privativa, o apartamento é parte constituinte da habitação coletiva. A integridade de um apartamento representa também a do prédio como um todo.

Ao consultarmos as convenções de condomínio, vamos compreender que nem tudo que compõe as unidades autônomas é de fato, proprietário seu. A exemplo do trecho da convenção seguinte, em que é citado que “são partes comuns, inalienáveis e indivisíveis, indissoluvelmente ligadas às unidades autônomas”: as fundações, paredes laterais, paredes mestras, colunas de sustentação, lajes, vigas, telhados, encanamentos, instalações até o ponto de intersecção às unidades e, “enfim, tudo o mais que for de uso comum pela própria natureza do serviço ou destinação”.

Exemplo de convenção de condomínio em que cita as “partes comuns, inalienáveis e indivisíveis, indissoluvelmente ligadas às unidades autônomas:

“de Registro de Imóveis da 1” Circunscrição desta Comarca.- Que, por esta escritura e na melhor forma de direito, resolvem instituir o regime de condomínio no referido prédio, motivo pelo qual estabelecem, de comum acordo, a presente Convenção de Condomínio a que ficará ele sujeito e doravante submetido. DO OBJETOArtigo 1º – O “EDIFÍCIO DONA CANDIDA”, construído no terreno acima descrito, fica submetido ao regime de condomínio, instituído pela Lei nº -4.591 de 16 de dezembro de 1.964.- Art. 2º – São partes comuns, inalienáveis e indivisíveis, indissoluvelmente ligadas às unidades autônomas do “EDIFÍCIO CANDIDA“: – a) o solo em que se acha o mesmo construído; b) as fundações, paredes laterais, paredes mestras, coluna de sustentação, lajes, vigas, telhados; c) os encanamentos de água, luz, força, esgotos, bem como as respectivas instalações até o ponto de interseção com as ligações de propriedade dos condôminos; d) as calhas condutoras de águas pluviais; e) o vestíbulo de entrada, os corredores, escadas, áreas e páteos internos; f) o teto; g) enfim, tudo o mais que for de uso comum pela própria natureza do serviço ou destinação.- Artirgo 3º – São partes de propriedade exclusiva de cada condomínio, de utilização exclusivamente residencial, a respectiva unidade autônoma indicada pela numeração própria, com as correspondentes frações ideais no terreno e nas partes comuns, a sabe:- APARTAMENTO nº1, localizado no pavimento térreo, do lado direito de quem da rua olha o prédio, com 137,13m² de área construída total, 102,76m² de área útil e fração ideal do solo de 16,335%; APARTAMENTO nº2, localizado no…”

O condomínio possui regulamentos internos e tem no síndico a imagem do “prefeito” dessa “minicidade”. Consoante o Código Civil, ele possui funções e deveres legais, dentre os quais zelar pela segurança dos condôminos.

Em reformas, a emissão de laudo prévio e registro das intervenções realizadas possibilitam o controle e histórico das alterações, algo que durante a vida útil do edifício reduzirá o risco de desastres decorrentes das reformas sucessivas sem parâmetros e acompanhamento técnico.

Assim sendo, como em uma cidade, é necessário regular as obras para evitar danos, abusos e risco de acidentes. Ao exigir o cumprimento da norma para reformas, os condôminos terão a tranquilidade de que as alterações em imóveis vizinhos serão acompanhadas por um profissional habilitado e mitigando os riscos à sua família ou ao seu patrimônio.

 

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Patologias das Estruturas – Perícia em Nova Lima

Patologias das Estruturas – Perícia em Nova Lima

  • O CONCEITO DE PATOLOGIA DAS ESTRUTURAS

Desde os primórdios da civilização que o homem tem se preocupado com a construção de estruturas adaptadas às suas necessidades, sejam elas habitacionais (casas e edifícios), laborais (escritórios, indústrias, silos, galpões, etc.), ou de infra-estrutura (pontes, cais, barragens, metrôs, aquedutos, etc.). Com isto, a humanidade acumulou um grande acervo cientifico ao longo dos séculos, o que permitiu o desenvolvimento da tecnologia da construção, abrangendo a concepção, o cálculo, a análise e o detalhamento das estruturas, a tecnologia de materiais e as respectivas técnicas construtivas.

O crescimento sempre acelerado da construção civil, em alguns países e épocas, provocou a necessidade de inovações que trouxeram, em si, a aceitação implícita de maiores riscos. Aceitos estes riscos, ainda que dentro de certos limites, posto que regulamentados das mais diversas formas, a progressão do desenvolvimento tecnológico aconteceu naturalmente, e, com ela, o aumento do conhecimento sobre estruturas e materiais, em particular através do estudo e análise dos erros acontecidos, que têm resultado em deterioração precoce ou em acidentes.

Apesar disto, e por ainda existirem sérias limitações ao livre desenvolvimento científico e tecnológico, além das ainda inevitáveis falhas involuntárias e casos de imperícia, tem sido constatado que algumas estruturas acabam por ter desempenho insatisfatório, se confrontadas com as finalidades a que se propunham. Este complexo conjunto de fatores gera o que é chamado de deterioração estrutural.

Objetivamente, as causas da deterioração podem ser as mais diversas, desde o envelhecimento “natural” da estrutura até os acidentes, e até mesmo a irresponsabilidade de alguns profissionais que optam pela utilização de materiais fora das especificações, na maioria das vezes por alegadas razões econômicas. A soma de tantos fatores pode levar a que se considere estar-se a viver uma época de grandes preocupações, pois embora se possa argumentar com a tese de que tais problemas tenham nascido com o próprio ato de construir, é certo que nas primeiras construções tais questões não se revestiam de caráter sistemático, ficando restritas a alguns poucos problemas ocasionais.

Sabe-se que um dos critérios diretos para a determinação da necessidade ou não de revisão de qualquer processo de produção é a quantidade de produtos que são rejeitados, ou aceitos sob condições, ou ainda com baixo desempenho. Tais considerações, aplicadas à Engenharia de Estruturas e associadas à análise de todos os fatos expostos, implicaram, dentro dos meios técnicos, necessidade de se promover a indispensável alteração de métodos, a começar pela sistematização dos conhecimentos nesta área, apontando, então, para o desenvolvimento de um novo campo, cujo objetivo é abordar, de maneira científica, o comportamento e os problemas das estruturas.

Designa-se genericamente por PATOLOGIA DAS ESTRUTURAS esse novo campo da Engenharia das Construções que se ocupa do estudo das origens, formas de manifestação, conseqüências e mecanismos de ocorrência das falhas e dos sistemas de degradação das estruturas. No entanto, a Patologia das Estruturas não é apenas um novo campo no aspecto da identificação e conhecimento das anomalias, mas também no que se refere à concepção e ao projeto das estruturas, e, mais amplamente, à própria formação do engenheiro civil.

O que ocorre é que todo o aprendizado da engenharia de estruturas tem sido feito, em nível de projeto e execução, pela abordagem das estruturas a serem construídas. Assim, a necessidade de reabilitar e manter estruturas existentes, ditada por razões tão diversas quanto as de fundo econômico, social, patrimonial ou histórico, está criando uma nova escola no que respeita à concepção e ao projeto estrutural, em que a avaliação do que já existe, em termos de capacidade de desempenho futuro (segurança, servicibilidade e vida útil), tornou-se um dado fundamental.

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A novidade destas questões e a velocidade com que perguntas ainda mais novas são freqüentemente colocadas, inclusive com dados tirados de estruturas ainda bastante jovens, assim como a conhecida e variadíssima gama de causas e conseqüências para os desempenhos insatisfatórios das construções, levam à necessidade do estabelecimento da mais adequada sistematização dos conhecimentos nesta área, para que, efetivamente, venha a ser alcançado o objetivo básico, qual seja, o de abordar, de maneira científica, a problemática do comportamento estrutural ao longo do tempo, isto é, desde a concepção até a manutenção da estrutura, com o necessário enfoque sobre as etapas de projeto e construção.

Esta sistematização proposta para o estudo da Patologia das Estruturas levará os problemas patológicos a serem classificados como simples, cujo diagnóstico e profilaxia são evidentes, e complexos, que exigem uma análise individualizada e pormenorizada. Os problemas patológicos simples são os que admitem padronização, podendo ser resolvidos sem que o profissional responsável tenha obrigatoriamente conhecimentos altamente especializados. Já os problemas patológicos complexos não convivem com mecanismos de inspeção convencionais e esquemas rotineiros de manutenção, obrigando a uma análise pormenorizada e individualizada do problema, sendo então necessários profundos conhecimentos de Patologia das Estruturas.

Embora muita coisa ainda precise ser estudada, por se tratar de um campo muito vasto e interdisciplinar, os conhecimentos relacionados à Patologia das Estruturas têm avançado ao longo do tempo, com especial ênfase nos últimos 20 anos, não só como resultado das lições emanadas do dia-a-dia das construções, mas também pela justificação científica alcançada por pesquisas realizadas em diversas instituições e universidades nacionais e estrangeiras.

Assim sendo, os conceitos modernos implicam a consideração de que uma obra de Engenharia não estará apenas relacionada ao seu usuário direto, mas também à coletividade na qual se insere e, assim, às exigências desta coletividade (satisfação da clientela) com relação à obra, que devem ser plenamente atendidas, quer sejam de natureza programática, quer sejam exigências essenciais de construção.

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No entanto, as necessidades do usuário quanto ao conforto, e, na grande maioria dos casos, quanto à durabilidade das estruturas, têm sido menos consideradas, porque não são tão facilmente mensuráveis os prejuízos conseqüentemente ocasionados, assim como por não existirem critérios normativos suficientemente elaborados e difundidos, e, finalmente, porque a pesquisa sobre estes aspectos ainda não é tão intensa. Da mesma forma, os conceitos de qualidade da construção e de garantia desta qualidade são sérias questões a carecer de análise mais atualizada, assim como, e em especial, a segurança estrutural.

Esta, em particular, por estar diretamente relacionada à pressão que a opinião pública exerce e aos riscos de enormes prejuízos humanos e materiais. Assim, vamos aqui, inicialmente, analisar a conceituação de modelo, cujo estabelecimento é o primeiro passo que o engenheiro estrutural dá ao projetar uma estrutura, já que a concepção de uma estrutura e o seu comportamento diante de solicitações mecânicas (carregamentos estáticos e dinâmicos) ou decorrentes da natureza (temperatura, sismos, corrosão, desgaste, etc.), e, conseqüentemente, o estabelecimento dos critérios de segurança, começam pela modelização da estrutura.

Um modelo é definido pelo conjunto de hipóteses que idealizam os diversos aspectos relevantes para o equacionamento e a solução do problema em questão. A escolha dos modelos, no campo da engenharia civil, depende mais da sua utilidade do que da sua “exatidão”. Os valores a serem considerados na escolha de um modelo podem ser de três tipos: de coerência lógica (valorização sintática), de poder descritivo (valorização semântica) c de utilidade prática (valorização pragmática). Do ponto de vista da coerência lógica, ou da valorização sintática, os modelos são encarados como teorias que relacionam um conjunto de proposições a um conjunto de hipóteses, sendo sintaticamente correto quando esse relacionamento obedece às regras da matemática ou da lógica.

O poder descritivo de um modelo, ou seja, sua valorização semântica, envolve as correspondências entre as variáveis do modelo e os aspectos da realidade que ele pretende descrever. Assim, necessariamente, o desenvolvimento desta valorização deve ser feito pela experimentação. Por fim, a valorização pragmática de um modelo relaciona-se à sua utilidade prática no apoio à tomada de decisões.

Desta forma, a modelização, em última instância, é que deverá definir a estrutura e os materiais a utilizar, e fatores das mais diversas ordens (recursos computacionais, custos da análise e da construção, tempo de análise e de construção, fronteiras do conhecimento tecnológico, etc.) influem decisivamente na elaboração do modelo e, conseqüentemente, na segurança da estrutura que este irá representar. Um modelo mal elaborado levará sempre ao desperdício, por um lado, ou à falta de segurança, por outro. Paralelamente à evolução da modelização estrutural, mas também contribuindo para esta, e em função da maior disponibilidade de meios computacionais e das técnicas de análise, os problemas relativos ao desempenho insatisfatório das estruturas, e à Patologia das Estruturas, como um todo, começam também a ser mais bem entendidos, por passarem a se situar dentro do contexto global da construção, não mais sendo deixados apenas para análises particulares, como se fossem defeitos eventuais, fazendo com que a Engenharia Estrutural trabalhe também na criação de uma metodologia capaz de avaliar melhor estas questões.

A Patologia das Estruturas está, desta forma, iniciando seu caminho pelo cadastramento da situação existente e pelo estudo detalhado de alguns casos de sintomas patológicos. Para o seu maior desenvolvimento, é imperativa a homogeneização de conceitos e métodos, de forma que os conhecimentos sobre esta área tão vasta e ainda pouco explorada possam ser aprimorados.

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Construtora em Nova Lima

Construtora em Nova Lima

O concreto estrutural pode ser misturado dos seguintes modos:

  • Manualmente. Boa parte da população brasileira vive em casas em que o concreto estrutural foi misturado manualmente.
  • Em betoneira fixa (estacionária) da obra
  • Nas centrais. Ou seja, pode ser comprado de centrais de concreto e transportado por caminhão-betoneira, solução muito usada para obras de edificação de porte médio e grande a partir dos anos 70.

Analisemos cada caso a seguir:

Concreto misturado manualmente – este só é aceitável para pequenas obras pois a produção é limitada. A qualidade desse concreto preocupa, pois é difícil (mas não impossível) fazer seu controle. A realidade mostra, entretanto, por incrível que pareça, que boa parte da população brasileira mora em simples edificações com estrutura de concreto armado, misturado manualmente.

Concreto misturado em betoneira fixa (denominada estacionária) – algumas construtoras, oir razões econômicas ou por falta de concreteiras nas imediações preferem produzir o concreto na própria obra. Se a dosagem do concreto for criteriosa, e com as devidas precauções, pode-se produzir um concreto correto. Lembremos que até os anos 70, quase todos os prédios existentes no país foram construídos com concreto produzido na obra.

Concreto dosado em central – é a solução moderna e tende a dominar todo o mercado. A ABNT tem uma norma específica para essa solução tecnológica, que é a norma NBR 7212.

A especificação técnica da compra desse concreto, produzido na obra, determina:

  • o fck que o concreto deve atender;
  • sua plasticidade pela medida do slump do concreto;
  • o limite da relação água/cimento.

Se o concreto é dosado em central, isso não significa que teremos de obrigatoriamente usar caminhões de concreto de terceiros. Em grandes obras, podemos ter concreto dosado em central dentro da obra. A central de concreto pode ser operada pela construtora terceirizada.

A maioria das centrais de concreto, que construíram nossas barragens hidrelétricas, foram de centrais de concreto das construtoras.

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Construtora para Concretagem em Nova Lima

Necessitando de Construtora para Concretagem em Nova Lima, BH ou região? Conte com uma construtora que conhece e aplica todas as diretrizes previstas nas normas técnicas. A W Lopes Engenharia Ltda. Conta com equipe profissional que irá atende-lo em suas demandas.

Saiba quais como se dá a correta execução das concretagens de lajes. É dessa maneira, preconizando as normas técnicas, que a nossa construtora atua para concretagem.

Concretagem de Lajes

Construtora para Concretagem em Nova Lima – Condições para o início do Serviços

O concreto do pavimento inferior deve estar liberado a fim de assegurar que o carregamento da nova concretagem não comprometa a estrutura subjacente, atentando-se para o reescoramento dos pavimentos inferiores. As fôrmas têm de estar limpas, com desmoldante aplicado e eixos verificados, e a armadura, conferida, com espaçadores instalados. As juntas entre os painéis do soalho da laje precisam estar protegidas com fita de polipropileno de 5 cm de largura, para evitar escorrimento de nata. As proteções de periferia devem estar instaladas no perímetro da área a ser concretada (segundo as normas de segurança), de modo a garantir a segurança de vizinhos e operários da obra. Todos os equipamentos e o grupo de trabalho têm de estar apropriadamente dimensionados, considerando tempos de ciclo do transporte horizontal inferior, do transporte vertical e do transporte horizontal superior. Eventuais níveis de parada de concreto e a possibilidade de criação de juntas frias precisam estar definidos.

As áreas de acesso desde a descarga do concreto até o guincho serão delimitadas, desobstruídas e regularizadas. Além disso, os caminhos de acesso sobre as peças a serem concretadas devem estar planejados tendo em vista o posicionamento e o remanejamento, conforme a sequencia de lançamento do concreto. Data, horário, volume e intervalo entre caminhões precisam estar programados com o fornecedor de concreto, considerando o dimensionamento de equipes e equipamentos, o tempo de transporte interno no canteiro até o local de concretagem, os requisitos de projeto e o slump test. Para a definição do volume, é necessário adotar um arredondamento de 0,5m³. O controle tecnológico será programado prevendo-se um moldador para a obra e, se possível, um tecnólogo para acompanhamento da dosagem e controle dos caminhões na usina. As instalações elétricas e os equipamentos (vibradores, guincho, grua, etc.), inclusive os de reserva, devem ser testados. O acesso do vibrador tem de ser simulado, de forma a ter-se dimensionado o tamanho da agulha e do mangote.

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O abastecimento de água e energia no local precisa ser verificado e garantido. Os ganchos para fixação posterior de bandejas de proteção e amarração de torres de guincho, grua/ou tubulação de concreto bombeado necessitam estar colocados e os eletrodutos, conferidos e amarrados à armadura positiva da laje. Os ganchos para locação dos eixos da obra têm de estar posicionados e as fôrmas, niveladas e conferidas com o auxílio de um aparelho de nível a laser, posicionado em local estratégico de modo a abranger toda a área da laje, Em geral, recomenda-se que a posição do laser seja prevista junto de áreas mais rígidas e travadas da fôrma, como é o caso da caixa de escada e do poço do elevador. As taliscas estarão posicionadas nos locais previamente definidos no projeto de detalhamento da laje. Eles precisam obedecer a um espaçamento máximo de 2m entre si. Essa distância deriva do comprimento da régua de alumínio. O nível das taliscas será ajustado e conferido com o aparelho de nível laser. Na locação de taliscas, admite-se a tolerância de erro no posicionamento de até 15 cm em planta.

É necessário que os gabaritos para rebaixo de lajes estejam conferidos, bem como gabaritos para a locação de furos para as instalações. As áreas a ser concretadas devem estar protegidas de modo a impedir qualquer contaminação com barro ou outros detritos durante a concretagem. Em obras de difícil acesso, alocar um trabalhador devidamente instruído e aparelhado com colete refletor, cones e bandeirolas de sinalização, para organizar o balizamento do trânsito e a recepção dos caminhões. Nos dias de concretagem, posicionar cavaletes ou cones na entrada da obra para evitar o estacionamento de veículos, facilitando a manobra dos caminhões-betoneira. Planejar a concretagem de forma que o lançamento do concreto termine junto do acesso de saída da laje. As concretagens serão totalmente preparadas no dia anterior.

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