Escritório de Engenharia

Escritório de Engenharia. Apreciar a arquitetura e a tecnologia de construção é um hábito de muitas pessoas. Alguns chegam a levar esse entusiasmo a outro nível e preferem trabalhar nessa área.

É o caso dos engenheiros civis, profissionais que constroem monumentos, edifícios, casas, etc.

Você ira entender o que faz um Engenharia Civil e também como se preparar pra atuar na área. Continue por aqui e descubra mais sobre a profissão!

Como funciona um escritório de Engenharia Civil?

Ao pensar num escritório de Engenharia Civil, é comum logo o associar à arquitetura. Realmente, os dois são superimportantes pra ter um projeto bem-sucedido na construção, mas o trabalho deles é bem diferente.

Enquanto o arquiteto desenha o projeto, cuida de toda a questão do paisagismo, urbanismo e design, o engenheiro civil é o profissional que não só faz os cálculos relativos à execução do projeto, mas também o tira do papel.

Quando a gente fala de trabalhar num escritório de Engenharia Civil, não deve limitar a atuação apenas à construção. Existem muitas outras tarefas a serem desenvolvidas nesse ambiente, entre as quais temos:

  • estudos de viabilidade, que avaliam se um determinado empreendimento vale a pena;
  • elaboração de projetos, pareceres, laudos, documentos técnicos e outros;
  • documentação processual que vai do despacho ao memorando;
  • processos licitatórios.

Essas tarefas são aplicadas desde o levantamento de uma residência até a pavimentação de vias e concepção de pontes. Logo, o engenheiro é fundamental em todos os processos que envolvem a construção.

As partes técnicas, assinatura de laudos e validação de construção ficam sob responsabilidade de um profissional já graduado. Por sua vez, a rotina de um estagiário é voltada pra ajudar na criação de projetos, elaboração de plantas, acompanhamento das obras junto dos profissionais e confecção de relatórios.

Como montar um escritório?

Como a gente viu, o trabalho de um profissional da área envolve várias funções, ainda mais em um escritório de Engenharia Civil.

Esse é seu objetivo também? Então, vem com a gente entender tudo sobre Engenharia Civil e como montar seu escritório!

Viabilidade da ideia

A primeira coisa é considerar a ideia de ter um escritório. O que isso significa? Além da função de engenheiro, você vai ter que trabalhar também a parte administrativa. Mesmo que existam pessoas pra cuidar disso, o dono deve saber gerenciar o negócio.

Ter um plano estratégico é fundamental para o sucesso do escritório. Da motivação, passando pela atividade, público-alvo, concorrência até o dinheiro disponível para o investimento inicial, tudo deve ser detalhado no plano.

Sobre a questão do dinheiro, vale a pena começar com cuidado, contar com o auxílio de um contador. No início, pode ser que os projetos demorem mais a vir. Por conta disso, ter um fluxo de caixa é fundamental pra manter as operações.

Aspectos técnicos

Depois de testar que os recursos financeiros e a própria ideia do escritório estão compatíveis com a realidade, é hora de se preocupar com as questões mais técnicas. E o que isso significa? Olhar pra todos os itens necessários pra montar a estrutura física.

Local, móveis, certificados, regime tributário, materiais, profissionais… São muito itens a serem checados. Nesse cenário, é interessante fazer uma lista do que vai ser essencial num primeiro momento. Aqui também entra a formalização do escritório que envolve algumas burocracias. É necessário checar na Prefeitura e em órgãos competentes quais os procedimentos pra obter a autorização para o funcionamento.

Time de profissionais

qualificação da equipe de profissionais que vai atuar no escritório de Engenharia Civil também conta muito no processo de abertura. Mais do que técnica, os profissionais precisam ser proativos e comprometidos com o sucesso da empresa.

Num primeiro momento, os desafios serão maiores, justamente pela empresa estar no início. Então, quanto mais alinhada a equipe estiver, melhores os resultados de negócio.

Diferenciais

Com tantos escritórios no mercado, é preciso encontrar diferenciais pra poder se destacar. É isso que vai te manter em evidência perante a concorrência. Sendo assim, antes dessa definição, faça uma pesquisa pra entender o que o mercado exige e como atender essa demanda de maneira eficaz.

A partir disso, trabalhe em cima do que vai ser oferecido pelo escritório. Qualidade do atendimento, projetos exclusivos, experiências dos profissionais: tudo isso faz diferença na hora que um cliente escolher o seu serviço.

Como se preparar pra atuar?

Seja qual for a sua função, se dono ou funcionário do escritório de Engenharia Civil, é necessário estar preparado pra atuar profissionalmente. A primeira coisa é buscar uma graduação de qualidade, que tenha alinhada teoria e prática, ofereça todo o suporte pra sua formação.

Oferecido nas modalidades de ensino presencial e semipresencial, o curso de Engenharia Civil te capacita pra projetar, construir e realizar a manutenção nos diferentes tipos de estruturas prediais. Tudo isso por meio de uma metodologia moderna e antenada à inteligência na hora de conceber espaços confortáveis.

Além de um curso de qualidade, você precisa ter um perfil lógico e analítico, porque vai ter várias matérias ligadas à área da Matemática e da Física. Também deve desenvolver habilidades pra lidar com as pessoas, já que é uma das suas principais tarefas, principalmente em obras. Todos precisam cumprir prazos e manter um padrão alto de qualidade do trabalho, né?

De maneira geral, o mercado da construção civil está ligado à economia do país. Por isso, quanto maior o poder aquisitivo da população, melhor para o setor. O salário em Engenharia Civil gira em torno de R$ 7.529,14, pra uma jornada de trabalho semanal de 41 horas.

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Via: Pitágoras e Blog Engenharia

Construtora para execução de Casas Residenciais

Procurando uma Construtora para execução de Casas Residenciais ? Isto envolve projetos complexos, envolvendo várias atividades inter-relacionadas e interdependentes que devem ser realizadas ao longo da obra. Mas aqui na W Lopes com quase 30 anos no mercado, sempre trazendo segurança e conforto para nossos clientes.

Ao trabalhar de forma gradativa, a construção civil necessita utilizar diversos recursos, como mão de obra, materiais e equipamentos, e, se utilizada de forma adequada, pode garantir a qualidade do processo e, o mais importante, pode atualizar as unidades residenciais.

O desafio é chegar a um plano completo: estimar custos, gerenciar riscos e concluí-los no prazo para garantir uma qualidade realista. Produtos imobiliários e satisfação do cliente.

Diante do conjunto de desafios, é fundamental também que a incorporadora foque seus esforços na execução de um planejamento de obra detalhado para Construção de Casas Residenciais, com a descrição das ações de cada etapa da obra. Além de planejar, promover o engajamento da equipe, na Construção Civil passo a passo, também deve ser prioridade dos gestores. Quando a equipe acredita no projeto do empreendimento, o trabalho flui melhor e as entregas tendem a ser feitas, cada vez mais, com uma qualidade superior.

Na Construção Civil passo a passo, o planejamento e o gerenciamento devem ser conduzidos sempre pelos gestores em parceria com os profissionais envolvidos. No planejamento, com a definição de objetivos e metas é possível projetar o futuro, ou seja, a conclusão do empreendimento. Já o gerenciamento é a concretização dos objetivos e das metas, ou seja, é a rotina, o presente, gerenciado na construtora. Conheça a seguir as etapas da Construção Civil passo a passo que devem ser executadas pela sua equipe.

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Planejamento

A Construção Civil passo a passo envolve várias etapas que pautam o trabalho da equipe envolvida e garantem a previsão e execução de todas as ações e tarefas necessárias para a entrega da obra. Uma das fases prioritárias, que visa garantir a melhor qualidade e o menor custo, é o planejamento. Na Construção Civil passo a passo, o planejamento ganha destaque porque permite à construtora gerenciar cada obra, desde a elaboração dos primeiros projetos, passando por uma execução tranquila e segura, e, ao fim, garantindo lucros para o negócio e satisfação para o cliente.

O planejamento, na Construção Civil para  Casas Residenciais em, passo a passo, exige a organização para a execução, incluindo a elaboração do orçamento e a programação da obra. Quando a construtora investe em planejamento, além de evitar problemas relacionados às questões de recursos – tempo e dinheiro –, sua equipe consegue prever possíveis imprevistos, antevendo soluções ou desenhando os planos B e C. Dessa forma, problemas surgidos no decorrer do desenvolvimento da obra podem ser solucionados em tempo, de modo que o cronograma seja mantido. Só com planejamento, na Construção Civil passo a passo  é possível agir rápido para que todos os prazos pré-estabelecidos sejam cumpridos tal como acordado inicialmente, atendendo à demanda, e, principalmente, à expectativa dos clientes.

Pode-se destacar três tipos básicos de planejamento, elencados a seguir: curto, médio e longo prazo.

  •  Longo prazo: fornece uma visão macro e permite visualizar as principais necessidades da obra. Ao aplicar este método, torna-se possível evitar alguns contratempos na execução como também se precaver de problemas financeiros. Uma das vantagens é a possibilidade de observar melhor o custo global da obra.
  •   Médio prazo: este não permite prever possíveis problemas. Na Construção Civil passo a passo, é mais usado para readequar as diretrizes do planejamento de longo prazo sempre que necessário.
  •    Curto prazo: aqui praticamente não se trata de futuro.  Quando a obra já está em andamento, novos planos – mais simples –, precisam ser feitos. É preciso, por exemplo, fazer esquematizações das atividades mensais, semanais ou até mesmo diárias, para garantir o controle direto do andamento da obra.

A Construção Civil de Casas Residenciais envolve diferentes variáveis e se desenvolve em um cenário muito dinâmico. Por isso, o planejamento da obra é tão importante. Quando a equipe faz um planejamento adequado ele contém vários dos principais aspectos de gestão da obra, tais como orçamento, compras, gestão de pessoas, comunicação, gestão de riscos etc. Na Construção Civil passo a passo, cada aspecto do planejamento integra um conjunto de ações e estratégias indispensáveis para a execução da obra e o sucesso da construtora.

Qualquer erro no planejamento pode levar à consequências sérias para o sucesso do empreendimento e, claro, para a construtora. Da mesma forma, na execução, um descuido em uma tarefa pode comprometer todo o fluxo, implicando, por exemplo, em atrasos e desperdícios Na Construção de Casas Residenciais, planejamento de obra é sinônimo de sucesso para a construtora e satisfação garantida para clientes investidores.

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Viabilidade econômica

Um dos itens centrais do planejamento, sem dúvida, é o estudo de viabilidade econômica do empreendimento. Antes de começar, é preciso saber, ao certo, qual o montante exato será investido, bem como identificar as variáveis que podem influenciar a viabilidade em estudo.

Na Construção Civil de Casas Residenciais, a elaboração de um estudo abrangente e realista é muito importante porque, afinal, é reveladora. É o estudo de viabilidade econômica que permite a equipe de gestores detectar os projetos rentáveis para, somente depois, dar o aval para o início das obras. Depois de classificar os projetos rentáveis e os não rentáveis, a equipe da construtora pode focar no planejamento definitivo e, depois, na edificação da construção. Para a Construção Civil  passo a passo, a lógica é simples: o estudo de viabilidade econômica indica que só merece investimento o empreendimento que irá trazer retorno.

Orçamento de obra

Um dos aspectos mais importantes do projeto do empreendimento é o orçamento de obra. Mais do que necessário, o orçamento é uma ferramenta valiosa porque contribui para a compreensão das questões econômicas e pauta a programação e o cronograma das atividades.

Para que o orçamento seja viável do ponto de vista técnico e, sobretudo, coerente com a realidade da construtora e o valor do investimento, é importante que o orçamentista conheça e domine alguns aspectos como, por exemplo, o consumo de materiais em cada serviço, a quantidade de mão de obra, as leis trabalhistas sobre o custo da mão de obra, o tempo de uso dos equipamentos, os custos financeiros decorrentes, os custos administrativos (indiretos), a carga tributária que irá pesar sobre os serviços.

Além disso, na Construção Civil de Casas Residenciais, o orçamento requer conhecimento da realidade do mercado, das variáveis regionais e locais, dos métodos construtivos, dos tipos de gerenciamento da obra, considerando também a possibilidade de ocorrência de fenômenos climáticos que venham a interferir nos custos da obra, entre outros aspectos.

Planilha de orçamento de obra

É o documento no qual são registradas todas as operações de cálculos e discriminados todos os serviços que serão executados da obra. Na Construção Civil de Casas Residenciais, as planilhas são usadas para o registro das quantidades de cada serviço e seus custos/preços. Os modelos mais detalhados de planilhas de orçamento de obra separam os custos/preços da mão de obra, dos materiais e equipamentos. Uma planilha deve ter as seguintes informações:

  • Na abertura: logotipo da construtora; identificação da obra; área construída; local; e cliente.
  • No encerramento: custo ou preço final; data; assinatura do autor do orçamento; nome do responsável técnico (autor); número do CREA/UF.

A elaboração de qualquer orçamento exige o conhecimento de Especificações Técnicas, ou seja, informações relativas ao empreendimento do projeto. Assim, na Construção Civil passo a passo é possível fazer com que a previsão de custos seja coerente com a realidade. As especificações técnicas são formadas pelos seguintes elementos: projeto arquitetônico; projetos complementares: estrutural; elétrico; hidrossanitário; telefônico; prevenção contra incêndios; infraestrutura; e, por fim, memorial descritivo.

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Elaboração de Projetos

A construção do projeto do empreendimento é importantíssima, mas tão importante quanto, senão mais, é a elaboração dos projetos complementares que o compõem. É impossível, por exemplo, seguir adiante com a obra sem ter em mãos o projeto estrutural. Da mesma forma, na Construção Civil de Casas Residenciais, seria muito difícil pensar em alternativas de aproveitamento de água sem ter o projeto hidrossanitário completo. A verdade é que todos os projetos se completam, formando um só e norteando toda a equipe envolvida, desde o gerente de projeto e o engenheiro de custos até o gerente de relacionamento e a equipe de assistência técnica.

Projeto arquitetônico

Este projeto é a materialização da ideia, do espaço imaginado. É a representação do conceito do projeto. A partir dele é possível estudar a melhor maneira de atender às necessidades dos usuários e a melhor forma de resolver todos os problemas envolvidos nesse processo. O projeto arquitetônico, na Construção Civil passo a passo, é feito, basicamente, em cinco etapas:

  • Levantamento de dados: são avaliadas as principais características do terreno e entorno, enquanto o cliente indica seus objetivos e necessidades.
  • Estudo preliminar: é possível fazer um estudo dos dados levantados e, com base neles, desenhar um esboço inicial do projeto, dando início a elaboração da planta com o aval do cliente.
  • Anteprojetoé hora de definir as dimensões e características da obra, com a criação do projeto contendo a planta-baixa de cada pavimento e as informações de cada ambiente, pilares, cálculo das áreas, entre outras especificações. Na Construção Civil passo a passo é preciso definir volumetria, estrutura, planta de cobertura e instalações gerais.
  • Projeto legal: este deve ser configurado de acordo com as normas indicadas pelos órgãos competentes para, na sequência, ser aprovado pela prefeitura municipal da cidade.
  • Projeto executivo: este é o desenvolvimento detalhado do anteprojeto, com a inclusão dos projetos complementares (elétrico, hidráulico, estrutural, telefônico etc) e demais dados necessários para a execução correta da obra, conforme o detalhamento do projeto.

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 Projeto Estrutural

É este projeto que determina os elementos estruturais (fundação, pilares, vigas ou alvenaria estrutural e lajes) que alicerçam e sustentam a edificação, transmitindo suas cargas acidentais e permanentes ao solo. Com a análise do projeto arquitetônico e o estudo das características do solo é possível definir o tipo de sistema estrutural mais adequado para a obra, pensando em atender às necessidades e expectativas do cliente.

Na Construção Civil passo a passo, para a elaboração de um projeto estrutural,  cinco etapas devem cumpridas:

  • Visita ao local da obra para análise das características do terreno e vizinhança;

  •  Escolha do sistema estrutural;

  •  Definição das posições e dimensionamento dos elementos estruturais;

  •  Cálculo da estrutura;

  •  Elaboração do projeto com o detalhamento dos elementos estruturais.

Pode-se dizer que o projeto estrutural é formado pelo tripé segurança, economia e durabilidade, tendo como base o conceito de sustentabilidade. Quando um destes aspectos não é contemplado, o projeto estrutural perde sua característica principal e o seu objetivo.

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Projeto Hidráulico

Este projeto indica a posição e o diâmetro das tubulações, caixas de inspeção, e demais componentes do sistema hidraúlico, seguindo as normas aplicáveis. Aliado ao uso de bons materiais e à aplicação correta deste na Construção Civil de Casas Residenciais, o projeto hidráulico permite a economia de tempo e dinheiro, evita erros de montagem e, sobretudo, garante o funcionamento dos sistemas por mais tempo. Na Construção Civil passo a passo, o projeto hidráulico deve conter o detalhamento dos sistemas referentes às redes de água fria, água quente, esgoto, águas pluviais e reutilização da água.

Projeto Elétrico

A descrição detalhada da instalação elétrica constitui esse projeto que deve suprir a necessidade do cliente em cumprimento às normas vigentes. O projeto deve indicar a localização dos pontos de utilização da energia elétrica, comandos, trajeto dos condutores e eletrodutos, divisão dos circuitos, dimensionamento das seções dos condutores, dispositivos de manobra, cálculos da carga de cada circuito e carga total, alimentador geral e sua proteção.

O projeto elétrico, essencial na Construção Civil passo a passo, fornece à construtora mais segurança na execução da obra, bem como orienta esta para que cumpra os requisitos de uma instalação elétrica confiável. Além de aumentar a segurança, é possível reduzir os riscos de acidentes com eletricidade e danos a equipamentos. Com a análise prévia e o projeto, na Construção Civil de Casas Residenciais a construtora garante um resultado melhor com um consumo menor, oferecendo conforto e tranquilidade.

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Execução da obra em 10 etapas

A execução da obra exige a dedicação e a entrega da equipe da construtora e também das empresas terceirizadas. Para que todas as etapas sejam cumpridas e o empreendimento seja concluído com qualidade e dentro do prazo definido é necessário planejamento, mas, principalmente, foco e atenção dos profissionais envolvidos. É preciso ter uma equipe pronta para atender às diferentes demandas considerando sempre as particularidades de cada etapa.

Conheça as 10 etapas da execução de obras, entenda o quanto cada uma exige de recursos e o avanço que representam na construção do empreendimento.

 1. Serviços Preliminares

Com os projetos desenvolvidos e aprovados, o orçamento definido, o cronograma físico e financeiro elaborado e a relação de equipamentos e as instalações necessárias é possível começar os trabalhos em uma sequência racional das atividades. É hora de fazer a sondagem, a construção do depósito e do tapume, as instalações provisórias de água e energia, bem como providenciar um vestiário, um local de alimentação para os operários, e uma sala para o engenheiro ou mestre de obras fazer a leitura e interpretação dos projetos.

2. Infraestrutura (fundação e laje)

As fundações são definidas na fase de estudos, com o projeto e o cálculo estrutural desenvolvido após a análise geológica do terreno. Nesta fase, são usados elementos como aço (vergalhões), brita, areia e cimento, e madeiramento para as formas. Por isso sua a execução será mais favorável nos períodos de menor chuva. Aqui devem ser construídas as vigas, colunas, lajes e escadas.

3. Supraestrutura (vedação)

Esta fase é dedicada ao desenvolvimento de diversas peças como: os pilares, as vigas, as vergas e contravergas, paredes, lajes, torre de caixa d’água. O concreto deve ser levado ao local, obedecendo a critérios e tratamentos quanto à sua dosagem, ao seu preparo e à aplicação específica para cada peça estrutural.

4. Cobertura

A cobertura deve ser pensada para proteger a obra contra chuva, calor ou ruído. Existe uma grande variedade de telhas no mercado que amplia o leque de possibilidades de aplicação. O seu projeto irá definir o emprego correto dos materiais, calhas e demais acessórios. É possível usar: forro (pré-moldado, madeira, PVC ou gesso); oitão; telhado (pré-moldado, madeira, PVC); e telha (cerâmica, concreto).

5. Esquadrias (madeira, alumínio ou PVC)

Qualquer projeto deve ser planejado para priorizar um ambiente arejado e com iluminação natural. O mercado oferece uma série de modelos de portas e janelas fabricadas com diferentes materiais. São usadas guarnições, batentes, folhas e vistas de vidro.

6. Acabamentos/Revestimentos

O nível de acabamento do empreendimento depende muito do padrão da obra e do orçamento disponível. Com base nisso, é possível escolher o tipo do piso, do azulejo, da soleira e dos rodapés. Mas, antes mesmo de escolher o revestimento, vale fazer o básico: chapisco, emboço, reboco e contrapiso.

7. Instalações Hidrossanitárias

A instalação de rede de água fria ou quente e de esgoto – seja primário, seja secundário – é regida por legislação específica, que visa proteger o meio ambiente. Depois do projeto ser aprovado pela concessionária, é hora de providenciar canos, tubos, registros, válvulas, ferragens, metais e caixas d’água, de gordura, sifonada e de inspeção, tanque séptico, filtro anaeróbico e, na sequência, fazer as instalações. Seguindo a Construção Civil passo a passo, lembre-se da aquisição e instalação dos itens de acabamento como, por exemplo, louças, bancadas e outros acessórios.

8. Instalações Elétricas/Telefonia

No momento da construção do projeto elétrico você deve informar a carga (quantidade de lâmpadas, tomadas, equipamentos) para definir a categoria e aprová-la junto à concessionária de energia. É preciso informar também se a construção terá rede de telefonia interna, computadores, alarmes, sensores de presença, refletores, bombas de piscina ou reservatórios, interfones. Feito isso, na Construção Civil passo a passo é preciso incorporar o que estava previsto no projeto à obra garantindo conforto e segurança aos futuros moradores. Busque manter uma equipe experiente e apta para fazer as instalações elétricas, com o uso de tubulações, caixas, fios, tomadas e disjuntores.

9. Pintura Interna e Externa

Esta fase permite à equipe da construtora usar a criatividade, afinal, hoje é possível “fazer” a própria cor de tinta e aplicá-la na pintura interna e externa. Cabe à equipe da construtora definir e escolher o melhor acabamento e o padrão a serem aplicados. Para um acabamento de qualidade diferentes produtos devem ser aplicados: selador, massa corrida, lixa, tinta e solvente.

 10. Serviços Complementares

Dependendo do tamanho do empreendimento, a última etapa é voltada para a construção das áreas comuns de lazer: piscina, sauna, churrasqueira, quadras esportivas, entre outros espaços, bem como para o paisagismo e a jardinagem. Comumente, na Construção Civil passo a passo, estes são serviços executados na parte externa da obra por equipes terceirizadas e especializadas, visando à finalização do projeto. A última atividade da Construção Civil passo a passo, antes da conclusão, é a limpeza final de todos os espaços comuns e de cada unidade habitacional. Tudo deve ser entregue limpo e com perfeito acabamento!

Entrega das chaves

A entrega das chaves sempre gera uma grande expectativa no cliente. É um momento especial para quem teve a chance de realizar o sonho da casa própria ou, mesmo, fazer mais um investimento em imóvel. Trata-se de um patrimônio e, por isso, a entrega das chaves é quase uma celebração. Na Construção Civil passo a passo, as incorporadoras e construtoras também vibram com a entrega das chaves, afinal, é sinal de que todas as etapas foram cumpridas à risca e o produto imobiliário finalmente está pronto. A última tarefa do cronograma de execução da obra é também uma das mais importantes e significativas.

Antes da entrega é importante checar com os demais setores envolvidos – financeiro, administrativo, de engenharia e de atendimento ao cliente -, se não há nenhuma pendência registrada. Se estiver tudo certo, basta a incorporadora convocar os seus clientes, via email ou telefone, para fazer a vistoria do imóvel. Ao fim da vistoria, o Termo de Entrega das Chaves, também chamado de Termo de Posse, deve ser entregue formalizando a transferência de propriedade e fechando o ciclo da Construção Civil passo a passo.

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Pós-venda e assistência técnica

A impressão do cliente quanto à experiência e à qualidade do produto imobiliário que a construtora oferece, na perspectiva mais otimista, pode se confirmar no pós-venda. Antes, o consumidor vivia a expectativa pela entrega das chaves. Agora, morando e usando o imóvel surgem as demandas de assistência técnica e o desafio é saná-las o mais rápido possível. Daí deriva a importância de oferecer um bom atendimento no pós-venda e ter uma equipe de relacionamento capacitada, para atender e gerenciar as diferentes demandas. O principal objetivo é garantir a satisfação e gerar novas oportunidades de negócio.

Além de ser uma alavanca para novas vendas, a equipe de pós-venda e de assistência técnica devem trabalhar em conjunto para garantir o cumprimento da Norma de Desempenho (ABNT NBR 15575) que prevê um relacionamento de cinco anos com o comprador, de forma que a construtora preste atendimento ao proprietário do imóvel ao longo deste período, caso surjam problemas decorrentes da execução da obra.

Um caminho possível é estruturar uma área de engenharia de qualidade, responsável pelo atendimento desde a pré-venda, passando por geração de contratos e documentos de emissão, até o pós-venda, incluindo o atendimento técnico em caso de reformas no empreendimento.

As redes sociais são ferramentas que também podem ser usadas pelas construtoras para estabelecer um diálogo fácil e rápido com os proprietários, em caso de solicitações de assessoria técnica ou dúvidas quanto à reforma.

É esse conjunto de ações e estratégias que permite à construtora fazer a manutenção do cliente e da satisfação dele após a entrega do produto imóvel, fomentando um ciclo virtuoso de vendas.

 Integração das etapas da obra com BIM

Na Construção Civil passo a passo, a gestão completa da obra requer total atenção a várias etapas e processos, incluindo uma variedade extensa de materiais, serviços e ações necessárias para que a execução seja concluída com sucesso. Como o desafio de gestão é complexo, o ideal é ter os documentos e as principais informações da obra acessíveis e integradas em uma única plataforma. O Building Information Modeling (BIM), em português, Modelagem da Informação da Construção é o novo conceito que trata de projetos para construções e permite essa integração.

Dentre outros benefícios, o BIM pode proporcionar à construtora:

  • Cumprimento das datas estipuladas no cronograma de obra;

  • Testes prévios de soluções;

  • Fácil compreensão, revisão e visualização do andamento do projeto, garantindo mais precisão e a avaliação de alternativas para otimizar recursos e processos;

  • Comunicação mais eficiente entre os participantes do projeto e fluência no compartilhamento de informações da construção.

É claro que para proporcionar tantos resultados positivos é preciso que a equipe da construtora saiba fazer o uso da ferramenta. Por isso a colaboração dos participantes e o compartilhamento dos dados é fundamental. Segundo um estudo norte americano, a falta de interoperabilidade nas obras chega a gerar às construtoras um custo adicional de 15,8 bilhões de dólares a cada ano. O BIM se apresenta como uma alternativa justamente por proporcionar a interoperabilidade e o intercâmbio de informações, e também a atualização do projeto, com a inclusão das alterações, em tempo real.

No planejamento e acompanhamento da obra, os diferentes níveis do BIM – básico, intermediário e avançado – são representados pelos LODS (Level Of Development). Na Construção Civil passo a passo, cada LOD representa uma etapa do empreendimento. Por exemplo, uma construtora que capta um novo projeto vai fazer seu planejamento, o estudo preliminar, anteprojeto, até o projeto executivo e, claro, vai passar por todos os níveis de LOD: 100, 200, 300, 400 e 500 até a sua efetiva construção, a sua medição e operação.

Os LODS são construídos a partir do momento que cada etapa é concluída na prática. O LOD 100, por exemplo, tem como foco um estudo preliminar, que envolve elementos mais genéricos tais como conceitos de área, conceitos de espaço, volume, circulação, fluxos, a parte de volumetria, equiparando-se a um estudo preliminar.

Conforme a obra avança e a equipe evolui no projeto, no BIM as etapas mudam e os LODs também. Se um estudo preliminar foi concluído, a construtora fechou um LOD 100, agora num outro nível, LOD 200, a equipe elabora um anteprojeto. Conforme avançam as etapas da Construção Civil de Casas Residenciais, o nível de maturidade do modelo também deve aumentar, de modo que o BIM terá mais informação e cada informação deve ser inserida na etapa correspondente, para que o projeto como um todo faça sentido.

A Construção Civil passo a passo e a evolução do projeto e do BIM é gradativa, por isso, é preciso seguir a ordem correta: do estudo preliminar até as informações do projeto em execução. Com o BIM, a integração das informações de cada etapa da obra confere mais consistência aos dados e, sobretudo, proporciona uma gestão de obra pautada por dados reais. É a realidade do trabalho no escritório e no canteiro de obras acessível no sistema. Uma ferramenta indispensável para os gestores que pode garantir resultados mais positivos.

Para ajudar a construtora a fazer uma gestão focada em resultados e excelência, o acompanhamento das ações de cada etapa e o armazenamento das informações da Construção Civil passo a passo  são indispensáveis. Às construtoras e incorporadoras cabe o desafio de pensar em formas de automatizar, simplificar e fazer um acompanhamento minucioso da obra.

Uma das alternativas é investir em um sistema de gestão integrada especializado na construção como, por exemplo, o a W Lopes, solução completa que unifica as informações, reduz o custo, o tempo, facilita o gerenciamento de obras, empreendimentos e a gestão de processos.

Construtora para execução de Casas Residenciais? Conte com a W Lopes Engenharia para suas demandas.

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Laudo de perícia de Engenharia

Laudo de Perícia de Engenharia

Para que os empreendimentos imobiliários possam entrar no mercado, o proprietário deve tomar certas medidas que garantam a segurança necessária da parte importante do edifício, sendo o documento responsável pela elaboração do presente relatório um relatório técnico.

Dentro do campo da engenharia civil há diversos tipos de laudos técnicos, e cada área deve ser avaliada por um profissional habilitado. Esse tipo de perícia funciona como um estudo aprofundado de toda a parte estrutural das edificações, visando maior segurança aos futuros moradores.

Os laudos também contribuem para apontar soluções técnicas de eventuais problemas que possam ser corrigidos, além de outros apontamentos necessários para a estrutura. Acompanhe o texto e confira como é feito um laudo de pericia de engenharia e quais as diferenças entre eles.

O que é um laudo técnico?

O laudo de perícia de engenharia nada mais é que um relatório técnico montado por um especialista, com o objetivo de apontar possíveis diagnósticos no ambiente. Esse documento funciona como uma análise captada pelo engenheiro técnico sobre a estrutura do imóvel.

São diversos os tipos de inspeções, afinal, cada etapa do processo de construção de um edifício ou residência passa pela avaliação criteriosa de um técnico responsável. No caso dos laudos, eles são imprescindíveis antes, durante e depois da obra.

O laudo de engenharia deve conter o resultado da investigação, além de apontar possíveis soluções, sempre respeitando o escopo do técnico e a delimitação de finalidade.

Quais são os tipos de laudos?

Quando se fala em perícias, é necessário compreender que existem diversos tipos de laudo de perícia de engenharia. Como já dito anteriormente, cada etapa do processo de construção e venda de um imóvel requer um profissional qualificado para analisar suas competências.

Realizado antes da obra em si, o laudo de reforma, por exemplo, deve ser elaborado por um engenheiro civil com o objetivo de apontar eventuais problemas na estrutura do imóvel.

Já o laudo de avaliação de imóveis é mais utilizado por imobiliárias e demais proprietários para avaliar o imóvel antes de colocá-lo para aluguel ou venda. Esse documento é capaz de fornecer um valor do imóvel com base nas características estruturais.

Por que esse documento é importante?

O laudo de engenharia é um documento essencial para a construção civil, afinal, é ele o maior responsável por garantir a segurança das obras e evitar que tragédias referentes à estrutura dos ambientes aconteçam. São documentos que contêm detalhes minuciosos sobre o estado da infraestrutura condominial.

As construtoras que investem em laudos técnicos contribuem para uma maior credibilidade frente ao mercado, além de prevenirem muitos problemas futuros, como infiltração, rachaduras e até mesmo desabamentos nas edificações. É a melhor forma de identificar problemas na raiz, antes de se tornarem questões maiores.

Esse tipo de documento também é solicitado por seguradoras para gerar contratos de seguros residenciais. Afinal, o valor da apólice varia de acordo com as especificações de um parecer técnico confiável.

Ao se perguntar como elaborar um laudo de perícia de engenharia, tenha em mente que esse parecer deve ser realizado por um profissional capacitado, e cada área necessita um especialista diferente.

O laudo de engenharia é uma importante ferramenta, seja para construtoras, seja para moradores que desejam avaliar melhor o imóvel onde vivem. Os preços variam de acordo com a hora/trabalho do profissional, e devem ser calculados de acordo com a tabela disponibilizada pelo CREA de cada região.

Quando é exigida a elaboração de Laudo de Perícia de Engenharia?

 Sempre que houver sintomas aparentes de patologia (s) em uma edificação, demonstrando que algum sistema está em processo de falência, que fatalmente pode evoluir para uma situação grave, logo, nos leva à preocupação maior que é a segurança dos usuários da edificação.

Neste serviço são analisados por exemplo:

  • 1. Fundações;
  • 2. Estruturas;
  • 3. Fechamentos;
  • 4. Esquadrias;
  • 5. Revestimentos Internos;
  • 6. Fachadas;
  • 7. Impermeabilizações;
  • 8. Instalações Elétricas;
  • 9. Instalações SPDA;
  • 10. Instalações Hidráulicas;
  • 11. Instalações de Telefonia;
  • 12. Instalações de Segurança Contra Incêndio.

Portanto para garantir a segurança dos moradores, a laudo de perícia de engenharia é um procedimento obrigatório nos condomínios, mas tendo que ser feito dentro de períodos específicos. Caso haja algum tipo de problema ou inconformidade, eles serão devidamente registrados no laudo final oriundo do procedimento de inspeção predial.

 

Necessita de Laudo de Perícia de Engenharia? Conte com a W Lopes Engenharia para suas demandas.

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Laudo de Inspeção Predial

O Laudo de Inspeção Predial é uma de muitas tarefas importantes. Isso deve ser feito com frequência, pois pode evitar acidentes irritantes e prevenir problemas mais sérios nos apartamentos.

Nesse teste, todos os aspectos devem ser analisados ​​e o administrador deve estar totalmente preparado para a consulta. Pode ser realizado pela autoridade competente após este teste.

É importante ficar de olho no que diz a Lei da Inspeção Predial e quais as exigências do local onde está o seu condomínio, afinal, a legislação varia de estado para estado brasileiro.

Para prevenir, o próprio zelador pode se programar para fazer uma inspeção nos elevadores, instalações elétricas e hidráulicas, nos para-raios, playground, entre outros locais, uma vez por semana. Mas essa não é a inspeção de que tratam as normas técnicas.

Passo a passo: inspeção predial de acordo com a NBR 16747

A nova norma ABNT deixa claro que a inspeção predial é como um “exame clínico geral”, que avalia as condições globais da edificação, feito de forma sensorial pelo profissional capacitado, ou seja, usando seus sentidos de visão, tato, audição e assim por diante.

Pode ser necessário, no entanto, realizar inspeções específicas e mais aprofundadas caso, nessa inspeção “geral”, sejam detectadas falhas ou anomalias que necessitem de investigação.

As etapas da inspeção predial são basicamente:

  1. Levantamento de dados e documentação, que deve ser solicitada pelo profissional e fornecida pelo responsável pela edificação
  2. Análise desses dados e documentos, para verificar se existem falhas (que devem ser apontadas no relatório final)
  3. Entrevista para coleta de dados sobre a edificação, quando o profissional procura saber a idade da edificação, seu histórico de manutenções e reformas, entre outros
  4. Vistoria sistêmica da edificação, para a detecção de falhas ou anomalias
  5. Classificação das falhas e anomalias detectadas na vistoria, determinando o fator causador da perda de desempenho (foi decorrente do projeto? da execução? do uso? foi causada por agentes externos? está relacionada ao envelhecimento natural?)
  6. Recomendação de ações necessárias para corrigir estas falhas ou anomalias
  7. Organização das ações prioritárias conforme sua urgência
  8. Avaliação do estado de manutenção e uso da edificação e de seus sistemas, incluindo a avaliação do plano de manutenção existente (ele está sendo executado? a frequência das ações está correta? as ações propostas podem mesmo ser realizadas? o equipamento “x” ou “y”pode ser acessado com segurança?)
  9. Emissão do laudo com todas as informações.

Veja os sistemas, elementos e equipamentos que devem ser inspecionados:

  • Elementos estruturais aparentes;
  • Sistemas de vedação (externos e internos);
  • Sistemas de revestimentos, incluindo as fachadas;
  • Sistemas de esquadrias;
  • Sistemas de impermeabilização, através dos indícios de perda de desempenho como infiltrações;
  • Sistemas de instalação hidráulica (água fria, água quente, gás, esgoto sanitário, águas pluviais, caixas de gordura, reuso de água e esgoto etc);
  • Sistemas de instalação elétrica;
  • Geradores;
  • Elevadores;
  • Motores, bombas e equipamentos eletromecânicos;
  • Alarmes e sistemas de segurança (como CFTV por exemplo);
  • Sistemas de ar condicionado;
  • Sistemas de proteção contra descargas atmosféricas (pararaios);
  • Sistema de combate a incêndio;
  • Sistema de coberturas (telhados, rufos, calhas etc);
  • Acessibilidade.

 

Documentos analisados na inspeção predial

Na hora da análise de documentos, devem ser inspecionados tanto aqueles administrativos, quanto os técnicos e de operação/manutenção.

Estes serão solicitados pelo inspetor e também variam conforme a cidade onde o condomínio está localizado, apesar de a Norma NBR 16747 sobre o Laudo de Inspeção Predial recomendar a análise de alguns documentos como:

  • Manual da edificação;
  • Manuais dos equipamentos instalados;
  • Habite-se (para os condomínios, por exemplo) ou alvará de funcionamento (para prédios industriais, instalações hospitalares, etc.)
  • Alvarás e relatórios de inspeção de elevadores;
  • AVCB e demais projetos legais;
  • Regimento interno;
  • Licenciamento ambiental;
  • Outorgas e licenças para casos onde houverem poços artesianos ou ETEs;
  • Contratos de manutenção de equipamentos;
  • Relatório de potabilidade da água dos reservatórios, bem como relatórios de manutenção e limpeza dessas estruturas;
  • Relatórios e atestados do SPDA;

Entre outros.

Laudo de Inspeção Predial

Após o cumprimento das diversas etapas de uma inspeção, será necessário gerar um Laudo de Inspeção Predial, que é mais que um relatório ou lista do que foi verificado.

Trata-se de um documento que segue diretriz técnica em observância às Normas Técnicas ABNT NBR 16747 e 13752 para ser elaborado, a fim de demonstrar todas as etapas do trabalho e fundamentar conclusão.

Ele contém: toda a identificação do contratante, a descrição detalhada da edificação, os dados sobre documentos solicitados e disponibilizados, bem como sua análise, além de uma descrição completa de toda a metodologia utilizada na inspeção predial, acompanhada das fotos capturadas, a lista dos sistemas analisados, a descrição e classificação de irregularidades constatadas, a recomendação de ações necessárias organizadas de acordo com sua prioridade, bem como a avaliação da manutenção e as conclusões.

O documento deve ser datado e assinado por profissional responsável, acompanhado do seu número de registro no CREA ou CAU.

Os condomínios que optarem por não fazer a vistoria ficam sujeitos à multas, além de processos advindos de acidentes decorrentes da falta de manutenção.

Norma aponta o que é prioritário quando o assunto é correção de anomalias

A nova norma ABNT NBR 16747:2020 aponta patamares de urgência nos quais as correções das anomalias encontradas na inspeção predial devem ser classificadas.

prioridade mais alta deve ser dada às correções de perdas de desempenho que comprometam a saúde e/ou a segurança dos usuários e/ou a funcionalidade dos sistemas construtivos, e também quando a perda de desempenho pode gerar riscos ao meio-ambiente. A norma ainda destaca que são correções de prioridade máxima aquelas em que há comprometimento da durabilidade ou vida útil da edificação, entre outros aspectos.

Sendo assim, falhas de impermeabilização, sejam em estruturas como lajes, terraços, caixas d’água, entre outros, em que comprometem a vida útil da edificação e também a saúde e segurança dos usuários, ou ainda em bacias de contenção, ETEs e ETAs de edificações industriais em que há risco ao meio-ambiente, são sempre prioridade 1.

Na prioridade intermediária ficam as correções de falhas ou anomalias que, ainda que impactem sobre a funcionalidade da edificação, não comprometem a saúde e segurança dos usuários.

Já no terceiro patamar, menos prioritário, ficam as correções de pequenos prejuízos à estética que não comprometam muito o valor da edificação. Estas podem ser realizadas sem urgência.

Lei de Inspeção Predial não é federal

A legislação de Inspeção Predial não é federal, o que dá liberdade para que os estados e municípios definam as práticas que devem ser obedecidas em sua região.

No geral, a legislação pede a realização de vistoria e laudo de Inspeção Predial (IP). Em alguns casos, é necessária a apresentação do laudo de IP na prefeitura ou órgão designado por ela.

Essas leis tentam evitar acidentes prediais. Isso porque, só para se ter uma ideia, em média 66% desses acidentes ocorrem por falhas de manutenção e uso.

Confira as legislações em vigor ou os projetos de lei em tramitação de Norte a Sul do País:

Região Sul

Em Porto Alegre, desde 2012, segundo o Decreto 17.720, para obter o certificado de Inspeção Predial, é preciso apresentar o Laudo Técnico de Inspeção Predial (LTIP) para a Secretaria Municipal de Obras e Viação (SMOV). O LTIP deve ser feito por um profissional que tenha registro no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA-RS) ou no Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU-RS).

Já na capital catarinense, Florianópolis, o Projeto de Lei nº 13101/2008 que regulamentava a questão foi arquivado em 2015. Já em Balneário Camboriú, também em Santa Catarina, desde 2008 está em vigor a Lei 2805, que orienta que as vistorias periódicas feitas no condomínio sejam registradas em um parecer técnico que deve ser anexado ao Formulário de Inspeção Técnica e à Ficha Técnica da Edificação.

Sudeste

Em São Paulo e região, existem algumas legislações vigentes no que diz respeito a inspeção predial. Confira as cidades que já possuem legislação vigente:

  • Bauru: Lei 4444;
  • Jundiaí: Lei Complementares nº 261 e 278;
  • Ribeirão Preto: Lei Complementar 1.669;
  • Santos: Lei Complementar 441;
  • São Vicente: Lei 2854-A.

No Rio de Janeiro está em vigor a Lei Estadual nº 6400, de 05 de Março de 2013, que determina a realização periódica por auto vistoria, a ser realizada pelos condomínios ou por proprietários dos prédios residenciais, comerciais e pelo poder público, nos prédios públicos, incluindo estruturas, fachadas, empenas, marquises, telhados e obras de contenção de encostas bem como todas as suas instalações e criar o laudo técnico de vistoria predial. A lei reforça, ainda, a responsabilidade do síndico na questão. O modelo de Laudo Técnico de Vistoria Predial (LTVT) deve ser estabelecido por cada prefeitura municipal do estado.

Norte

Belém, a capital do Pará, por meio da lei municipal nº 7737, regulamentada em 1994, prevê que a prefeitura faça vistoria anuais nos edifícios que tenham mais de 2 andares, independentemente de serem residenciais ou comerciais.

Nordeste

Em Fortaleza, assim como em Porto Alegre, a prefeitura emite um certificado de inspeção predial. Para ser obtido, deve seguir o que é orientado na lei nº 9913, vigente desde 2012. Exigida há mais de 15 anos em Salvador, a Lei 5907 é que orientação sobre a inspeção predial na capital baiana.

Centro-oeste

Em Goiás, existe um Projeto de Lei para que seja necessário o Certificado de Inspeção Predial. Além disso, caso o Laudo Técnico de Certificação de Inspeção Predial aponte alguma irregularidade e o projeto seja aprovado – e a lei entre em vigor -, o documento deverá ser protocolado junto ao órgão competente somado a um cronograma de correções.

Já em Cuiabá, capital do Mato Grosso, a Lei 5.587 regulamenta a realização da inspeção periódica e, como instrumento parte desta fiscalização, foi criado o Laudo de Inspeção Predial (LIP).

Em outras cidades, busque sempre consultar a legislação vigente, seja municipal ou estadual. Como existem vários projetos de lei em andamento, é bom ficar sempre atento. Com ou sem legislação, vale manter o hábito de fazer as inspeções, afinal, isso só trará benefícios para o condomínio.

 

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Empresa de Engenharia Especializada

Empresa de Engenharia Especializada

 A Empresa Capacitada e a Especializada

Infelizmente, sabemos que a construção civil ainda possui muitos profissionais Informais, contratados diretamente para realização de supostas tarefas de menor responsabilidade. A norma não dá margem para a contratação de empresas sem a devida competência e responsável técnico para orientar as tarefas.

Ela define que a empresa capacitada trata-se de uma “organização ou pessoa que tenha recebido capacitação, orientação e responsabilidade de profissional habilitado que trabalhe sob responsabilidade de profissional habilitado […]”.

São suas incumbências:

  • Executar os serviços com técnica adequada, peças originais e equipamentos em conformidade com as normas técnicas e legislação, mantendo, no mínimo, o desempenho original do sistema;
  • Realizar os serviços conforme as normas vigentes de segurança e saúde dos prestadores de serviços;
  • Fornecer documentos que comprovem a realização dos serviços, como contratos, notas fiscais, garantias, certificados, etc.

Já a empresa especializada é a “organização ou profissional liberal que exerça função na qual são exigidos qualificação e competência específicas […]”. Igualmente, possuem um responsável técnico.

Dentre as incumbências da empresa:

  • Executar os serviços com técnica adequada, peças originais e equipamentos em conformidade com as normas técnicas e legislação, mantendo, no mínimo, o desempenho original do sistema;
  • Analisar a necessidade de técnicas específicas para o êxito do trabalho;
  • Verificar os projetos, orientações do Manual do Proprietário, Manual das Áreas Comuns e orientações do Manual do Fabricante do Equipamento;
  • Realizar os serviços conforme as normas vigentes de segurança e saúde dos prestadores de serviços;
  • Fornecer documentos que comprovem a realização dos serviços, como contratos, notas fiscais, garantias, certificados, ART/RRT, etc.

A empresa especializada possui competência técnica para execução de tarefas mais complexas do que a capacitada. A norma restringe às empresas especializadas a execução dos itens que podem interferir em outros sistemas e estabelece que elas devem apresentar ART/RRT sobre os trabalhos executados.

O proprietário pode apresentar os nomes e funções dos operários quando obtiver a autorização definitiva para início da obra, caso ainda não tenha definido a empresa. Esta necessidade preza também pela segurança do condomínio.

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Contratação das Empresas

Como em todas as áreas, a construção civil possui bons e maus profissionais, tanto na execução (pedreiros, serventes, mestre de obra, etc.) quanto no técnico (engenheiros, arquitetos, técnicos, etc.). Não são poucos os casos de empresas que abandonaram obras durante a vigência do contrato, deixaram para trás serviços mal executados ou simplesmente não retornaram para concluir após receber parte do pagamento.

Consulte os clientes anteriores, reclamações da empresa na internet, Procon e ações judiciais movidas contra a firma.

Para o proprietário evitar aborrecimentos durante a reforma é recomendável buscar o melhor custo-benefício, em detrimento das propostas mais baratas, por mais tentadoras que sejam. Dependendo do porte da reforma, priorize empresas que possuam capital para concluir cada etapa sem depender de adiantamentos,

A crescente exigência dos condomínios em relação aos laudos e acompanhamento das obras, bem como a existência de um plano para a reforma, por si já exige maior participação dos profissionais habilitados e empresas idôneas, reduzindo gradativamente o amadorismo e improviso tão comum das reformas no Brasil.

 

Todavia, mesmo empresas tradicionais podem ter problemas. Testemunhamos obras que foram abandonadas por empresas estabelecidas no mercado por motivos particulares (divórcio, por exemplo) e empresariais (como a dissolução da sociedade).

Contratar uma empresa tradicional indica que os riscos serão menores, porém, de forma alguma os elimina.

Uma empresa com saúde financeira frágil, que solicita constantemente adiantamentos gerando uma diferença entre executado X pago (recebe antes de executar o serviço), provavelmente terá dificuldades para concluir o serviço no preço acordado. O ideal é que os pagamentos acompanhem a conclusão dos serviços dentro do que foi contratado, de acordo com a boa técnica e normas aplicáveis. Sempre que realizar o pagamento, solicite o recibo.

A ausência de contrato escrito ainda é comum nas pequenas reformas. Formalizar os itens negociados na contratação impede esquecimentos ou frases como “isso não estava combinado” durante a obra.

O contrato deve conter a descrição minuciosa dos serviços, valores (preferencialmente separados por etapas), prazos para execução e forma de pagamento.

Se os materiais estiverem inclusos no serviço, deverão ser descritos. Evite termos genéricos, como “Porcelanato padrão Luxo” ou “Torneiras Cromadas”, expressões que podem abrir brecha para instalação de materiais inferiores ao previsto ou idealizado pelo proprietário – utilize a marca e o modelo, preferencialmente com o valor unitário.

Indicar e precificar as etapas de trabalho pode facilitar o entendimento em um eventual distrato, devido falhas, irregularidades, atrasos, desavenças ou qualquer outro motivo.

 

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Referência: https://www.bwlopes.com.br/engenharia/2024/03/04/empresa-para-pericias-de-engenharia/

Engenharia Diagnóstica – Normas Técnicas

Definição de Norma Técnica

Engenharia Diagnóstica – Normas Técnicas. Dentre as inúmeras definições de Norma Técnica obtidas nas literaturas especializadas e geradas pelas entidades especializadas, cabe transcrever aquela criada pelo principal organismo de normalização em todo mundo, a ISO – International Organization for Standardizatron (Guide 2:1956), onde norma técnica é definida como um documento, criado por consenso e aprovado por um organismo reconhecido, que fornece, por meto de usos comuns e repetidos, regras, diretrizes ou características das atividades ou de seus resultados, garantindo um nível excelente em um contexto dado”.

Evidenciando o elevado grau de internacionalização (ou globalização) das normas técnicas, a ABNT -Associação Brasileira de Normas Técnicas, apresenta definição muito similar a da ISO, como sendo “Documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido, que fornece, para uso comum e repetitivo, regras, diretrizes ou características para atividades ou seus resultados, visando a obtenção de um grau ótimo de ordenação em um dado contexto.”

Consoante afirma o atual superintendente do Comitê Brasileiro da Construção Civil (C802), o Engenheiro Carlos Alberto de Moraes Borges; “A normalização sistematiza o conhecimento, protege o consumidor em termos de segurança e qualidade dos produtos, gera desenvolvimento técnico e permite a criação de um mercado com concorrência saudável” o que permite também conceituar o seguinte;

Norma técnica é um documento que contém regramentos visando a ordenação para a qualidade, segurança e desenvolvimento técnico dos produtos em mercado com concorrência saudável.

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Histórico

Normalização no Mundo

0 surgimento das normas pode ser associado com as primeiras relações humanas de produção e comercialização através da linguagem escrita, regrando e uniformizando as medidas de tamanho, quantidade, forma e valor.

Estudos acadêmicos e publicações envolvendo o tema apontam que a efetiva origem da normalização ocorreu na Europa no século XIII, através da confecção de padrões oficiais em metal para as medidas de comprimento, peso e volume, possibilitando assim a primeira uniformização empregada nas relações produtivas e comerciais,

O primeiro registro sobre a criação de norma técnica nacional deve-se à Grã-Bretanha, através do Engineering Standarts Committe, fundado em 1901, precursor do BSI – British Standards Institution. Cronologicamente, pode-se afirmar que os primeiros países industrializados fundaram seus institutos de normalização por ocasião da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), disseminando pelos demais países em industrialização, ainda na Segunda Grande Guerra Mundial (1939-1945).

Percebe-se, portanto, evidente correlação entre a origem das normas técnicas e a Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra entre 1760 a 1850, através da produção de bens de consumo (em especial os têxteis) e a utilização da energia a vapor, movimento difundido entre 1350 a 1900 pela Europa (Bélgica, França, Alemanha, Itália), América (Estados Unidos) e Ásia (Japão e Rússia).

Desta forma, pode-se concluir que a origem das normas técnicas decorreu da necessidade de controlar a qualidade e introduzir a melhoria na produtividade das produções em série em todo o mundo, desde os primórdios até a atualidade, especial mente frente aos recentes mercados globalizados, facilitando o comércio internacional e desempenhando o papel de respeito e valorização do consumidor universal.

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Normalização no Brasil

No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas atua Como Fórum Nacional de Normalização condição dada através de resolução do CONMETRO, tornando a ABNT responsável pela coordenação da elaboração das normas técnicas brasileiras, assim como credenciadora das ONS (Organismos de Normalização Setorial), sendo a única representante no Brasil das entidades internacionais ISO (International Organization for Standardization), IEC (International Electrotechnícal Commission) e das entidades de normalização regional COPANT (Comissão Panamericana de Normas Técnicas) e a AMN (Associação Mercosul de Normalização).

Portanto, o surgimento da normalização no Brasil confunde-se com a própria fundação da ABNT, podendo ser resumido a partir do texto extraído da publicação “HISTÓRICO ABNT – 65 ANOS’

“O ponto de partida foi a Ia Reunião de Laboratórios de Ensaios de Materiais, realizada em 1937, com o objetivo de aprimorar pesquisas e consolidar novas tecnologias, Já em 1938 e 1939, ganhava força o idéia de se criar uma Entidade Nacional de Normalização, enfim concretizada um ano depois, com o nascimento da ABNT. A entidade cresceu e se projetou em âmbito Internacional. Participou ativamente da fundação da International Organization for Standardization (ISO) em 1947, sendo eleita paro compor o primeiro Conselho daquela instituição.

Em 1961, no Uruguai, foi a vez de a ABNT participar da criação da Camisa5o Pan-Americana de Normas Técnicas (COPANT), destinada a promover o desenvolvimento da normalização técnica e atividades afins em seus países membros, com o fim de promover seu desenvolvimento comercial, industrial, científico e tecnológico. A relação com o governo também foi sempre muito intensa. Em pleno processo de desenvolvimento industrial, gm 1962, a ABNT foi reconhecida por lei corno Órgão de Utilidade Pública.

Trinta anos depois, por meio da Resolução número 7 do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (CONME TRO), fez-se o reconhecimento da entidade como único Foro Nacional de Normalização. Em 1991, a ABNT ajudou a criara Comitê MerCosul de Normalização (CMN), com a finalidade de apoiar a integração e O concretização do mercado único, e buscar uma participação mais efetiva no mercado mundial. Nove anos depois, foi firmado convênio o Grupo Mercado Comi/w e o organismo passou a ser chamado de Associação Mercosul de Normalização (AMN), reconhecido como o Foro Regional de Normalização para o Mercosul. Na história da ABNT, porém, fiem lodo foi positivo.

A organização enfrentou um período de oitos e baixos, desde meados da década 1970 até o início da década de) 990, quando a ABNT, mesmo com o agravamento da conjuntura econômica nacional, teve a colaboração de seus associados para se manter estável. Em 1999, mergulhou novamente em uma profunda crise financeira, passando por um período pré-falimentar, que foi superado apenas a partir de 2003, quando uma nova postura administrativa foi adotada.”

 

Além da ABNT, outros organismos oficiais nacionais e institutos sem fins lucrativos ligados a setores produtivos da sociedade, igualmente regulam as atividades técnicas as quais representam, tais como a PETROBRAS, através da Comissão de Normalização Técnica – CONTEC (criada em 1966, responsável pela elaboração de normas técnicas adaptadas para a indústria de petróleo), a AGÊNCIA NACIONAL OE PETR0LEO, GAS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS – ANP (criada em 1998, responsável pela regulamentação das atividades da indústria do petróleo), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT (criada em 2001J, o INSTITUTO BRASILEIRO DE SIDERURGIA – IBS (criada em 1963, responsável pela normalização das atividades da siderurgia, o INSTITUTO BRASILEIRO DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS DE ENGENHARIA – IBAPE (criado em 1957) elabora normas técnicas relacionadas às atividades de perícias e avaliações e demais entidades reconhecidas pela sociedade e órgãos oficiais.

 

Tipos de Normas Técnicas

As normas técnicas, em especial as Normas Técnicas da ABNT, fixam as regras e procedimentos para todas as características que envolvem as diversas atividades produtivas, entre os quais os processos construtivos, industriais e mercantis, dentre elas, cabe destacar as seguintes classificações;

  • Normas Técnicas de Procedimento Fixam as exigências para a elaboração de serviços técnicos [projetos, cálculos), produtivos [obras, instalações), procedimentos de segurança (em obras, fábricas) etc.
  • Normas Técnicas de Desempenho Especificam os requisitos em função das exigências dos usuários (habitabilidade, segurança e sustentabilidade), independentemente das técnicas empregadas e dos materiais constituintes, sob específicas condições de exposição.
  • Normas Técnicas de Especificação Fixam as condições exigidas para a encomenda, produção, fabricação e recebimento de insumos ou produtos,
  • Normas Técnica s de Métodos de Ensaio Fixam e detalham as exigências técnicas para a realização dos ensaios que definem as características físicas ou químicas dos materiais ou produtos.
  • Normas Técnicas de Terminologia Especificam o vocabulário, objeto de um acordo comum, a ser utilizado em uma norma ou em uma série de normas, objetivando o entendimento técnico independentemente da língua.
  • Normas Técnicas de Padronização Fixam as condições para uniformização das características físicas e químicas dos insumos e produtos empregados nas atividades produtivas.
  • Normas Técnicas de Simbologia Fixam as convenções para os símbolos gráficos ou escritos para especificar para características técnicas dos elementos ou sistemas,
  • Normas Técnicas de Classificação Objetivam classificar de forma sistemática os insumos e produtos empregados nas atividades produtivas.

Além da classificação das normas de acordo com a utilização, as suas abrangências determinam níveis de normalização, de acordo:

  • Normas Técnicas Internacionais As normas internacionais visam a criar uma linguagem técnica compreensível independentemente da língua, padronizando as etapas ou características técnicas das atividades produtivas em todo o mundo.
  • Normas Técnicas Regionais As normas regionais objetivam unificar os procedimentos das atividades produtivas de uma determinada região do mundo, formada por países ou agrupando unidades continentais, a exemplo da Europa, América Latina e Ásia.
  • Normas Técnicas Nacionais As Normas nacionais visam a atender às necessidades das atividades produtivas voltadas exclusivamente para os mercados nacionais.
  • Normas Técnicas Setoriais ou de Empresas São normas voltadas a determinados segmentos do setor produtivo, a exemplo dos setores elétricos, petrolíferos e navais ou ainda criados para atender a empresas de porte, a exemplo da Petrobras.

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Normas Técnicas na atualidade

No rumo previsto e anunciado pela necessidade de uniformização dos setores produtivos, diversas entidades normatizadoras foram geradas, algumas com significativa repercussão internacional, responsáveis pela criação e estabelecimento de importantes normas técnicas, dentre as quais:

  • ISO – International Qrganízation for Standardization Fundado desde 1947, com sede em Genebra, Suíça, distribuído e congregando organismos de normalização nacionais em 161 países, é a maior organização não-governamental de normalização, atuante nos setores públicos e privados, tendo a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) como representante oficial no Brasil.
  • ANSI – American National Standarts Institute Nome adotado em 1961, pelo instituto com origem em 1916, quando o American Institute of Electrical Engineers (IEEE agora) convidou a American Society of Mechanical Engineers (ASME), a Sociedade Americana de Engenheiros Civis (ASCE), o American Institute of Mining and Metallurgical Engineers (AIME) e a American Society forTesting Materials (ASTM International hoje) para participarem na criação de um órgão independente de normas, visando a coordenar o desenvolvimento e aprovar normas de consenso nacional, constituindo assim uma entidade privada responsável pela normalização nos Estados Unidos.

 

  • BSI – British Standarts Institution Empresa multinacional, com sede no Reino Unido (Inglaterra), atua como provedor de serviços técnicos desde 1901, presente em mais de 86 países, desenvolvendo normas e serviços de certificação nacionais e internacionais, No Brasil, o BSI tem sua sede na cidade de São Paulo e possui escritórios e representações nas cidades de Selo Horizonte (MG), Caxias do Sul (RS), Curitiba (PR), Manaus (AM) e Salvador (BA).

 

  • DIN – Deutsches Institutfur Normung DIN foi fundada em 1917 como o “Normenausschuss der Deutschen Industrie (NADI)” ou seja, normas da Associação Alemã da Indústria – DIN. O Instituto Alemão de Normalização é uma organização privada, registrada como uma associação sem fins lucrativos. Os seus membros vêm de indústrias, associações, autoridades públicas, comércio do comércio e organizações de investigação. Por acordo com o Governo Federal
    alemão, OIN é reconhecido o corpo de normas nacionais que representa interesses alemães na Europa e os organismos internacionais de normalização.

 

  • JISC – Japanese Industrial Standarts Committee Organização criada dentro do Ministério da Economia, Comércio e Indústria, para a realização de deliberações sobre normalização industrial, baseado na Lei de Normalização Industria I. O JlSC também participa no padrão internacional de desenvolvimento com o único órgão representativo do Japão na ISO,

 

  • CEN – European Commitee for Standardization O Comitê Europeu de Normalização (CEN), equivalente ao ISO, é uma entidade formada por países da União Européia, de normatização voluntária, sendo um facilitador de negócios na Europa, eliminando as barreiras comerciais para a indústria europeia e os consumidores. Sua missão é promover a economia europeia no comércio mundial, o bem-estar dos cidadãos e do ambiente. Através dos seus serviços, oferece uma plataforma para o desenvolvimento de normas europeias e outras especificações técnicas. As normas possuem um estatuto único, uma vez que elas também são as normas nacionais em cada um dos seus 30 países membros.

 

  • AFNOR – Association Frariçaise de Normalisation Criada em 1026 e, portanto, atuante há mais de 80 anos no processo de regulamentação voluntária, atende atualmente aos seus clientes em 90 países. A AFNOR é uma entidade governamental francesa, integrante do Comitê Europeu de Padronização (CEN) e da Organização Internacional de Normatização (ISO), atuante nas áreas da normalização, certificação, qualidade, ensaios, metrologia, acompanhamento dos mercados e defesa do consumidor. Apoiado pelo governo e indústria francesa, AFNOR tem uma equipe multiprofissional, permitindo projetar e implementar programas adaptados para diferentes contextos e setores industriais.

 

 

  • INMETRO – instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial Atua como Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro}, responsável por verificar a observância das normas técnicas e legais, no que se refere às unidades de medida, métodos de medição, medidas materializadas, instrumentos de medição e produtos pré-medidos.

 

  • SINMETRO – Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial Entidade governamental responsável pela formulação e execução da política nacional de metrologia, normalização e certificação de qualidade de produtos industriais, formado por entidades nacionais públicas ou privadas.
  • CONMETRO – Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial Órgão normativo do SINMETRO, responsável por coordenar e supervisionar a política nacional de metrologia, normalização e certificação, assegurar a conformidade e a racionalização das unidades, estimular a normalização voluntária, estabelecer normas, fixar critérios e procedimentos para certificação, coordenar a participação nacional em atividades internacionais de metrologia, normalização e qualidade industrial.

OBS; Informações coletadas dos sites oficiais.

 

Normas Técnicas na Construção Civil

A construção civil é atividade multidisciplinar com imensa gama de projetos, processos, sistemas, materiais e objetivos, tratando-se de indústria móvel, que se desloca em contraposição à indústria tradicional, imóvel e protegida por galpões contra as intempéries.

Sabendo-se que o principal insumo da construção civil é o terreno e que há variedade de formatos, topografias, solos, atmosferas e climas desse componente, é fácil se compreender a complexidade de padronização e normalização dessa indústria, mormente ocorrendo o mesmo com os demais insumos e com as finalidades de uso das edificações.

Tal complexidade impede que a normalização da construção civil seja generalizada e permanente, dificultando a elaboração e implantação dos regramentos. Porém, com a globalização, muitos sistemas construtivos e serviços correlatos estão sendo padronizados com relativo sucesso, podendo ser normalizados para atender ao tripé qualidade, segurança e desenvolvimento técnico.

Nesse sentido, o que se constata atualmente é o grande interesse da indústria da construção civil em aprimorar e desenvolver novas normas técnicas, exemplo da recente norma de desempenho NBR 15,575 e tantas outras da ABNTe IBAPE.

A tradicional atividade da perícia judicial de Engenharia também vem recebendo influências da globalização e ampliando sua área de atuação, motivo da necessidade de acompanhar o progresso, o que resultou na recente criação da Engenharia Diagnóstica.

Desta forma, para que haja a devida compatibilização do atual estágio da indústria da construção civil com as atividades das perícias e outras ferramentas da Engenharia Diagnóstica, é importante se estudar as normas vigentes e propor outras, visando a ordenar e atualizar essa imprescindível atividade.

Destaque-se, finalmente, que já há a aplicação das ferramentas diagnosticas como recurso para o aprimoramento da qualidade e segurança das construções e edificações, além do tradicional uso judicial. Esse é o principal motivo da criação de novas normas técnicas para a Engenharia Diagnóstica, proposto pelos autores no presente trabalho.

Engenharia Diagnóstica – Normas Técnicas? Conte com a W Lopes Engenharia para suas demandas.

 

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Laudo de Reforma em Nova Lima

Laudo de Reforma em Nova Lima

Laudo de Reforma em Nova Lima. As edificações são parte importante da sociedade humana desde que a civilização organizou-se. São intervenções na natureza para a utilização e transformação dos materiais disponíveis para atender às necessidades das pessoas de construir ambientes para residir e trabalhar protegidos e em segurança.

Acompanhando o crescimento na demanda por imóveis, decorrente do aumento da população e facilidade no acesso ao crédito, as reformas em apartamentos e escritórios novos ou antigos integram o mercado da construção civil. Infelizmente, ainda hoje, acidentes em edificações ocorrem por falta de conhecimento das interferências das obras nos sistemas, sinistros os quais poderiam ser evitados com o cumprimento das exigências legais e normas técnicas.

Com a publicação da ABNT NBR 16.280/2014, válida desde 18/04/2014, bem como atualizada em 2015, exigem-se atualmente procedimentos técnicos que objetivam a redução dos riscos inerentes às obras. Como define a norma, a reforma é a alteração na edificação para melhoria das condições de habitabilidade, uso e valorização – para deleite do proprietário. Ela não se refere à manutenção usual e necessária do imóvel.

Pela legislação pouco muda, uma vez que o condomínio e o síndico deveriam ser avisados sobre as reformas. No entanto, até a publicação da norma, havia pouco respaldo técnico para o controle dos serviços em andamento no prédio e o impedimento da entrada de operários e materiais sem a apresentação prévia e clara do escopo da reforma.

“As normas técnicas não são leis, mas, por força das leis, torna-se obrigatório seu cumprimento. Elas criam diretrizes para os procedimentos técnicos adequados”

As normas são conjuntos de diretrizes técnicas elaboradas por profissionais a partir de estudos, comissões, testes, ensaios, experiências, falhas e acertos. O Código Civil, por exemplo, não explica tecnicamente como uma estrutura de concreto armado deve ser executada, no entanto, devemos observar e cumprir com as normas técnicas aplicáveis, pois nelas você encontrará os requisitos para projeto e execução das estruturas.

Cabe lembrar que, na ocorrência de acidentes ou prejuízos a terceiros, o cumprimento das normas técnicas será apreciado pela perícia técnica e a Justiça tem demonstrado que elas são diretrizes importantes a serem consultadas.

Diferentemente de reformar o interior de uma casa, as modificações em apartamentos ou em conjuntos comerciais podem causar interferências negativas nos vizinhos e nas características originais do edifício.

Apenas a contratação de “bons pedreiros”, que se dizem ou podem ser experientes, não fornece a garantia de que a obra não causará prejuízo aos demais sistemas da edificação. As reformas podem envolver riscos desconhecidos e interferências negativas em diversos sistemas que constituem um prédio.

Mesmo intervenções simples, como a instalação de uma tomada em uma parede oposta, podem comprometer a estrutura de toda uma torre, a exemplo da Figura I tomada em um edifício em alvenaria autoportante.

 

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Casos como este são comuns, pois muitos proprietários desconhecem ou ignoram as características dessas construções, nas quais um longo rasgo horizontal m uma parede pode reduzir até 50% da resistência estrutural, ou seja, os coeficientes de segurança aplicados ao cálculo podem ir por água abaixo!

O profissional prudente seria categórico: o eletroduto deveria ser externo à parede estrutural para não reduzir a seção resistente. Do ponto de vista estético pode não ser a melhor alternativa, mas é a adequada para a manutenção das condições projetadas para a estrutura. Existem alternativas para esconder a tubulação, como embuti-Ias em sancas ou rebaixos em gesso – basta apresentá-Ias ao proprietário.

Apesar do direito de propriedade sobre a área privativa, o apartamento é parte constituinte da habitação coletiva. A integridade de um apartamento representa também a do prédio como um todo.

Ao consultarmos as convenções de condomínio, vamos compreender que nem tudo que compõe as unidades autônomas é de fato, proprietário seu. A exemplo do trecho da convenção seguinte, em que é citado que “são partes comuns, inalienáveis e indivisíveis, indissoluvelmente ligadas às unidades autônomas”: as fundações, paredes laterais, paredes mestras, colunas de sustentação, lajes, vigas, telhados, encanamentos, instalações até o ponto de intersecção às unidades e, “enfim, tudo o mais que for de uso comum pela própria natureza do serviço ou destinação”.

Exemplo de convenção de condomínio em que cita as “partes comuns, inalienáveis e indivisíveis, indissoluvelmente ligadas às unidades autônomas:

“de Registro de Imóveis da 1” Circunscrição desta Comarca.- Que, por esta escritura e na melhor forma de direito, resolvem instituir o regime de condomínio no referido prédio, motivo pelo qual estabelecem, de comum acordo, a presente Convenção de Condomínio a que ficará ele sujeito e doravante submetido. DO OBJETOArtigo 1º – O “EDIFÍCIO DONA CANDIDA”, construído no terreno acima descrito, fica submetido ao regime de condomínio, instituído pela Lei nº -4.591 de 16 de dezembro de 1.964.- Art. 2º – São partes comuns, inalienáveis e indivisíveis, indissoluvelmente ligadas às unidades autônomas do “EDIFÍCIO CANDIDA“: – a) o solo em que se acha o mesmo construído; b) as fundações, paredes laterais, paredes mestras, coluna de sustentação, lajes, vigas, telhados; c) os encanamentos de água, luz, força, esgotos, bem como as respectivas instalações até o ponto de interseção com as ligações de propriedade dos condôminos; d) as calhas condutoras de águas pluviais; e) o vestíbulo de entrada, os corredores, escadas, áreas e páteos internos; f) o teto; g) enfim, tudo o mais que for de uso comum pela própria natureza do serviço ou destinação.- Artirgo 3º – São partes de propriedade exclusiva de cada condomínio, de utilização exclusivamente residencial, a respectiva unidade autônoma indicada pela numeração própria, com as correspondentes frações ideais no terreno e nas partes comuns, a sabe:- APARTAMENTO nº1, localizado no pavimento térreo, do lado direito de quem da rua olha o prédio, com 137,13m² de área construída total, 102,76m² de área útil e fração ideal do solo de 16,335%; APARTAMENTO nº2, localizado no…”

O condomínio possui regulamentos internos e tem no síndico a imagem do “prefeito” dessa “minicidade”. Consoante o Código Civil, ele possui funções e deveres legais, dentre os quais zelar pela segurança dos condôminos.

Em reformas, a emissão de laudo prévio e registro das intervenções realizadas possibilitam o controle e histórico das alterações, algo que durante a vida útil do edifício reduzirá o risco de desastres decorrentes das reformas sucessivas sem parâmetros e acompanhamento técnico.

Assim sendo, como em uma cidade, é necessário regular as obras para evitar danos, abusos e risco de acidentes. Ao exigir o cumprimento da norma para reformas, os condôminos terão a tranquilidade de que as alterações em imóveis vizinhos serão acompanhadas por um profissional habilitado e mitigando os riscos à sua família ou ao seu patrimônio.

 

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Construtora em Nova Lima

Construtora em Nova Lima

O concreto estrutural pode ser misturado dos seguintes modos:

  • Manualmente. Boa parte da população brasileira vive em casas em que o concreto estrutural foi misturado manualmente.
  • Em betoneira fixa (estacionária) da obra
  • Nas centrais. Ou seja, pode ser comprado de centrais de concreto e transportado por caminhão-betoneira, solução muito usada para obras de edificação de porte médio e grande a partir dos anos 70.

Analisemos cada caso a seguir:

Concreto misturado manualmente – este só é aceitável para pequenas obras pois a produção é limitada. A qualidade desse concreto preocupa, pois é difícil (mas não impossível) fazer seu controle. A realidade mostra, entretanto, por incrível que pareça, que boa parte da população brasileira mora em simples edificações com estrutura de concreto armado, misturado manualmente.

Concreto misturado em betoneira fixa (denominada estacionária) – algumas construtoras, oir razões econômicas ou por falta de concreteiras nas imediações preferem produzir o concreto na própria obra. Se a dosagem do concreto for criteriosa, e com as devidas precauções, pode-se produzir um concreto correto. Lembremos que até os anos 70, quase todos os prédios existentes no país foram construídos com concreto produzido na obra.

Concreto dosado em central – é a solução moderna e tende a dominar todo o mercado. A ABNT tem uma norma específica para essa solução tecnológica, que é a norma NBR 7212.

A especificação técnica da compra desse concreto, produzido na obra, determina:

  • o fck que o concreto deve atender;
  • sua plasticidade pela medida do slump do concreto;
  • o limite da relação água/cimento.

Se o concreto é dosado em central, isso não significa que teremos de obrigatoriamente usar caminhões de concreto de terceiros. Em grandes obras, podemos ter concreto dosado em central dentro da obra. A central de concreto pode ser operada pela construtora terceirizada.

A maioria das centrais de concreto, que construíram nossas barragens hidrelétricas, foram de centrais de concreto das construtoras.

Construtora para Concretagem em Nova Lima? Conte com a W Lopes Engenharia para suas demandas.

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Contratação de Obras ou Projetos

 

Contratação de Obras ou Projetos

Contratação de Obras ou Projetos. Existem diferentes formas de contratar serviços de engenharia. As diferentes formas de contrato possuem vantagens e desvantagens, e elas serão escolhidas de acordo com o cenário encontrado, por exemplo: se há projeto executivo; se há memorial descritivo com especificação adequada de materiais; as possíveis condições de pagamento, se cliente irá se responsabilizar pelo fornecimento dos materiais, dentre outras.

 

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Contrato por empreitada global:

O contratado (empreiteiro, construtor) se responsabiliza por executar uma obra fornecendo mão de obra e materiais. Seu preço é global (podendo ou não haver reajustes de preços). Se o trabalho puder na prática ser realizado com economia de mão de obra ou material, essa vantagem fica com o empreiteiro. Se a obra resultar mais difícil, ou mais cara, isto também é de reponsabilidade do empreiteiro, que não repassa os acréscimos de preço ao dono da obra.

Contrato por empreitada de mão de obra:

O contratado (empreiteiro construtor) responsabiliza-se globalmente pelo fornecimento de toda mão de obra. O dono da obra fornece, sob sua responsabilidade, o material. Se a obra exigir mais mão de obra do que o previsto pelo empreiteiro, este fornecerá, sem ônus, esse adicional. Se o trabalho puder ser feito com menos mão de obra, a vantagem fica com o empreiteiro.

Contrato por administração:

O contrato apenas administra o custo da obra (materiais + mão de obra) sem no entretanto se responsabilizar pelos valores resultantes. A obra dará o que der. Conforme foi gastando, o dono da obra vai pagando o custo dos materiais e a folha de salários. A remuneração do contrato (engenheiro, arquiteto, construtor) ou é por hora dispendida ou é por porcentagem sobre o valor da obra.

Na engenharia de projeto há uma forma toda específica de serviço que é chamada de “cost plus fee” que não deixa de ser um tipo de contrato de administração. Nesse contrato o cliente paga as horas gastas pelo pessoal técnico (engenheiro, projetista, desenhista, etc.).

Para saber o preço de venda da hora de cada profissional, é usado a fórmula:

Preço de venda de 1 homem x hora = (Salário x 12 x k1 x k2) / 2.000

Onde:

Salário = é o salário mensal de carteira de cada profissional

12 = número de meses do ano

K1 = coeficiente de leis sociais (~1,5)

K2 = despesas de administração e lucro (~1,9)

2.000 = número de horas trabalháveis por ano (variável de firma para firma)

Contrato por preços unitários:

Usa-se esse tipo de contrato quando conhecem os tipos de trabalho a executar, mas não se tem certeza da quantidade de cada trabalho. Assim o contrato fixa a remuneração (preço unitário) de cada trabalho. Para se obter o que pagar, multiplica-se o preço unitário pela medição do trabalho efetivamente feito.

 

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Obras e Reformas em Nova Lima

Qualquer reforma levantará várias questões: materiais, habilidade, tempo, etc. Outra questão importante é o tipo de especialistas a serem contratados, inclusive se há necessidade de engenheiros nos canteiros de obras. Aqui na WLopes além de possuirmos um serviço completo de Obras e Reformas em Nova Lima, priorizamos o cliente, com atendimentos personalizado e especialidade durante os quase 30 anos de nossa trajetória.

O especialista da Engenharia é responsável pela pesquisa de infraestrutura. Para saber mais sobre o campo de especialização e quando contratar uma empresa para a realização de reformas ou obras.

Quais são as responsabilidades do engenheiro de Obras e Reformas em Nova Lima?

O engenheiro de obras é responsável por avaliar o procedimento da Obras e Reformas em Nova Lima. Ele faz o planejamento, gere os recursos, coordena os demais profissionais. Além disso, realiza testes e estuda o terreno e a construção, visando garantir a segurança e o prosseguimento da reforma.

É preciso tomar cuidado para não confundi-lo com o arquiteto. O arquiteto está mais ligado ao planejamento do local: em como aproveitar a iluminação natural, manter a circulação de ar, planejar o tamanho dos cômodos e confeccionar a planta do imóvel. Já o engenheiro de obras está mais próximo do campo de obras, encarregando-se também da parte hidráulica e de cálculos estruturais — para que não ocorra nenhum acidente.

O que exigir da empresa de Obras e Reformas em Nova Lima?

A primeira coisa que se leva em consideração é sempre a garantia oferecida, afinal, ninguém quer arcar com altos custos duas vezes. Mas, será que só a garantia oferecida é suficiente para o sucesso de uma Obra e Reforma em Nova Lima?

Infelizmente não, afinal, um certificado de garantia só é válido se a empresa em questão puder honra-lo.
E é aí que entram nossas dicas para que você não tenha dores de cabeça depois da reforma contratada. Acompanhe conosco todos os documentos que podem certificar o sucesso da sua obra!

Em processos licitatórios para obras públicas, a exigência de vários documentos é prática comum. No entanto, clientes privados também podem (e devem!) exigir comprovações das empresas que atestem sua situação financeira, fiscal e técnica, por exemplo.

Não esqueça tambem da:

1. Habilitação jurídica
2. Saúde financeira
3. Garantias aos trabalhadores
4. Garantias Civis
5. Regularidade fiscal
6. Qualificação técnica
7. Experiência
8. Qualificações e documentos específicos

Quais são as diferenças entre construção e reforma?

A reforma tem como principal característica a preservação da planta e da atual estrutura do imóvel, ou seja, os projetos que somente alterem de forma externa o local. Configura como reforma, por exemplo, a pintura dos ambientes, a troca de azulejos e de revestimentos, a troca de luminárias e a fixação de prateleiras.

De maneira análoga, as construções alteram a estrutura da propriedade. Nesses casos, as plantas precisam ser modificadas, e é necessário fazer um estudo aprofundado para evitar acidentes e o comprometimento do local. São consideradas construções o levantamento ou a remoção de paredes, a abertura de janelas, a remoção e a elaboração de laje ou qualquer obra que possa sobrecarregar a estrutura do imóvel.

Quando é preciso contratar um engenheiro de Obras e Reformas em Nova Lima?

Em geral, especialistas recomendam contratar um engenheiro antes de iniciar as obras. Ele é responsável pelas orientações na hora de comprar os materiais, sabe como proceder na obra ou como, de fato, realizar a reforma ou a construção.

Pode acontecer de a reforma e construção que você deseja fazer no imóvel não ser viável devido à infraestrutura do local, e nessas horas o engenheiro pode lhe orientar.

No entanto, a contratação de um profissional não é obrigatória. Ela só é exigida quando há alterações na estrutura do imóvel, ou seja, quando é uma construção. Nesse caso, é preciso contratar um profissional para realizar uma inspeção e emitir um alvará de modificação.

Caso a obra seja em um prédio residencial, o condômino precisa apresentar o projeto para o síndico. Se houver uma alteração na estrutura do prédio, o síndico precisa requisitar a inspeção de um engenheiro ou arquiteto. Esses profissionais averiguam e emitem os documentos necessários. Além disso, é preciso contratar um profissional para acompanhar o andamento da Obras e Reformas em Nova Lima.

O engenheiro de obras é um profissional responsável por avaliar diversos aspectos no canteiro de obras. Atua desde os cálculos para ver a situação da estrutura até a gestão dos recursos e o acompanhamento no canteiro.

Contar com esse profissional pode ser fundamental para que a reforma ou a construção tenha um bom andamento. Mas, vale ressaltar, a sua contratação só é obrigatória caso haja mudanças na estrutura e na planta original do imóvel.

 

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