Laudo de perícia de engenharia em Belo Horizonte

Laudo de perícia de engenharia em Belo Horizonte. Para que os empreendimentos imobiliários possam entrar no mercado, o proprietário deve tomar certas medidas que garantam a segurança necessária da parte importante do edifício, sendo o documento responsável pela elaboração do presente relatório um relatório técnico.

Dentro do campo da engenharia civil há diversos tipos de laudos técnicos, e cada área deve ser avaliada por um profissional habilitado. Esse tipo de perícia funciona como um estudo aprofundado de toda a parte estrutural das edificações, visando maior segurança aos futuros moradores.

Os laudos também contribuem para apontar soluções técnicas de eventuais problemas que possam ser corrigidos, além de outros apontamentos necessários para a estrutura. Acompanhe o texto e confira como é feito um Laudo de perícia de engenharia em Belo Horizonte e quais as diferenças entre eles.

Laudo de perícia de engenharia em Belo Horizonte – O que é um laudo técnico?

O laudo de perícia em Contagem nada mais é que um relatório técnico montado por um especialista, com o objetivo de apontar possíveis diagnósticos no ambiente. Esse documento funciona como uma análise captada pelo engenheiro técnico sobre a estrutura do imóvel.

São diversos os tipos de inspeções, afinal, cada etapa do processo de construção de um edifício ou residência passa pela avaliação criteriosa de um técnico responsável. No caso dos laudos, eles são imprescindíveis antes, durante e depois da obra.

O laudo de engenharia deve conter o resultado da investigação, além de apontar possíveis soluções, sempre respeitando o escopo do técnico e a delimitação de finalidade.

Quais são os tipos de laudos?

Quando se fala em perícias, é necessário compreender que existem diversos tipos de Laudo de perícia de engenharia em Belo Horizonte. Como já dito anteriormente, cada etapa do processo de construção e venda de um imóvel requer um profissional qualificado para analisar suas competências.

Realizado antes da obra em si, o laudo de reforma, por exemplo, deve ser elaborado por um engenheiro civil com o objetivo de apontar eventuais problemas na estrutura do imóvel.

Já o laudo de avaliação de imóveis é mais utilizado por imobiliárias e demais proprietários para avaliar o imóvel antes de colocá-lo para aluguel ou venda. Esse documento é capaz de fornecer um valor do imóvel com base nas características estruturais.

Por que esse documento é importante?

O laudo de engenharia é um documento essencial para a construção civil, afinal, é ele o maior responsável por garantir a segurança das obras e evitar que tragédias referentes à estrutura dos ambientes aconteçam. São documentos que contêm detalhes minuciosos sobre o estado da infraestrutura condominial.

As construtoras que investem em laudos técnicos contribuem para uma maior credibilidade frente ao mercado, além de prevenirem muitos problemas futuros, como infiltração, rachaduras e até mesmo desabamentos nas edificações. É a melhor forma de identificar problemas na raiz, antes de se tornarem questões maiores.

Esse tipo de documento também é solicitado por seguradoras para gerar contratos de seguros residenciais. Afinal, o valor da apólice varia de acordo com as especificações de um parecer técnico confiável.

Ao se perguntar como elaborar um Laudo de perícia de engenharia em Belo Horizonte, tenha em mente que esse parecer deve ser realizado por um profissional capacitado, e cada área necessita um especialista diferente.

O laudo de engenharia é uma importante ferramenta, seja para construtoras, seja para moradores que desejam avaliar melhor o imóvel onde vivem. Os preços variam de acordo com a hora/trabalho do profissional, e devem ser calculados de acordo com a tabela disponibilizada pelo CREA de cada região.

Quando é exigida a elaboração de Laudo de Perícia de Engenharia?

 Sempre que houver sintomas aparentes de patologia (s) em uma edificação, demonstrando que algum sistema está em processo de falência, que fatalmente pode evoluir para uma situação grave, logo, nos leva à preocupação maior que é a segurança dos usuários da edificação.

Neste serviço são analisados por exemplo:

  • 1. Fundações;
  • 2. Estruturas;
  • 3. Fechamentos;
  • 4. Esquadrias;
  • 5. Revestimentos Internos;
  • 6. Fachadas;
  • 7. Impermeabilizações;
  • 8. Instalações Elétricas;
  • 9. Instalações SPDA;
  • 10. Instalações Hidráulicas;
  • 11. Instalações de Telefonia;
  • 12. Instalações de Segurança Contra Incêndio.

Portanto para garantir a segurança dos moradores, a Laudo de perícia de engenharia em Belo Horizonte é um procedimento obrigatório nos condomínios, mas tendo que ser feito dentro de períodos específicos. Caso haja algum tipo de problema ou inconformidade, eles serão devidamente registrados no laudo final oriundo do procedimento de inspeção predial.

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Referência: https://www.bwlopes.com.br/camera/2024/02/14/camera-termografica-para-pericias-de-engenharia/

Serviços de Engenharia em Belo Horizonte

Serviços de Engenharia em Belo Horizonte. Existem diferentes formas de contratar serviços de engenharia. As diferentes formas de contrato possuem vantagens e desvantagens, e elas serão escolhidas de acordo com o cenário encontrado, por exemplo: se há projeto executivo; se há memorial descritivo com especificação adequada de materiais; as possíveis condições de pagamento, se cliente irá se responsabilizar pelo fornecimento dos materiais, dentre outras.

 

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Contrato por empreitada global:

O contratado (empreiteiro, construtor) se responsabiliza por executar uma obra fornecendo mão de obra e materiais. Seu preço é global (podendo ou não haver reajustes de preços). Se o trabalho puder na prática ser realizado com economia de mão de obra ou material, essa vantagem fica com o empreiteiro. Se a obra resultar mais difícil, ou mais cara, isto também é de reponsabilidade do empreiteiro, que não repassa os acréscimos de preço ao dono da obra.

Contrato por empreitada de mão de obra:

O contratado (empreiteiro construtor) responsabiliza-se globalmente pelo fornecimento de toda mão de obra. O dono da obra fornece, sob sua responsabilidade, o material. Se a obra exigir mais mão de obra do que o previsto pelo empreiteiro, este fornecerá, sem ônus, esse adicional. Se o trabalho puder ser feito com menos mão de obra, a vantagem fica com o empreiteiro.

Contrato por administração:

O contrato apenas administra o custo da obra (materiais + mão de obra) sem no entretanto se responsabilizar pelos valores resultantes. A obra dará o que der. Conforme foi gastando, o dono da obra vai pagando o custo dos materiais e a folha de salários. A remuneração do contrato (engenheiro, arquiteto, construtor) ou é por hora dispendida ou é por porcentagem sobre o valor da obra.

Na engenharia de projeto há uma forma toda específica de serviço que é chamada de “cost plus fee” que não deixa de ser um tipo de contrato de administração. Nesse contrato o cliente paga as horas gastas pelo pessoal técnico (engenheiro, projetista, desenhista, etc.).

Para saber o preço de venda da hora de cada profissional, é usado a fórmula:

Preço de venda de 1 homem x hora = (Salário x 12 x k1 x k2) / 2.000

Onde:

Salário = é o salário mensal de carteira de cada profissional

12 = número de meses do ano

K1 = coeficiente de leis sociais (~1,5)

K2 = despesas de administração e lucro (~1,9)

2.000 = número de horas trabalháveis por ano (variável de firma para firma)

Contrato por preços unitários:

Usa-se esse tipo de contrato quando conhecem os tipos de trabalho a executar, mas não se tem certeza da quantidade de cada trabalho. Assim o contrato fixa a remuneração (preço unitário) de cada trabalho. Para se obter o que pagar, multiplica-se o preço unitário pela medição do trabalho efetivamente feito.

 

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Engenharia Diagnóstica em Belo Horizonte

Engenharia Diagnóstica em Belo Horizonte.

Dentre os inúmeros problemas patológicos que afetam os edifícios, sejam eles residenciais, comerciais ou institucionais, particularmente importante é o problema das trincas, devido a três aspectos fundamentais: o aviso de um eventual estado perigoso para a estrutura, o comprometimento do desempenho da obra em serviço (estanqueidade à água, durabilidade, isolação acústica, etc.), e o constrangimento psicológico que a fissuração do edifício exerce sobre seus usuários.

A evolução da tecnologia dos materiais de construção e das técnicas de projeto e execução de edifícios evoluíram no sentido de torna-los cada vez mais leves, com componentes estruturais mais esbeltos, menos contraventados.

As conjunturas sócio-econômicas de países em desenvolvimento, como o Brasil, fizeram com que as obras fossem sendo conduzidas com velocidades cada vez maiores, com poucos rigores nos controles dos materiais e dos serviços, tais conjunturas criaram ainda condições para que os trabalhadores mais qualificados fossem paulatinamente se incorporando a setores industriais mais nobres, com melhor remuneração da mão-de-obra, em detrimento da indústria da construção civil.

Tais fatos, aliados a quadros mais complexos de formação deficiente de engenheiros e arquitetos, de políticas habitacionais e sistemas de financiamento inconsistentes e da inusitada fuga de recursos para atividades meramente especulativas, vêm provocando a queda gradativa da qualidade das nossas construções, até o ponto de encontrarem-se edifícios que, nem tendo sido ocupados, já estão virtualmente condenados. Para a solução de tais problemas, a experiência revela que as obras de restauração ou reforço são em geral muito dispendiosas; e o que é mais grave… nem sempre solucionam o problema de forma definitiva. Os encargos decorrentes dessas reformas desnecessárias representam também um grande ônus para a economia dos países pobres, onde, via de regra, há enorme carência de habitações, de materiais de construção, de mão-de-obra especializada e de recursos de uma forma geral.

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Para o eng. Pfeffermann, consultor do Centre Scientifique et Technique de la Construction e autor de diversos trabalhos sobre o assunto (1, 2, 3, 4), “as trincas podem não constituir um defeito na medida em que são a expressão, às vezes pode ser doloroso dizer-se, de uma nova era da construção; mas serão, se cruzarmos os braços sem nos esforçarmos para encontrar uma solução”. No caso brasileiro, parece recomendável a busca dessa solução, pela classe dos engenheiros e arquitetos, pelos poderes constituídos e pela sociedade como um todo, no sentido do aproveitamento otimizado dos nossos poucos recursos e da não transferência aos usuários dos edifícios de problemas crônicos que percutirão e elevados custos de manutenção; caso contrario, continuará a sociedade brasileira malbaratando esses poucos recursos, construindo obras cada vez com pior padrão de qualidade e, em contrapartida, contribuindo para a formação dos maiores especialistas do mundo em patologia.

Entre os técnicos e empresários que atuam na construção civil, as fissuras são em geral motivo de grandes polêmicas teóricas e de infindáveis demandas judiciais, onde em ciclo fechado os diversos intervenientes atribuem-se uns aos outros a responsabilidade pelo problema, enquanto o ônus financeiro dele decorrente acaba sendo assumido quase sempre pelo consumidor final. “Aos olhos do leigo em construção a fissura constitui um defeito cujo responsável é o arquiteto, o engenheiro, o empreiteiro ou o fabricante do material. Entretanto… desde as origens da construção, as fissuras sempre existiriam , pois elas são consequências de fenômenos naturais.” Essa afirmação do arquiteto francês Charles Rambert, citado por Pfeffermann, parece querer explicar, de maneira relativamente singela, a origem do defeito; ao considerar-se entretanto que os ditos fenômenos naturais são dados irrefutáveis da equação, a antítese parece ser mais verdadeira.

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As trincas podem começar a surgir, de forma congênita, logo no projeto arquitetônico da construção; os profissionais ligados ao assunto devem se conscientizar de que muito pode ser feito para minimizar-se o problema, pelo simples fato de reconhecer-se que as movimentações dos materiais e componentes das edificações civis são inaceitáveis. Deve-se, sem dúvida, dar importância à estética, à segurança, à higiene, à funcionalidade e ao custo inicial da obra; não se deve esquecer, contudo, que para projetar é também levar em conta alguns outros aspectos tais como custos de manutenção e durabilidade da obra, diretamente relacionados com o maior ou menor conhecimento que o projetista tem das propriedades tecnológicas dos materiais de construção a serem empregados.

Do ponto de vista físico um edifício nada mais é do que a interligação entre diversos materiais e componentes; é muito comum especificarem-se nos projetos componentes “bons e resistentes”, não se dando maior cuidado aos elementos de ligação e esquecendo-se, frequentemente, de que um sistema de juntas às vezes é indispensável para que os componentes apresentem o desempenho presumido. Segundo Baker, é uma falácia muito comum referir-se a materiais de construção como bons ou ruins, duráveis ou não duráveis e resistentes ou não resistentes, como se essas fossem propriedades inerentes dos materiais. Na realidade, esses termos são muito relativos: a durabilidade do material está diretamente relacionada às condições de aplicação e de exposição. Por outro lado, não existe nenhum material infinitamente resistente; todos eles irão trincar-se ou romper-se sob ação de um determinado nível de carregamento, nível este que não deverá ser atingido no caso de não se desejar na edificação componentes trincados ou rompidos.

Incompatibilidades entre projetos de arquitetura, estrutura e fundações normalmente conduzem a tensões que sobrepujam a resistência dos materiais em seções particularmente desfavoráveis, originando problemas de fissuras. No Brasil é ainda muito comum a falta de diálogo entre os autores dos projetos mencionados e os fabricantes dos materiais e componentes da construção. Assim, projetam-se fundações sem levar-se em conta se a estrutura é rígida ou flexível, calculam-se estruturas sem considerarem-se os sistemas de vinculação e as propriedades elásticas dos componentes de vedação, projetam-se vedações e sistemas de piso sem a consideração da ocorrência de recalques diferenciados e das acomodações da estrutura.

 

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Partindo-se muita vezes de projetos incompatíveis ou mal detalhados, considerando-se ainda a interferência de todos os projetos das instalações, as falhas de planejamento, a carência de especificações técnicas os projetos das instalações, as falhas de planejamento, a carência de especificações técnicas, a ausência de mão-de-obra bem treinada, a deficiência de fiscalização e, muitas vezes, as imposições políticas de prazos e preços é certo com um pouco de exagero, as ocorrências de fissuras, destacamentos, infiltrações de água e outros males aparecem ser fenômenos perfeitamente naturais, talvez mais naturais do que aqueles a que se referiu Rambert.

No Brasil, com exceção de alguns levantamentos preliminares efetuados pelo IPT-Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo em conjuntos habitacionais construídos no interior, não se tem notícia da compilação de dados sobre as origens dos problemas patológicos nos edifícios e sobre suas formas mais típicas de manifestação. Na Bélgica, segundo pesquisa desenvolvida pelo dentre Scientifique et Technique de la Construction, com base na análise de 1.800 problemas patológicos chegou-se à conclusão de que a maioria deles originava-se de falhas de projeto (46%), seguindo-se falhas de execução (22%) e qualidade inadequada dos materiais de construção empregados (15%). No tocante às fissuras, que em ordem de importância perdiam apenas para os problemas de umidade, conclui-se que as causas mais importantes eram a deformabilidade das estruturas e as movimentações térmicas, seguindo-se os recalques diferenciados de fundações e as movimentações higroscópicas.

A falta, entre nós, do registro e divulgação de dados sobre problemas patológicos retarda o desenvolvimento das técnicas de projetar e de construir, cerceando principalmente aos profissionais mais jovens a possibilidade de evitarem erros que já foram repetidos inúmeras vezes no passado.

 

 

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Referência: https://www.bwlopes.com.br/engenharia/2024/03/11/oque-e-a-engenharia-diagnostica/

Perícia de Engenharia em Belo Horizonte

Perícia de Engenharia em Belo Horizonte. O diagnóstico adequado e completo é aquele que esclarece todos os aspectos do problema, a saber:

Perícia de Engenharia – Sintomas

Os problemas patológicos, salvo raras exceções, apresentam manifestação externa característica, a partir da qual se pode deduzir qual a natureza, a origem e os mecanismos dos fenômenos envolvidos, assim como pode-se estimar suas prováveis consequências. Esses sintomas, também denominadas de lesões, danos, defeitos ou manifestações patológicas, podem ser descritos e classificados, orientando um primeiro diagnóstico, a partir de minuciosas e experientes observações visuais. Os sintomas mais comuns, de maior incidência nas estruturas de concreto, são as fissuras, as eflorescências, as flechas excessivas, as manchas no concreto aparente, a corrosão de armaduras e os ninhos de concretagem (segregação dos materiais constituintes do concreto). Conforme apresentado na figura abaixo, certas manifestações têm elevada incidência (como as manchas superficiais) embora, do ponto de vista das consequências quanto a comprometimento estrutural e quanto ao custo da correção do problema, uma fissura de flexão ou a corrosão das armaduras sejam mais significativas e graves.

 

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Mecanismos

Todo problema patológico, chamado em linguagem jurídica de vício oculto ou vício de construção, ocorre a partir de um processo, de um mecanismo. Por exemplo: a corrosão de armaduras no concreto armado é um fenômeno de natureza eletroquímica, que pode ser acelerado pela presença de agentes agressivos externos, do ambiente, ou internos, incorporados ao concreto. Para que a corrosão se manifeste é necessário que haja oxigênio (ar), umidade (água) e o estabelecimento de uma célula de corrosão eletroquímica (heterogeneidade da estrutura), que só ocorre após a despassivação da armadura (vide figura a baixo)

Conhecer o mecanismo do problema é fundamental para uma terapêutica adequada. É imprescindível, por exemplo, saber que devem ser limitadas as sobrecargas ou reforçadas as vigas quando as fissuras são consequência de momento fletor. Neste caso, não basta a injeção das fissuras, pois estas poderiam reaparecer em posições muito próximas das iniciais.

 

 

Origem

O processo de construção e uso pode ser dividido em cinco grandes etapas: planejamento, projeto, fabricação de materiais e componentes fora do canteiro, execução propriamente dita e uso, esta última etapa mais longa, que envolve a operação e manutenção das obras civis (vide figura a baixo).

Se, por um lado, as quatro primeiras etapas envolvem um período relativamente curto (em geral menos de dois anos) por outro lado, as construções devem ser utilizadas durante períodos longos (em geral mais de cinquenta anos para edificações e mais de duzentos para barragens e obras de arte).

 

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Os problemas patológicos só se manifestam após o início da execução propriamente dita, a última etapa da fase de produção. Normalmente ocorrem com maior incidência na etapa de uso. Certos problemas, como por exemplo os resultantes de reações álcali-agregados, só aparecem com intensidade após seis a doze anos. Há casos de corrosão de armadura em lajes de forro/piso de apartamentos que se manifestaram intensamente, inclusive com colapso parcial, depois de treze anos do “Habite-se”.

Um diagnóstico adequado do problema deve indicar em que etapa do processo construtivo teve origem o fenômeno. Por exemplo, umas fissura de momento fletor em vigas tanto pode ter origem num projeto inadequado, quanto na qualidade inferior do aço; tanto na má execução com concreto de resistência inadequada, quanto na má utilização, com a colocação sobre a viga de cargas superiores às previstas inicialmente. Para cada origem do problema há uma terapia mais adequada, embora o fenômeno e os sintomas possam ser os mesmos.

Cabe ressaltar que a identificação da origem do problema permite também identificar, para fins judiciais, quem cometeu a falha. Assim, se o problema teve origem na fase de projeto, o projetista falhou; quando a origem está na qualidade do material, o fabricante errou; se na etapa de execução, trata-se de falha na mão-de-obra e a fiscalização ou a construtora foram omissos; se na etapa de uso, a falha é da operação e manutenção.

Uma elevada percentagem das manifestações patológicas tem origem nas etapas de planejamento e projeto, conforme mostra a Fig. 1.4. As falhas de planejamento ou de projeto são, em geral, mais graves que as falhas de qualidade dos materiais ou de má execução. É sempre preferível investir mais tempo no detalhamento e estudo da estrutura que, por falta de previsão, tomar decisões apressadas ou adaptadas durante a execução.

 

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Laudo de Segurança em Belo Horizonte

O Laudo de Segurança em Belo Horizonte é um documento que atesta o estado de proteção de um edifício e suas partes, o que é um requisito do desenvolvimento urbano.

Para que serve o Laudo técnico de Segurança e Estabilidade?

A principal função do documento é avaliar de forma técnica todos os elementos estruturais da construção com o intuito de prevenir problemas que possam vir e comprometer a segurança das pessoas que irão utilizar o imóvel. São avaliados:

  • Aspectos estruturais da edificação, como vigas, pilares, fundações, escadas, paredes, etc.
  • Instalações hidráulicas.
  • Instalações elétricas.
  • E muito mais.

O profissional verifica se há, por exemplo, infiltrações ou fiação exposta, bem como outras questões que possam causar acidentes e/ou colocar em risco a vida de pessoas que frequentarão o local.

A validade do laudo é de 3 anos a contar da data da visita do responsável técnico.

Como o laudo é feito?

O responsável pela edificação deve entrar em contato com uma empresa especializada. Ela dispõe de profissionais habilitados que visitarão a construção e farão toda a análise técnica do lugar.

Os elementos estruturais passam por um diagnóstico, seguindo critérios essenciais exigidos pelos órgãos responsáveis. A empresa então emite o laudo, que é assinado pelo responsável técnico.

Quais informações estão presentes no documento?

Além dos dados da edificação, como seu endereço completo, constam também as informações da empresa e do arquiteto ou engenheiro que avaliaram o local. São relatadas as condições do imóvel e sua aptidão ou não para receber pessoas. É preciso anexar ao documento uma ART ou RRT obrigatoriamente.

É importante frisar que, em caso de informação não verídica ou erro, se o lugar tiver um problema como um desabamento, por exemplo, e for constatado que isso se deveu a problemas estruturais que deveriam constar no laudo, tanto a empresa quanto o profissional que assinou o documento podem ser responsabilizados civil e criminalmente.

Outros nomes

Dependendo da localidade, o Laudo técnico de Segurança e Estabilidade pode receber outros nomes como por exemplo:

  • Laudo de Estabilidade Estrutural;
  • Laudo Técnico de Segurança de Edificação;
  • Laudo Técnico de Estabilidade;
  • Laudo Técnico de Estabilidade e Segurança de Edificações;
  • Laudo de Edificações.

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Patologias da Construção em Belo Horizonte

PATOLOGIAS

Patologias da Construção em Belo Horizonte. As Patologias podem ser entendidas como a parte da Engenharia que estuda os sintomas, os mecanismo, as causas e as origens dos defeitos das construções civis, ou seja, é o estudo das partes que compõem o diagnóstico do problema.

As Patologias da Engenharia – Causas:

Os agentes causadores dos problemas patológicos podem ser vários: cargas, variação da umidade, variações térmicas intrínsecas e extrínsecas ao concreto, agente biológicos, incompatibilidade de materiais, agentes atmosféricos e outros.

No caso de uma fissura em viga por ação de momento fletor, o agente causador é a carga – se não houver carga, não haverá fissura – qualquer que seja a origem do problema. Já fissuras verticais nas vigas podem ter como agentes causadores tanto a variação da umidade – retração hidráulica por falta de cura – quanto gradientes térmicos resultantes do calor de hidratação do cimento ou gradientes térmicos resultantes do calor de hidratação do cimento ou gradientes térmicos resultantes do calor de hidratação do cimento ou gradientes térmicos resultantes de variações diárias e sazonais da temperatura ambiente. Evidentemente, a cada causa corresponderá uma terapia mais adequada e mais duradoura.

Consequências:

Um bom diagnóstico se completa com algumas considerações sobre as consequências do problema no comportamento geral da estrutura, ou seja, um prognostico da questão. De forma geral, costuma-se separar as considerações em dois tipos: as que afetam as condições de segurança da estrutura (associadas ao estado limite último) e as que comprometem as condições de higiene, estética, etc., ou seja, as denominadas condições de serviço e funcionamento da construção (associadas aos estados limites de utilização).

Em geral, os problemas patológicos são evolutivos e tendem a se agravar com o passar do tempo, além de acarretarem outros problemas associados ao inicial. Por exemplo: uma fissura de momento fletor pode dar origem à corrosão de armadura; flechas excessivas em vigas e lajes podem acarretar fissuras em paredes e deslocamentos em pisos rígidos apoiados sobre os elementos fletidos.

Pode-se afirmar que as correções serão mais duráveis, mais efetivas, mais fáceis de executar e muito mais baratas quanto mais cedo forem executadas. A demonstração mais expressiva dessa afirmação é a chamada “lei de Sitter” que mostra os custos crescendo segundo uma progressão geométrica.

Dividindo as etapas construtivas e de uso em quatro períodos correspondentes ao projeto, à execuções propriamente dita, à manutenção preventiva efetuada antes dos primeiros três anos e à manutenção corretiva efetuada após surgimento dos problemas, a cada uma corresponderá um custo que segue uma progressão geométrica de razão cinco, conforme indicado na Figura 1.5:

 

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Uma interpretação adequada de cada um desses períodos pode ser a seguinte:

Projeto: toda medida tomada a nível de projeto com o objetivo de aumentar a proteção e a durabilidade da estrutura, como por exemplo, aumentar o cobrimento da armadura, reduzir a relação água/cimento do concreto, especificar tratamentos protetores superficiais, escolher detalhes construtivos adequados, especificar cimentos, aditivos e adições com características especiais e outras, implica num custo que pode ser associado ao número 1 (um).

Execução: toda medida extraprojeto, tomada durante a execução propriamente dita, incluindo nesse período a obra recém-construída, implica num custo 5 (cinco) vezes superior ao custo que teria sido acarretado se esta medida tivesse sido tomada a nível de projeto, para obter-se o mesmo “grau” de proteção e durabilidade da estrutura. Um exemplo típico é a decisão em obra de reduzir a relação água/cimento do concreto para aumentar a sua durabilidade e proteção à armadura. A mesma medida tomada durante o projeto permitiria o redimensionamento automático da estrutura considerando um concreto de resistência à compressão mais elevada, de menor módulo de deformação, de menor deformação lenta e de maiores resistências à baixa idade. Essas novas características do concreto acarretariam a redução das dimensões dos componentes estruturais, economia de fôrmas, redução de taxa de armadura, redução de volumes e peso próprio, etc. Essa medida tomada a nível de obra, apesar de eficaz e oportuna do ponto de vista da durabilidade, não mais pode propiciar alteração para melhor dos componentes estruturais que já foram definidos anteriormente no projeto.

Manutenção preventiva: toda medida tomada com antecedência e previsão, durante o período de uso e manutenção da estrutura, pode ser associada a um custo 5 (cinco) vezes menor que aquele necessário à correção dos problemas gerados a partir de uma não intervenção preventiva tomada com antecedência à manifestação explícita de patologias. Ao mesmo tempo estará associada a um custo 25 (vinte e cinco) vezes superior àquele que teria acarretado uma decisão de projeto para obtenção do mesmo “grau” de proteção e durabilidade da estrutura. Como exemplo pode-se citar a remoção de fuligem ácida e limpeza das fachadas, estufamento ou reestucamento das superfícies aparentes, pinturas com vernizes e hidrofugantes, renovação ou construção de rufos, pingadeiras, beirais e outras medidas de proteção.

Manutenção corretiva: corresponde aos trabalhos de diagnóstico, prognóstico, reparo e proteção das estruturas que já apresentam manifestações patológicas, ou seja, correção de problemas evidentes. A estas atividades pode-se associar um custo 125 (cento e vinte e cinco) vezes superior ao custo das medidas que poderiam ter sido tomadas a nível de projeto e que implicariam num mesmo “grau” de proteção e durabilidade que se estime da obra a partir da correção.

Segundo Sitter, colaborador do CEB – Comité Euro-international du Betón- formulador dessa lei de custos amplamente citada em bibliografias específicas da área, adiar uma intervenção significa aumentar os custos diretos em progressão geométrica de razão 5 (cinco), o que torna ainda mais atual o conhecido ditado popular “não deixes para amanhã o que fazer hoje”, por cinco vezes menos.

 

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Assistente Técnico de Engenharia em Belo Horizonte

O que o Assistente Técnico de Engenharia faz?

Assistente Técnico de Engenharia em Belo Horizonte. Ajuda os engenheiros a coordenar o trabalho, pesquisar materiais do projeto, medir empreiteiros e receber serviços. Preparar propostas técnicas e comerciais em nome de engenheiros para determinar preços técnicos e relatórios de projetos de acompanhamento

Apesar da escolha do assistente técnico pericial ser de completa responsabilidade da parte contratante, é extremamente importante que essa escolha seja feita com cautela e sabedoria, é comum que as partes envolvidas no processo nomeiem seus respectivos Assistente Técnico de Engenharia, a fim de  realizar o acompanhamento da perícia e emitir seus pareceres.

O assistente técnico judicial , que encontra sua definição nos artigos 465 e 466 do CPC, é o profissional que representará uma das partes em uma perícia judicial, auxiliando o perito em questões técnicas relevantes à parte contratante de serviços.

Mas quais são os critérios para escolher um assistente técnico corretamente para uma determinada perícia? Por conta disso, desenvolvemos este artigo para explicar como funciona e as melhores formas de garantir que o profissional contratado realize o trabalho esperado junto à perícia.

Entre as principais atribuições do Assistente Técnico de Engenharia estão as de:

  • Agir com iniciativa;
  • Verificar condições de uso dos equipamentos;
  • Elaborar croqui;
  • Preparar ensaios;
  • Demonstrar capacidade de autodesenvolvimento;
  • Relatar anomalias aos superiores;
  • Elaborar anteprojeto;
  • Elaborar planta cadastral da região;
  • Analisar contrato de obras;
  • Participar da elaboração e revisão das normas e procedimentos;
  • Realizar visitas técnicas junto a fornecedores e, ou clientes;
  • Fiscalizar aplicação de normas e regulamentos;
  • Dominar conhecimentos técnicos pertinentes à área de atuação;
  • Coletar amostras;
  • Estudar projetos;
  • Participar da elaboração de planos de segurança das áreas de mananciais;
  • Controlar a qualidade dos produtos e serviços;
  • Cotar insumos e serviços;
  • Analisar origem das solicitações;
  • Codificar materiais e, ou equipamentos;
  • Supervisionar o cumprimento de tarefas;
  • Elaborar planilhas dos ensaios realizados;
  • Trabalhar em equipe;
  • Demonstrar conhecimento em informática básica;
  • Gerenciar logística;
  • Demonstrar criatividade;
  • Providenciar carteira de habilitação;
  • Elaborar o projeto ´as built´;
  • Atender às necessidades do cliente;
  • Participar do desenvolvimento de materiais e produtos alternativos;
  • Empregar normas técnicas;
  • Verificar tipo de vistoria;
  • Montar banco de dados com as informações de solos e bacias hidrográficas;
  • Analisar dados coletados;
  • Propor soluções para resolução de problemas;
  • Registrar alterações de serviços;
  • Planejar a forma de obtenção dos dados;
  • Negociar propostas;
  • Requisitar materiais;
  • Propor ações preventivas;
  • Especificar materiais;
  • Elaborar registro do problema (croqui, fotografias, filmagens e medições);
  • Treinar equipes;
  • Elaborar composições unitárias;
  • Registrar dados para alimentar o projeto ´as built´;
  • Emitir relatório de viabilidade técnico-financeira;
  • Aplicar ações corretivas;
  • Contatar fornecedores e, ou clientes;
  • Detalhar o projeto;
  • Calcular ensaios;
  • Fixar parâmetros técnicos;
  • Atuar com liderança;
  • Solicitar projetos complementares;
  • Comunicar-se em idioma estrangeiro;
  • Programar os serviços;
  • Preparar amostras de acordo com as especificações;
  • Pesquisar novas tecnologias;
  • Fiscalizar obras;
  • Identificar possíveis causas do problema;
  • Especificar materiais e equipamentos;
  • Participar do desenvolvimento das normas e procedimentos;
  • Emitir ordem de compra;
  • Realizar demonstração técnica do produto;
  • Atender às metas preestabelecidas;
  • Realizar ensaios;
  • Verificar condições técnicas do local;
  • Contatar órgãos municipais, estaduais ou federais para possibilitar a execução do trabalho;
  • Preparar o local de trabalho;
  • Discutir o projeto;
  • Trabalhar de acordo com normas de higiene, saúde e segurança no trabalho;
  • Instalar equipamentos para coleta de dados;
  • Gerenciar arquivo técnico;
  • Verificar a utilização de equipamentos de proteção;
  • Demonstrar capacidade de organização;
  • Elaborar planilhas de custos diretos e indiretos;
  • Supervisionar serviços de recuperação de áreas degradadas;
  • Realizar inspeções técnicas de materiais e, ou equipamentos;
  • Demonstrar raciocínio lógico e abstrato;
  • Emitir parecer técnico;
  • Cadastrar fornecedores e, ou clientes;
  • Elaborar propostas de venda;
  • Efetuar levantamento topográfico;
  • Identificar procedimentos técnicos;
  • Revisar os projetos;
  • Comunicar-se corretamente nas formas verbal e escrita;
  • Elaborar memorial descritivo;
  • Elaborar cronograma;
  • Supervisionar a execução dos serviços de acordo com cronograma;
  • Elaborar cronograma físico-financeiro;
  • Elaborar memória de cálculo;
  • Atuar com capacidade de gerenciar;
  • Elaborar relatórios;
  • Alterar projeto de acordo com imprevistos da obra;
  • Atuar com ousadia;
  • Realizar medições;
  • Programar a execução dos serviços;
  • Dominar normas técnicas e de procedimento;
  • Demonstrar visão sistêmica;
  • Compatibilizar possíveis interferências de projetos;
  • Dimensionar recursos (humanos, materiais e equipamentos);
  • Estruturar campanhas de prevenção e combate a incêndios;
  • Levantar dados quantitativos de projetos;
  • Avaliar perfil de fornecedores e, ou clientes;
  • Fiscalizar a elaboração e análise final de projetos terceirizados;
  • Fazer vistoria técnica;
  • Participar da montagem e revisão de manuais técnicos;
  • Submeter o projeto à aprovação;
  • Elaborar projetos de infraestrutura;
  • Acompanhar a execução e o cronograma dos serviços;
  • Dominar softwares específicos;
  • Verificar se a obra está sendo executada de acordo com o projeto e normas técnicas;
  • Elaborar escalas de horários de trabalho;

A importância da contratação de um assistente técnico competente

Um assistente técnico pericial para auxiliar o trabalho do perito e relatar suas impressões. Nestes casos, o assessor jurídico da parte sugere a contratação de um especialista no assunto para emitir um laudo com a sua opinião sobre a matéria em pauta que, inclusive, pode ser anexado aos autos como prova da opinião que está sendo defendida, antes mesmo que o juiz oficialize a necessidade da instauração de uma perícia.

Essa antecipação poderá ser de muita utilidade na tomada de decisão e, uma vez o laudo sendo incluído nos autos, servirá como mais um fato a ser observado pelo Juiz além de servir como diretriz para o próprio perito, na produção do seu parecer.

Necessita de um Assistente Técnico de Engenharia em Belo Horizonte? Conte com a W Lopes Engenharia para suas demandas.

Como escolher o melhor profissional?

Como citado no início deste artigo, existem diversos tipos de matérias em que a contratação de um especialista faz-se necessária, como por exemplo nas áreas de:

  1. Engenharia;
  2. Economia;
  3. Contabilidade;
  4. Finanças; e
  5. Ciências atuariais.

Apesar de, na teoria, qualquer profissional especializado nas matérias acima estarem aptos a realizar trabalhos de assistência de perito, na prática as consultorias financeiras e/ou contábeis, especializadas em avaliação de empresas e ativos, costumam ser as mais indicadas por escritórios de advocacia para atuarem como Assistente Técnico de Engenharia.

Usualmente, estas empresas contam com um corpo técnico multidisciplinar, juntando experiências em diversos campos de conhecimento para compreender qual o melhor caminho a percorrer no decorrer de uma perícia.

Escolher o profissional correto para ser o assistente técnico pericial é crucial e pode ser a peça de decisão na hora do juiz bater o martelo favoravelmente à parte contratante.

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Referência: https://www.bwlopes.com.br/perito/2024/01/26/o-engenheiro-assistente-tecnico-judicial/

Engenharia Diagnóstica em Belo Horizonte

Engenharia Diagnóstica em Belo Horizonte

Para se executar a perícia na Engenharia Diagnóstica em Belo Horizonte é necessário se municiar de informações suficientes para que se obtenha um diagnóstico com a precisão desejada. Por vezes ensaios são feitos para que sejam colhidos dados sobre oque está sendo periciado. Esses ensaios podem ser “destrutivos” (executa-se intervenção física na peça como: escarificar, quebra superficial, cortes, desbaste, etc) ou “não destrutivos”, onde se utiliza de ferramentas e máquinas que fornecem dados sem a necessidade de intervenção invasiva à peça.

Neste post irá se destrinchar duas das técnicas não destrutivas que coleta informações sobre as características do concreto periciado com uso de “Pacômetro” e de “Tomógrafo”.

A Engenharia Diagnóstica em Belo Horizonte – Pacômetro:

O ensaio é praticado para identificar e localizar as ferragens que estão dentro do concreto. Algumas das marcas que fabricam este equipamento são> Hilti, Bosch, Proceq, Profoscope, dentre outras. O Engenheiro Perito deve sempre ter olhar cético sobre os manuais das fabricantes, pois sabe-se de ocorrência de máquinas informarem capacidade de leitura de 15cm porém no ato do ensaio as mesmas conseguiram profundidade de apenas 5cm, 1/3 da capacidade informada.

Também se faz necessário se ter olhar cético sobre a capacidade de informar o diâmetro das barras contidas dentro do concreto, pois há a possibilidade de que as ranhuras das barras tornem a leitura imprecisa. O acabamento existente também pôde, e, provavelmente irá, diminuir o alcance da leitura do equipamento.

O próprio equipamento irá fornecer o cobrimento da armadura. Porém, uma das sacadas do perito que faz o teste com este aparelho, é de perceber que, ao se detectar que a barra de ferro da superfície ensaiada apresenta cobrimento alto, há a possibilidade de ter havido displicência na obra que ocasionou o afundamento da armação na estrutura. Isto teria ocorrido pela comum e equivocada prática nos canteiros de obras de se transitar diretamente por cima das armaduras negativas, transformando-as em positivas.

 

Tomógrafo:

Este ensaio visa detectar os vazios no interior do concreto ao determinar a velocidade da onda ultrassônica de cisalhamento “onda S”. Com as ondas “S” e “P” (de compressão) determinadas, pode-se definir o modulo de elasticidade estático. Determina-se a profundidade dos vazios, localiza-se as barras de aço, determina-se a profundidade das barras e o espaçamento das mesmas (que também é possível com ensaio de pacômetria).

O tomógrafo funciona por meio de emissão de ondas ultrassônicas de baixa frequência, que são possíveis de regular de acordo com o comprimento de onda desejável (quanto menor, maior a profundidade alcançada na peça de concreto).

O equipamento é transmissor e receptor, portanto é melhor que o equipamento de ultrassom seja utilizado no método indireto, pois nesse método o alcance pode ser de até 2m.

Este equipamento não precisa de material acoplante, é portátil e tem baterias de longa duração.

 

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Ensaio para Perícia de Engenharia em BH

Ensaio para Perícia de Engenharia em BH

Ensaio para Perícia de Engenharia em BH. Para se efetuar a perícia de engenharia é necessário se municiar de informações suficientes para que se obtenha um diagnóstico com a precisão desejada. Por vezes, ensaios precisam ser feitos para que sejam colhidos dados sobre oque está sendo periciado. Esses ensaios podem ser “destrutivos” (executa-se intervenção física na peça como: apicoamento, quebra superficial, cortes, desbaste, etc) ou “não destrutivos”, onde se utiliza de ferramentas e máquinas que fornecem dados sem a necessidade de intervenção invasiva à peça.

Neste post irá de destrinchar uma das técnicas não destrutivas que coleta informações sobre a qualidade do concreto, o “Ultrassom”.

Ultrassom:

Ensaio que identifica os vazios no concreto e atesta a sua qualidade. Mede-se a compacidade, que muitas vezes se mostra baixa por má vibração do concreto ou por falta dela. Para este ensaio é utilizado um aparelho que emite ondas ultrassônicas (transdutor emissor) e as capta do outro lado da peça ensaiada (transdutor captador).

 

A leitura que se faz é pela velocidade que essas ondas viajam por dentro da peça, onde, quando a velocidade se mostra alta, significa boa compacidade e ausência de vazios. Quando a velocidade é baixa, o concreto possui vazios, pois indica que a onda tem que contornar esses vazios, o que faz aumentar o trajeto percorrido e aumentar o tempo para a onda ser captada do outro lado, consequentemente diminuindo a sua velocidade (V = D x T).

O equipamento possui limitadores, por exemplo: não pode ser feito em acabamentos (granitos, porcelanato, cerâmicas, mantas, etc) pois os diferentes materiais mascararão os resultados por possuírem diferentes características, causando variações indesejadas das ondas.

Outro exemplo é de que quando utilizado o método indireto (em lajes por exemplo, onde os transdutores estarão paralelos) a profundidade das ondas serão de 10cm, independente da potência do aparelho, tanto o de 54kHz que é o mais comum no mercado, quanto os mais potentes que emitem ondas de menor frequência, que adentram mais profundamente na peça.

 

O ensaio deve ser feito em situações como em estruturas com trincas aparentes, onde o ensaio irá atestar se são trincas superficiais ou passantes (profundas). Também é feito por causa da feiura externa (desmoldante ruim, etc), para saber se isso de reflete internamente.

 

Em caso de incêndio onde uma viga se expande em primeiro momento (calor do fogo) depois retrair (baixa brusca de temperatura), pode causar fissuras e vazios dentro do concreto. Se for apagado com água, pode provocar formação de gesso dentro do concreto (CaSO4) que é ainda pior.

 

O ensaio também determina o módulo de elasticidade dinâmico. O método de utilização, após fazer a calibração, é com um material acoplante (não especificado pela norma e que pode ser uma vaselina específica, gel de cabelo, graxa de avião, outros) transdutores devem ser posicionados com a mesma força aplicada em cada transdutor.

O dado fornecido pelo ensaio é do tempo que as ondas demoram para transpassar o concreto, este tempo deve ser utilizado para chegar na velocidade e avaliar a partir da tabela qual a qualidade do concreto.

 

Para utilizar o ultrassom, é necessário alimentar o aparelho com a quantidade de barras de aço e seus respectivos diâmetros. O ensaio em peças molhadas tem resultados modificados, pois a água nos vazios mascara e demonstra um resultado da qualidade acima do real.

A Norma Técnica exige máximo de 1% de variação dos resultados portanto deve-se fazer 3 leituras por ponto.

Cumpre ressaltar que em estruturas duvidosas, o valor encontrado de 3,8 que seria classificado como “bom” na tabela aceita internacionalmente da relação entre velocidade do pulso longitudinal (km/s) e qualidade do concreto, deve-se constatar como “duvidoso”, e não como “bom”.

Nós, engenheiros peritos, trabalhamos com uma variação de 10%, portanto um resultado de 3,58 (bom), abaixa para 3,2 (duvidoso).

 

Ensaio para Perícia de Engenharia em BH? Conte com a W Lopes Engenharia Ltda para suas demandas.

 

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Projeto e Construção de Contenção em BH

Projeto e Construção de Contenção em BH

Projeto e Construção de Contenção em BH. Em locais com relevos acidentados e com fortes desníveis topográficos são necessárias mais estruturas denominadas como de “contenção”. Consequentemente, nesses locais, projeto e construção de estruturas de contenção são bastante demandadas.

As contenções são estruturas projetadas para resistir a empuxos de terra e/ou água, cargas estruturais e quaisquer outros esforços induzidos por estruturas ou equipamentos adjacentes.

Os muros de arrimo

São estruturas corridas, de contenção vertical ou quase vertical, apoiadas em uma fundação rasa ou profunda. Podem ser construídos em alvenarias, em pedras de mão, em concreto simples ou concreto armado. Podem ser de gravidade ou de flexão.

 

Necessita de Projeto e Construção de Contenção em BH? Conte com a W Lopes Engenharia Ltda para suas demandas.

 

Muros de Gravidade

São estruturas cuja a estabilidade é função apenas do seu peso. Pode ser feito de: concreto, alvenaria de pedras, gabiões, solo-cimento, outros.

 

Paredes/Cortinas sem ancoragem

Estrutura de contenção cuja estabilidade depende apenas dos empuxos passivos mobilizados pela parte frontal da peça, comportando-se estruturalmente como uma viga em balanço (engastada na ficha).

Desvantagem desse tipo de contenção: apresenta maiores deslocamentos e emprega-se em alturas limitadas.

Vantagens: menos custo e rapidez de execução à sua forma geométrica.

 

 

Cortinas Atirantadas

Contenção que consiste de uma parede de concreto armado, concreto projetado, ou perfis metálicos cravados, concomitantemente com a perfuração, aplicação, injeção e protensão de tirantes.

Sua aplicação é recomendada para cortes em terrenos com grande carga a ser contida, ou solo que apresenta pouca resistência e baixa estabilidade.

O processo de execução segue o sentido descendente, respeitando a retirada do solo em etapas, a fim de não por em risco a estabilidade do solo.

O atirantamento é divido em quatro etapas: perfuração, instalação dos tirantes (monobarra ou cordoalha de aço), injeção da nata de cimento e protensão dos tirantes.

 

Muros tipo “crib wall

São estruturas formadas pela montagem, num arranjo tipo “fogueira”, de vigotas pré-moldadas de concreto ou de madeira, com os espaços internos preenchidos com solo granular compactado.

 

Muros de Contrafortes

São estruturas em concreto armado dotadas de contrafortes para aumentar a rigidez do paramento

 

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Na W Lopes Engenharia Ltda contamos com profissionais capacitados para projetar a sua contenção e também para executar as obras.

 

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