Perícia de Engenharia em Contagem

Entre as muitas profissões que hoje existem, a engenharia continua a ter um lugar de destaque no mercado, um dos principais motivos da sua vasta gama de atividades, incluindo áreas como o design especializado e a utilização da engenharia.

Esse profissional é responsável por investigar, analisar as informações obtidas e apresentar conclusões sobre as condições técnicas de algum imóvel, máquina, equipamento, objeto do setor automobilístico — enfim, qualquer produto da engenharia que está sujeito a passar por uma Perícia de Engenharia em Contagem quando estiver sob processo judicial.

Todos os engenheiros formados e regularizados pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) têm autonomia para emitir relatórios e laudos técnicos, no entanto, para atuar como perito é necessário apresentar conhecimento avançado, experiências com peritagem e especialização em engenharia.

Então, quer saber mais sobre o assunto? Continue lendo este artigo!

O que faz um perito em engenharia?

A perícia dentro do setor de engenharia é uma área que apresenta diversas demandas. Dentre elas, podemos destacar:

  • avaliação imobiliária para fins de venda, financiamento ou aluguel de imóvel;
  • avaliação das causas de um acidente, tal como o desabamento de uma construção por falha estrutural, anomalias, patologias ou qualquer outra irregularidade derivada de um erro no projeto, nos materiais ou na execução da obra;
  • laudos para verificar as condições estruturais de um imóvel;
  • estudos de mercado imobiliário;
  • localização exata de imóveis, suas divisas e áreas construídas;
  • identificação de danos ambientais causados por fatores relacionados a alguma obra;
  • falhas apresentadas em equipamentos e máquinas industriais;
  • laudos para retificação de registro de imóveis;
  • relatórios para desapropriação de áreas;
  • laudos técnicos esclarecedores sobre acidentes de trabalho.

Existe ainda a perícia que exige uma atuação associada a outras áreas de engenharia, como a mecânica, elétrica, ambiental ou agrônoma, devido à complexidade dos processos.

Nesses casos, apenas uma especialidade não é suficiente para avaliar a situação e emitir um laudo pericial elucidativo e decisivo. Daí a necessidade de uma ação conjunta, para atingir um nível de precisão e detalhamento das informações.

Quais são as suas áreas de atuação?

A perícia na engenharia é muito importante para o setor, e para o mercado, em geral. Em processos em que as provas documentais ou testemunhais não são suficientes para esclarecimento do caso, é a prova pericial que conduz a decisão jurídica.

O engenheiro que optar por atuar como perito pode trabalhar no serviço público — especialmente na área judicial — e em empresas particulares, como empreiteiras e construtoras.

No setor privado, a principal atribuição do profissional é contribuir em processos de arbitragem, colaborando para a solução de conflitos. Já na esfera judicial, o perito em engenharia presta assistência para que juízes e magistrados tomem decisões jurídicas baseados em informações técnicas.

A área também está relacionada à engenharia de custos, ramo voltado ao âmbito de gastos de um serviço ou de uma obra. Nesse sentido, o profissional fica responsável por elaborar orçamentos de maneira minuciosa, atuar no planejamento, realizar análises, diagnósticos e verificar a viabilidade técnica e financeira da construção, em conjunto com outras áreas da profissão.

Seja como for, para atuar como perito o profissional precisa ter conhecimentos e experiências para realizar avaliações sobre determinadas questões de engenharia, e, a partir desses resultados, emitir relatórios e laudos técnicos.

Como está o mercado para o perito em engenharia?

O mercado atual para esses profissionais está bastante aquecido, devido a altas demandas judiciais e às diversas áreas de atuação. Mas a tendência aponta para cenários ainda mais favoráveis aos campos imobiliários, de controle de qualidade e fiscalização de obras.

Todas as instituições bancárias exigem um laudo de avaliação para cada imóvel que será financiado, alugado ou vendido. Esses relatórios devem apresentar informações técnicas, ambientais e dados para fins comerciais — documentos que só podem ser emitidos por profissionais habilitados para a função.

Além disso, com o aquecimento do mercado de construção muitas construtoras estão comprometidas com o controle de qualidade de suas obras, vistorias e laudos de entrega dos empreendimentos.

Sem contar que os responsáveis por condomínios estão mais conscientes em adotar medidas de prevenção de acidentes em suas dependências.

O setor imobiliário também está em alta, devido à necessidade de emissão de avaliações e vistorias para aprovação de financiamentos, bem como casos de partilhas, inventários, renovações de aluguéis, entre outros.

Quais competências ele deve ter?

Somente a graduação não basta para que o engenheiro se torne um perito. É necessário realizar um curso de especialização que forneça ao profissional uma visão atualizada e criativa sobre as práticas de avaliações e Perícia de Engenharia em Contagem da área de engenharia.

Também, ele deve apresentar um conhecimento multidisciplinar em diversos setores, como mercado imobiliário, meio ambiente, direito, entre outros, além de comprovar experiência na área desejada.

Ainda é preciso ter noções básicas sobre o Código Civil, conhecimento sobre as diretrizes da sua área de atuação e uma boa redação, já que uma de suas responsabilidades é elaborar laudos técnicos por escrito.

É importante ressaltar que uma especialização na área é um dos critérios utilizados por juízes para determinar se o perito está capacitado, ou não, para atuar em um caso específico. Além disso, para quem busca se destacar no mercado ter interesse por assuntos do setor jurídico também é um bom diferencial.

Como se preparar para atuar como perito em engenharia?

Para ingressar na carreira é necessário, de fato, ter graduação em algum curso de engenharia, experiência prática no campo pretendido e conhecimentos sobre as normas e rotinas processuais, bem como manter-se informado sobre as áreas de direito e engenharia legal.

Além disso, é fundamental uma boa especialização por meio de um MBA ou pós-graduação em uma instituição educacional qualificada, que possibilite a formação de especialistas capacitados para atuar em cenários cada vez mais competitivos e dinâmicos.

Ainda é necessário que o profissional tenha boa argumentação e saiba interpretar os fatos de acordo com a realidade, para que seus laudos e relatórios técnicos sirvam de base jurídica para as decisões.

Enfim, como vimos, o perito em engenharia é um profissional muito importante para a sociedade em diversos aspectos. Agora, se gostou deste post, aproveite para assinar a nossa newsletter e receba nossos próximos conteúdos em primeira mão!

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Execução e Perícia de Engenharia

Execução e Perícia de Engenharia? Procurando por empresa qualificada para a execução do seu piso? Procurando empresa que conta com técnicos para efetuar diagnóstico das patologias que ocorrem no piso da sua casa ou apartamento? A W Lopes Engenharia irá lhe ajudar, com atendimento personalizado e profissionais qualificados para lhe atender.

Execução e Perícia de Engenharia

O Piso Cerâmico 

Terminologia: Placa extrudada prensada destinada ao revestimento de pisos, fabricada com argila e outras matérias-primas inorgânicas, com a face exposta vidrada ou não, e com determinadas propriedades físicas e características próprias compatíveis com sua finalidade.

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Os revestimentos cerâmicos devem seguir às prescrições das normas técnicas, as quais classificam as placas cerâmicas em função do grau de absorção de água, fixando limites de características, dimensionais, físicas, químicas e mecânicas para cada classe de absorção. A absorção da água está relacionada com todas as demais características e, normalmente, quanto menor o grau de absorção, melhor será a qualidade da placa. Para efeito de especificação, a tabela a seguir apresenta em linhas gerais os usos recomendados em função do grau de absorção do revestimento cerâmico:

A resistência à abrasão representa a resistência ao desgaste superficial causado pelo movimento de pessoas e objetos. No caso de cerâmicas não esmaltadas, a abrasão é medida pelo volume de material removido da superfície da peça quando ela é submetida à ação de um disco rotativo de material abrasivo específico. Em produtos esmaltados, a abrasão é medida por um método que prevê a utilização de um abrasímetro que provoca desgaste por meio de esferas de aço e material abrasivo. O resultado é usado como base para a classificação em grupos conforme tabela a seguir:

Recebendo material na obra: É necessário verificar se a embalagem contém, entre outras, as seguintes identificações:

  • Marca do fabricante;
  • Identificação se de 1ª qualidade;
  • Tipo de revestimento cerâmico;
  • Tamanho nominal (N) e tamanho de fabricação (W), modular ou não;
  • Natureza da superfície: esmaltada (GL) ou não esmaltada (UGL);
  • Classe de abrasão (PEI: Porcelain Enamel Institute) para pisos esmaltados;
  • Tonalidade do produto;
  • Espessura recomendada para juntas.

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Armazenamento: Para os ladrilhos cerâmicos prensados, as caixas devem ser empilhadas cuidadosamente até altura máxima de 1,5m, em pilhas entrelaçadas para garantir sua estabilidade. O estoque tem de ser separado por tipo de peça, calibre e tonalidade, em local coberto e fechado. No caso de armazenamento em laje, verificar sua capacidade de resistência para evitar sobrecarga.

Condições para o inícios dos serviços: O contrapiso regularizado deve estar concluído há pelo menos 14 dias e a impermeabilização precisa estar executada e testada e estar com sua proteção mecânica. Os batentes têm de estar instalados e conferidos, com folga prevista para o assentamento da cerâmica.

Execução dos serviços: Preparar a superfície removendo a poeira, partículas soltas, graxa e outros resíduos por meio de escovas e vassouras. Marcar os níveis do piso final das paredes, com o auxílio de mangueira de nível e trena metálica. Quando se tratar de piso em nível, esticar linha de náilon nas duas direções do piso, demarcando a primeira fiada a ser assentada, a qual servirá de referência para as demais fiadas. No caso de piso com caimento para ralo, esticar linhas dos cantos de parede ou boxe de chuveiro na direção do centro do ralo. Nesse caso, haverá necessidade de corte das peças cerâmicas no encontro dos planos criados pelos caimentos. Os cortes das peças precisam ser executados antes da aplicação da argamassa colante, devendo ser feitos por meio de serra elétrica com disco diamantado e/ou riscados manual provido de broca de vídea. Espalhar uma camada de cerca de 3mm a 4mm de argamassa colante comprimindo-a contra o substrato com o lado liso da desempenadeira de aço, sobre cerca de 2 m². Passar em seguida o lado dentado, formando cordões que possibilitam o nivelamento do piso. Assentar as peças cerâmicas secas, sequencialmente, ajustando-se o posicionamento das peças com o auxílio de espaçadores plásticos em “+”. Verificar constantemente o caimento com auxílio de um nível de bolha. A colocação de pisos cerâmicos justapostos, ou seja, com juntas secas, não será admitida. Quando não especificado de forma diversa, as juntas serão corrigidas e rigorosamente alinhadas e suas espessuras serão de:

  • para peças de 7,5 cm x 15,0 cm a espessura da junta será de 2 mm
  • para peças de 15,0 cm x 15,0 cm a espessura da junta será de 2 mm
  • para peças de 15,0 cm x 20,0 cm a espessura da junta será de 2 mm
  • para peças de 15,0 cm x 30,0 cm a espessura da junta será de 3mm
  • para peças de 20,0 cm x 20,0 cm a espessura da junta será de 2 mm
  • para peças de 20,0 cm x 20,0 cm a espessura da junta será de 3 mm a 5 mm
  • para peças de 30,0 cm x 30,0 cm a espessura da junta será de 3 mm a 5 mm
  • para peças de 40,0 cm x 40,0 cm a espessura da junta será de 5 mm a 10 mm

Além das juntas entre as peças, deverão ser previstas juntas de expansão/contração. Estas, a cada 5m a 10m, terão no mínimo 3 mm de espessura e sua profundidade terá de alcançar a laje ou o lastro de concreto. As juntas de expansão/contração serão sempre necessárias nos encontros com paredes, outros pisos, pilares etc. Elas receberão, como material de enchimento, calafetadores ou selantes que mantenham elasticidade permanente. Depois de terem sido distribuídas sobre a área a pavimentar, as cerâmicas serão batidas com auxílio de bloco de madeira apropriada de cerca de 12 cm x 20 cm x 6 cm e de martelo de borracha. As peças cerâmicas de maiores dimensões, de 15 cm x 30 cm ou 20 cm x 20 cm ou mais, serão batidas uma a uma, com a finalidade de garantir a sua perfeita aderência. Após um período mínimo de 72 horas do assentamento, iniciar o rejuntamento das peças, procedendo da seguinte maneira: limpar as juntas com uma vassoura ou escova de piaçaba de modo a eliminar toda sujeira, como poeira e restos de argamassa colante, e em seguida umedecê-las. Espalhar a argamassa de rejunte com um rodo de borracha e em seguida frisar as juntas com uma ponta de madeira ou ferro redondo recurvado. Aguardar cerca de 15 min e limpar o excesso com um pano úmido. Depois, aguardar aproximadamente mais 15 min e limpar novamente com um pano seco.

Patologias em pisos cerâmicos: Afloramento de manchas nos pisos cerâmicos ocorre principalmente por efeito da capilaridade, nos rejuntamentos, que permitem a entrada de água, atingindo a base. O aparecimento de manchas pode se dar também por problemas relacionados com a produção do revestimento, Ocorrem também: a eflorescência da cerâmica (aparecimento de substâncias brancas, poeirentas, quimicamente neutras e sem cheiro, contidas no interior dos tijolos queimados a baixa temperatura) e a exsudação do cimento (líquidos pegajosos alcalinos, oriundos dos álcalis solúveis do cimento, com cheiro, removíveis com ácido). A carbonatação é o processo de desaparição do cheiro alcalino, típico das obras.

A carbonatação insolubiliza álcalis e portanto evita exsudações. A recomendação é deixar arejar (carbonatar) por quatro semanas, Nos contrapisos sobre o terreno:

    • o solo precisa estar compactado;
    • é necessário ser colocada uma camada de pedrisco para drenagem de água subterrânea;
    • o contrapiso tem de ser impermeabilizado, arejado e seco.

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Laudo de perícia de Engenharia

Entenda de uma vez a função e os tipos de Laudos Técnicos

Laudo de Perícia de Engenharia

Para que os empreendimentos imobiliários possam entrar no mercado, o proprietário deve tomar certas medidas que garantam a segurança necessária da parte importante do edifício, sendo o documento responsável pela elaboração do presente relatório um relatório técnico.

Dentro do campo da engenharia civil há diversos tipos de laudos técnicos, e cada área deve ser avaliada por um profissional habilitado. Esse tipo de perícia funciona como um estudo aprofundado de toda a parte estrutural das edificações, visando maior segurança aos futuros moradores.

Os laudos também contribuem para apontar soluções técnicas de eventuais problemas que possam ser corrigidos, além de outros apontamentos necessários para a estrutura. Acompanhe o texto e confira como é feito um laudo de pericia de engenharia e quais as diferenças entre eles.

O que é um laudo técnico?

O laudo de perícia de engenharia nada mais é que um relatório técnico montado por um especialista, com o objetivo de apontar possíveis diagnósticos no ambiente. Esse documento funciona como uma análise captada pelo engenheiro técnico sobre a estrutura do imóvel.

São diversos os tipos de inspeções, afinal, cada etapa do processo de construção de um edifício ou residência passa pela avaliação criteriosa de um técnico responsável. No caso dos laudos, eles são imprescindíveis antes, durante e depois da obra.

O laudo de engenharia deve conter o resultado da investigação, além de apontar possíveis soluções, sempre respeitando o escopo do técnico e a delimitação de finalidade.

Quais são os tipos de laudos?

Quando se fala em perícias, é necessário compreender que existem diversos tipos de laudo de perícia de engenharia. Como já dito anteriormente, cada etapa do processo de construção e venda de um imóvel requer um profissional qualificado para analisar suas competências.

Realizado antes da obra em si, o laudo de reforma, por exemplo, deve ser elaborado por um engenheiro civil com o objetivo de apontar eventuais problemas na estrutura do imóvel.

Já o laudo de avaliação de imóveis é mais utilizado por imobiliárias e demais proprietários para avaliar o imóvel antes de colocá-lo para aluguel ou venda. Esse documento é capaz de fornecer um valor do imóvel com base nas características estruturais.

Por que esse documento é importante?

O laudo de engenharia é um documento essencial para a construção civil, afinal, é ele o maior responsável por garantir a segurança das obras e evitar que tragédias referentes à estrutura dos ambientes aconteçam. São documentos que contêm detalhes minuciosos sobre o estado da infraestrutura condominial.

As construtoras que investem em laudos técnicos contribuem para uma maior credibilidade frente ao mercado, além de prevenirem muitos problemas futuros, como infiltração, rachaduras e até mesmo desabamentos nas edificações. É a melhor forma de identificar problemas na raiz, antes de se tornarem questões maiores.

Esse tipo de documento também é solicitado por seguradoras para gerar contratos de seguros residenciais. Afinal, o valor da apólice varia de acordo com as especificações de um parecer técnico confiável.

Ao se perguntar como elaborar um laudo de perícia de engenharia, tenha em mente que esse parecer deve ser realizado por um profissional capacitado, e cada área necessita um especialista diferente.

O laudo de engenharia é uma importante ferramenta, seja para construtoras, seja para moradores que desejam avaliar melhor o imóvel onde vivem. Os preços variam de acordo com a hora/trabalho do profissional, e devem ser calculados de acordo com a tabela disponibilizada pelo CREA de cada região.

Quando é exigida a elaboração de Laudo de Perícia de Engenharia?

 Sempre que houver sintomas aparentes de patologia (s) em uma edificação, demonstrando que algum sistema está em processo de falência, que fatalmente pode evoluir para uma situação grave, logo, nos leva à preocupação maior que é a segurança dos usuários da edificação.

Neste serviço são analisados por exemplo:

  • 1. Fundações;
  • 2. Estruturas;
  • 3. Fechamentos;
  • 4. Esquadrias;
  • 5. Revestimentos Internos;
  • 6. Fachadas;
  • 7. Impermeabilizações;
  • 8. Instalações Elétricas;
  • 9. Instalações SPDA;
  • 10. Instalações Hidráulicas;
  • 11. Instalações de Telefonia;
  • 12. Instalações de Segurança Contra Incêndio.

Portanto para garantir a segurança dos moradores, a laudo de perícia de engenharia é um procedimento obrigatório nos condomínios, mas tendo que ser feito dentro de períodos específicos. Caso haja algum tipo de problema ou inconformidade, eles serão devidamente registrados no laudo final oriundo do procedimento de inspeção predial.

 

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Engenharia Diagnóstica em Nova Lima

ENGENHARIA DIAGNÓSTICA EM NOVA LIMA

Nesta publicação, teceremos uma breve explanação sobre os fundamentos da Engenharia Diagnóstica em Edificações.

Disciplina técnica em desenvolvimento desde 2005, a “Engenharia Diagnostica em Edificações” vem ganhando destaque no cenário técnico nacional, como ferramenta essencial para o norteamento dos serviços prestados e contratados pelo setor da Engenharia Civil. Ao atingir todos os seus segmentos e profissionais envolvidos, desde os engenheiros residentes de obra, peritos e Consultores técnicos, até os incorporadores, mais recentemente atraídos pelos benefícios adquiridos em seus empreendimentos, através da minimizaçáo das anomalias construtivas e dos custos de assistência técnica e, por conseguinte, tornar mínimo os naturais desgastes da imagem empresarial, em razão destes infortúnios inerentes à atividade da construção civil.

As evidentes similaridades da Engenharia com a Medicina são úteis às duas ciências. Aproveita-se a Engenharia Civil dos milenares conhecimentos da Medicina em curar e prevenir doenças, visando a boa saúde humana, para também diagnosticar, prevenir e corrigir anomalias construtivas e falhas de manutenção de seus produtos, visando a Qualidade Total.

Cabe registrar que as similaridades dos objetos de estudos das duas ciências, o homem e a edificação, incluem até mesmo seus componentes, pois os esqueletos comparam-se às estruturas, as musculaturas às alvenarias, a pele aos revestimentos, o sistema circulatório às instalações elétricas e hidráulicas, o aparelho respiratório com o sistema do ar-condicionado, além de outras convergências, e reforçando ainda mais a identidade da Engenharia Civil à Medicina, em vários aspectos.

Destaca-se a correlação da Engenharia Civil com a Medicina, principalmente, nos conhecimentos relativos à reparação e prevenção de anomalias construtivas das edificações, havendo, inclusive, a disciplina Patologia das Construções, baseada nos conhecimentos médicos para estudar as anomalias construtivas, constando, inclusive, tal disciplina nos cursos regulares de graduação de Engenharia Civil, porém, a contribuição da Medicina na Engenharia Civil não se limita às questões patológicas, pois há outras similaridades das ciências a favorecer a prevenção, motivo da ampliação dessa correlação com a criação de disciplina mais abrangente, cuja denominação, conceito e ferramentas são:

 Ferramentas Diagnósticas Vistoria em Edificação é a constatação técnica de determinado fato, condição ou direito relativo a uma edificação, mediante verificação “in loco”

 

Inspeção em Edificação é a análise técnica de fato, considção ou direito relativo a uma edificação, com base em informações genéricas e na experiência do Engenheiro Diagnóstico.

 

Auditoria em Edificação é o atestamento técnico, ou não, de conformidade de um fato, condição ou direito relativo a uma edificação.

 

Perícia em Edificação é a determinação da origem, causa e mecanismo de ação de um fato, condição ou direito relativo a uma edificação

 

Consultoria em Edificação é a prescrição técnica a respeito de um fato, condição ou direito relativo a uma edificação.

 

 

 

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Um dos importantes benefícios introduzidos pela Engenharia Diagnóstica foi a concepção de uma hierarquia lógica, e muito bem fundamentada, dos serviços prestados pelos profissionais especializados, partindo do nível mais simples, qualificado como Vistoria em Edificação, até o nível mais complexo da prestação de serviço, caracterizado pela Consultoria em Edificação. A hierarquização dos serviços os permite que sejam ofertados de forma mais precisa e clara ao mercado, evitando que um trabalho seja classificado como “imprestável” por não satisfazer às necessidades do interessado, assim como proporciona relações justas entre os honorários e os serviços desenvolvidos.

Ainda em relação à comprovada similaridade dos conceitos da Medicina, com aqueles já consagrados pela Engenharia Diagnóstica em Edificações, novas terminologias e novos conceitos devem ser apresentados, de acordo com o seguinte:

Anamnese Técnica da Edificação – dados coletados sobre o início e evolução da anomalia construtiva ou falha de manutenção, desde a concepção do projeto até a data da vistoria ou inspeção.

 

Diagnóstico Técnico da Edificação – determinação das anomalias construtivas e falhas de manutenção, mediante auditorias, ensaios laboratoriais e perícias

 

Prosnóstico Técnico da Edificação – Indicação das ocorrências vindouras (evolução) nas anomalias construtirvas e falhas de manutenção em consonâncias à correspondente prescrição da consultoria.

 

Prescrição Técnica da Edificação – indicação dos reparos das anomalias construtivas e falhas de manutenção por meio da consultoria.

 

Sintomatologia Técnica da Edificação – constatações e análises dos sintomas e condições físicas das anomalias construtivas e falhas de manutenção

 

Terapêutica da Edificação – estudos das reparações das anomalias construtivas e falhas de manutenção

 

Patologia da Edificação – estudo que se ocupa da natureza e das modificações das condições físicas e/ou funcionais produzidas pelas anomalias construtivas e falhas de manutenção, através de auditorias, perícias e ensaios técnicos.

 

 

 

 

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Deve-se esclarecer que a denominação “edificação” inclui também suas fases de planejamento, projeto e execução, e as ações preventivas, visando a evitar defeitos nessas fases, tal qual aquela da gestação humana, favorecem a qualidade total, motivo da importância da Engenharia Diagnóstica desde a concepção da edificação, procurando prevenir a ocorrência de anomalias construtivas e, também, minimizar as falhas de manutenção da posterior fase de uso da edificação, benefícios hoje valorizados pelo setor produtivo e de Investimento na Construção Civil, conforme já exposto anteriormente.

Isto posto, é importante se apresentar os quadros e fluxogramas que permitem visualizar e com[1]provar a adequação da correlação Engenharia-Medicina que gerou a Engenharia Diagnóstica em Edificações, consoante segue;

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Patologias das Estruturas – Perícia em Nova Lima

Patologias das Estruturas – Perícia em Nova Lima

  • O CONCEITO DE PATOLOGIA DAS ESTRUTURAS

Desde os primórdios da civilização que o homem tem se preocupado com a construção de estruturas adaptadas às suas necessidades, sejam elas habitacionais (casas e edifícios), laborais (escritórios, indústrias, silos, galpões, etc.), ou de infra-estrutura (pontes, cais, barragens, metrôs, aquedutos, etc.). Com isto, a humanidade acumulou um grande acervo cientifico ao longo dos séculos, o que permitiu o desenvolvimento da tecnologia da construção, abrangendo a concepção, o cálculo, a análise e o detalhamento das estruturas, a tecnologia de materiais e as respectivas técnicas construtivas.

O crescimento sempre acelerado da construção civil, em alguns países e épocas, provocou a necessidade de inovações que trouxeram, em si, a aceitação implícita de maiores riscos. Aceitos estes riscos, ainda que dentro de certos limites, posto que regulamentados das mais diversas formas, a progressão do desenvolvimento tecnológico aconteceu naturalmente, e, com ela, o aumento do conhecimento sobre estruturas e materiais, em particular através do estudo e análise dos erros acontecidos, que têm resultado em deterioração precoce ou em acidentes.

Apesar disto, e por ainda existirem sérias limitações ao livre desenvolvimento científico e tecnológico, além das ainda inevitáveis falhas involuntárias e casos de imperícia, tem sido constatado que algumas estruturas acabam por ter desempenho insatisfatório, se confrontadas com as finalidades a que se propunham. Este complexo conjunto de fatores gera o que é chamado de deterioração estrutural.

Objetivamente, as causas da deterioração podem ser as mais diversas, desde o envelhecimento “natural” da estrutura até os acidentes, e até mesmo a irresponsabilidade de alguns profissionais que optam pela utilização de materiais fora das especificações, na maioria das vezes por alegadas razões econômicas. A soma de tantos fatores pode levar a que se considere estar-se a viver uma época de grandes preocupações, pois embora se possa argumentar com a tese de que tais problemas tenham nascido com o próprio ato de construir, é certo que nas primeiras construções tais questões não se revestiam de caráter sistemático, ficando restritas a alguns poucos problemas ocasionais.

Sabe-se que um dos critérios diretos para a determinação da necessidade ou não de revisão de qualquer processo de produção é a quantidade de produtos que são rejeitados, ou aceitos sob condições, ou ainda com baixo desempenho. Tais considerações, aplicadas à Engenharia de Estruturas e associadas à análise de todos os fatos expostos, implicaram, dentro dos meios técnicos, necessidade de se promover a indispensável alteração de métodos, a começar pela sistematização dos conhecimentos nesta área, apontando, então, para o desenvolvimento de um novo campo, cujo objetivo é abordar, de maneira científica, o comportamento e os problemas das estruturas.

Designa-se genericamente por PATOLOGIA DAS ESTRUTURAS esse novo campo da Engenharia das Construções que se ocupa do estudo das origens, formas de manifestação, conseqüências e mecanismos de ocorrência das falhas e dos sistemas de degradação das estruturas. No entanto, a Patologia das Estruturas não é apenas um novo campo no aspecto da identificação e conhecimento das anomalias, mas também no que se refere à concepção e ao projeto das estruturas, e, mais amplamente, à própria formação do engenheiro civil.

O que ocorre é que todo o aprendizado da engenharia de estruturas tem sido feito, em nível de projeto e execução, pela abordagem das estruturas a serem construídas. Assim, a necessidade de reabilitar e manter estruturas existentes, ditada por razões tão diversas quanto as de fundo econômico, social, patrimonial ou histórico, está criando uma nova escola no que respeita à concepção e ao projeto estrutural, em que a avaliação do que já existe, em termos de capacidade de desempenho futuro (segurança, servicibilidade e vida útil), tornou-se um dado fundamental.

Patologias das Estruturas – Perícia em Nova Lima? Conte com a W Lopes Engenharia para suas demandas.

A novidade destas questões e a velocidade com que perguntas ainda mais novas são freqüentemente colocadas, inclusive com dados tirados de estruturas ainda bastante jovens, assim como a conhecida e variadíssima gama de causas e conseqüências para os desempenhos insatisfatórios das construções, levam à necessidade do estabelecimento da mais adequada sistematização dos conhecimentos nesta área, para que, efetivamente, venha a ser alcançado o objetivo básico, qual seja, o de abordar, de maneira científica, a problemática do comportamento estrutural ao longo do tempo, isto é, desde a concepção até a manutenção da estrutura, com o necessário enfoque sobre as etapas de projeto e construção.

Esta sistematização proposta para o estudo da Patologia das Estruturas levará os problemas patológicos a serem classificados como simples, cujo diagnóstico e profilaxia são evidentes, e complexos, que exigem uma análise individualizada e pormenorizada. Os problemas patológicos simples são os que admitem padronização, podendo ser resolvidos sem que o profissional responsável tenha obrigatoriamente conhecimentos altamente especializados. Já os problemas patológicos complexos não convivem com mecanismos de inspeção convencionais e esquemas rotineiros de manutenção, obrigando a uma análise pormenorizada e individualizada do problema, sendo então necessários profundos conhecimentos de Patologia das Estruturas.

Embora muita coisa ainda precise ser estudada, por se tratar de um campo muito vasto e interdisciplinar, os conhecimentos relacionados à Patologia das Estruturas têm avançado ao longo do tempo, com especial ênfase nos últimos 20 anos, não só como resultado das lições emanadas do dia-a-dia das construções, mas também pela justificação científica alcançada por pesquisas realizadas em diversas instituições e universidades nacionais e estrangeiras.

Assim sendo, os conceitos modernos implicam a consideração de que uma obra de Engenharia não estará apenas relacionada ao seu usuário direto, mas também à coletividade na qual se insere e, assim, às exigências desta coletividade (satisfação da clientela) com relação à obra, que devem ser plenamente atendidas, quer sejam de natureza programática, quer sejam exigências essenciais de construção.

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No entanto, as necessidades do usuário quanto ao conforto, e, na grande maioria dos casos, quanto à durabilidade das estruturas, têm sido menos consideradas, porque não são tão facilmente mensuráveis os prejuízos conseqüentemente ocasionados, assim como por não existirem critérios normativos suficientemente elaborados e difundidos, e, finalmente, porque a pesquisa sobre estes aspectos ainda não é tão intensa. Da mesma forma, os conceitos de qualidade da construção e de garantia desta qualidade são sérias questões a carecer de análise mais atualizada, assim como, e em especial, a segurança estrutural.

Esta, em particular, por estar diretamente relacionada à pressão que a opinião pública exerce e aos riscos de enormes prejuízos humanos e materiais. Assim, vamos aqui, inicialmente, analisar a conceituação de modelo, cujo estabelecimento é o primeiro passo que o engenheiro estrutural dá ao projetar uma estrutura, já que a concepção de uma estrutura e o seu comportamento diante de solicitações mecânicas (carregamentos estáticos e dinâmicos) ou decorrentes da natureza (temperatura, sismos, corrosão, desgaste, etc.), e, conseqüentemente, o estabelecimento dos critérios de segurança, começam pela modelização da estrutura.

Um modelo é definido pelo conjunto de hipóteses que idealizam os diversos aspectos relevantes para o equacionamento e a solução do problema em questão. A escolha dos modelos, no campo da engenharia civil, depende mais da sua utilidade do que da sua “exatidão”. Os valores a serem considerados na escolha de um modelo podem ser de três tipos: de coerência lógica (valorização sintática), de poder descritivo (valorização semântica) c de utilidade prática (valorização pragmática). Do ponto de vista da coerência lógica, ou da valorização sintática, os modelos são encarados como teorias que relacionam um conjunto de proposições a um conjunto de hipóteses, sendo sintaticamente correto quando esse relacionamento obedece às regras da matemática ou da lógica.

O poder descritivo de um modelo, ou seja, sua valorização semântica, envolve as correspondências entre as variáveis do modelo e os aspectos da realidade que ele pretende descrever. Assim, necessariamente, o desenvolvimento desta valorização deve ser feito pela experimentação. Por fim, a valorização pragmática de um modelo relaciona-se à sua utilidade prática no apoio à tomada de decisões.

Desta forma, a modelização, em última instância, é que deverá definir a estrutura e os materiais a utilizar, e fatores das mais diversas ordens (recursos computacionais, custos da análise e da construção, tempo de análise e de construção, fronteiras do conhecimento tecnológico, etc.) influem decisivamente na elaboração do modelo e, conseqüentemente, na segurança da estrutura que este irá representar. Um modelo mal elaborado levará sempre ao desperdício, por um lado, ou à falta de segurança, por outro. Paralelamente à evolução da modelização estrutural, mas também contribuindo para esta, e em função da maior disponibilidade de meios computacionais e das técnicas de análise, os problemas relativos ao desempenho insatisfatório das estruturas, e à Patologia das Estruturas, como um todo, começam também a ser mais bem entendidos, por passarem a se situar dentro do contexto global da construção, não mais sendo deixados apenas para análises particulares, como se fossem defeitos eventuais, fazendo com que a Engenharia Estrutural trabalhe também na criação de uma metodologia capaz de avaliar melhor estas questões.

A Patologia das Estruturas está, desta forma, iniciando seu caminho pelo cadastramento da situação existente e pelo estudo detalhado de alguns casos de sintomas patológicos. Para o seu maior desenvolvimento, é imperativa a homogeneização de conceitos e métodos, de forma que os conhecimentos sobre esta área tão vasta e ainda pouco explorada possam ser aprimorados.

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As Perícias de Engenharia em Nova Lima

As Perícias de em Engenharia

Dentre os inúmeros problemas patológicos que afetam os edifícios, sejam eles residenciais, comerciais ou institucionais, particularmente importante é o problema das trincas, devido a três aspectos fundamentais: o aviso de um eventual estado perigoso para a estrutura, o comprometimento do desempenho da obra em serviço (estanqueidade à água, durabilidade, isolação acústica, etc.), e o constrangimento psicológico que a fissuração do edifício exerce sobre seus usuários.

A evolução da tecnologia dos materiais de construção e das técnicas de projeto e execução de edifícios evoluíram no sentido de torna-los cada vez mais leves, com componentes estruturais mais esbeltos, menos contraventados.

As conjunturas sócio-econômicas de países em desenvolvimento, como o Brasil, fizeram com que as obras fossem sendo conduzidas com velocidades cada vez maiores, com poucos rigores nos controles dos materiais e dos serviços, tais conjunturas criaram ainda condições para que os trabalhadores mais qualificados fossem paulatinamente se incorporando a setores industriais mais nobres, com melhor remuneração da mão-de-obra, em detrimento da indústria da construção civil.

Tais fatos, aliados a quadros mais complexos de formação deficiente de engenheiros e arquitetos, de políticas habitacionais e sistemas de financiamento inconsistentes e da inusitada fuga de recursos para atividades meramente especulativas, vêm provocando a queda gradativa da qualidade das nossas construções, até o ponto de encontrarem-se edifícios que, nem tendo sido ocupados, já estão virtualmente condenados. Para a solução de tais problemas, a experiência revela que as obras de restauração ou reforço são em geral muito dispendiosas; e o que é mais grave… nem sempre solucionam o problema de forma definitiva. Os encargos decorrentes dessas reformas desnecessárias representam também um grande ônus para a economia dos países pobres, onde, via de regra, há enorme carência de habitações, de materiais de construção, de mão-de-obra especializada e de recursos de uma forma geral.

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Para o eng. Pfeffermann, consultor do Centre Scientifique et Technique de la Construction e autor de diversos trabalhos sobre o assunto (1, 2, 3, 4), “as trincas podem não constituir um defeito na medida em que são a expressão, às vezes pode ser doloroso dizer-se, de uma nova era da construção; mas serão, se cruzarmos os braços sem nos esforçarmos para encontrar uma solução”. No caso brasileiro, parece recomendável a busca dessa solução, pela classe dos engenheiros e arquitetos, pelos poderes constituídos e pela sociedade como um todo, no sentido do aproveitamento otimizado dos nossos poucos recursos e da não transferência aos usuários dos edifícios de problemas crônicos que percutirão e elevados custos de manutenção; caso contrario, continuará a sociedade brasileira malbaratando esses poucos recursos, construindo obras cada vez com pior padrão de qualidade e, em contrapartida, contribuindo para a formação dos maiores especialistas do mundo em patologia.

Entre os técnicos e empresários que atuam na construção civil, as fissuras são em geral motivo de grandes polêmicas teóricas e de infindáveis demandas judiciais, onde em ciclo fechado os diversos intervenientes atribuem-se uns aos outros a responsabilidade pelo problema, enquanto o ônus financeiro dele decorrente acaba sendo assumido quase sempre pelo consumidor final. “Aos olhos do leigo em construção a fissura constitui um defeito cujo responsável é o arquiteto, o engenheiro, o empreiteiro ou o fabricante do material. Entretanto… desde as origens da construção, as fissuras sempre existiriam , pois elas são consequências de fenômenos naturais.” Essa afirmação do arquiteto francês Charles Rambert, citado por Pfeffermann, parece querer explicar, de maneira relativamente singela, a origem do defeito; ao considerar-se entretanto que os ditos fenômenos naturais são dados irrefutáveis da equação, a antítese parece ser mais verdadeira.

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As trincas podem começar a surgir, de forma congênita, logo no projeto arquitetônico da construção; os profissionais ligados ao assunto devem se conscientizar de que muito pode ser feito para minimizar-se o problema, pelo simples fato de reconhecer-se que as movimentações dos materiais e componentes das edificações civis são inaceitáveis. Deve-se, sem dúvida, dar importância à estética, à segurança, à higiene, à funcionalidade e ao custo inicial da obra; não se deve esquecer, contudo, que para projetar é também levar em conta alguns outros aspectos tais como custos de manutenção e durabilidade da obra, diretamente relacionados com o maior ou menor conhecimento que o projetista tem das propriedades tecnológicas dos materiais de construção a serem empregados.

Do ponto de vista físico um edifício nada mais é do que a interligação entre diversos materiais e componentes; é muito comum especificarem-se nos projetos componentes “bons e resistentes”, não se dando maior cuidado aos elementos de ligação e esquecendo-se, frequentemente, de que um sistema de juntas às vezes é indispensável para que os componentes apresentem o desempenho presumido. Segundo Baker, é uma falácia muito comum referir-se a materiais de construção como bons ou ruins, duráveis ou não duráveis e resistentes ou não resistentes, como se essas fossem propriedades inerentes dos materiais. Na realidade, esses termos são muito relativos: a durabilidade do material está diretamente relacionada às condições de aplicação e de exposição. Por outro lado, não existe nenhum material infinitamente resistente; todos eles irão trincar-se ou romper-se sob ação de um determinado nível de carregamento, nível este que não deverá ser atingido no caso de não se desejar na edificação componentes trincados ou rompidos.

Incompatibilidades entre projetos de arquitetura, estrutura e fundações normalmente conduzem a tensões que sobrepujam a resistência dos materiais em seções particularmente desfavoráveis, originando problemas de fissuras. No Brasil é ainda muito comum a falta de diálogo entre os autores dos projetos mencionados e os fabricantes dos materiais e componentes da construção. Assim, projetam-se fundações sem levar-se em conta se a estrutura é rígida ou flexível, calculam-se estruturas sem considerarem-se os sistemas de vinculação e as propriedades elásticas dos componentes de vedação, projetam-se vedações e sistemas de piso sem a consideração da ocorrência de recalques diferenciados e das acomodações da estrutura.

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Partindo-se muita vezes de projetos incompatíveis ou mal detalhados, considerando-se ainda a interferência de todos os projetos das instalações, as falhas de planejamento, a carência de especificações técnicas os projetos das instalações, as falhas de planejamento, a carência de especificações técnicas, a ausência de mão-de-obra bem treinada, a deficiência de fiscalização e, muitas vezes, as imposições políticas de prazos e preços é certo com um pouco de exagero, as ocorrências de fissuras, destacamentos, infiltrações de água e outros males aparecem ser fenômenos perfeitamente naturais, talvez mais naturais do que aqueles a que se referiu Rambert.

No Brasil, com exceção de alguns levantamentos preliminares efetuados pelo IPT-Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo em conjuntos habitacionais construídos no interior, não se tem notícia da compilação de dados sobre as origens dos problemas patológicos nos edifícios e sobre suas formas mais típicas de manifestação. Na Bélgica, segundo pesquisa desenvolvida pelo dentre Scientifique et Technique de la Construction, com base na análise de 1.800 problemas patológicos chegou-se à conclusão de que a maioria deles originava-se de falhas de projeto (46%), seguindo-se falhas de execução (22%) e qualidade inadequada dos materiais de construção empregados (15%). No tocante às fissuras, que em ordem de importância perdiam apenas para os problemas de umidade, conclui-se que as causas mais importantes eram a deformabilidade das estruturas e as movimentações térmicas, seguindo-se os recalques diferenciados de fundações e as movimentações higroscópicas.

A falta, entre nós, do registro e divulgação de dados sobre problemas patológicos retarda o desenvolvimento das técnicas de projetar e de construir, cerceando principalmente aos profissionais mais jovens a possibilidade de evitarem erros que já foram repetidos inúmeras vezes no passado.

 

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Pericia de Engenharia em Nova Lima

Perícia de Engenharia em Nova Lima. O diagnóstico adequado e completo é aquele que esclarece todos os aspectos do problema, a saber:

Pericia de Engenharia em Nova Lima – Sintomas

Os problemas patológicos, salvo raras exceções, apresentam manifestação externa característica, a partir da qual se pode deduzir qual a natureza, a origem e os mecanismos dos fenômenos envolvidos, assim como pode-se estimar suas prováveis consequências. Esses sintomas, também denominadas de lesões, danos, defeitos ou manifestações patológicas, podem ser descritos e classificados, orientando um primeiro diagnóstico, a partir de minuciosas e experientes observações visuais. Os sintomas mais comuns, de maior incidência nas estruturas de concreto, são as fissuras, as eflorescências, as flechas excessivas, as manchas no concreto aparente, a corrosão de armaduras e os ninhos de concretagem (segregação dos materiais constituintes do concreto). Conforme apresentado na figura abaixo, certas manifestações têm elevada incidência (como as manchas superficiais) embora, do ponto de vista das consequências quanto a comprometimento estrutural e quanto ao custo da correção do problema, uma fissura de flexão ou a corrosão das armaduras sejam mais significativas e graves.

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Mecanismos

Todo problema patológico, chamado em linguagem jurídica de vício oculto ou vício de construção, ocorre a partir de um processo, de um mecanismo. Por exemplo: a corrosão de armaduras no concreto armado é um fenômeno de natureza eletroquímica, que pode ser acelerado pela presença de agentes agressivos externos, do ambiente, ou internos, incorporados ao concreto. Para que a corrosão se manifeste é necessário que haja oxigênio (ar), umidade (água) e o estabelecimento de uma célula de corrosão eletroquímica (heterogeneidade da estrutura), que só ocorre após a despassivação da armadura (vide figura a baixo)

Conhecer o mecanismo do problema é fundamental para uma terapêutica adequada. É imprescindível, por exemplo, saber que devem ser limitadas as sobrecargas ou reforçadas as vigas quando as fissuras são consequência de momento fletor. Neste caso, não basta a injeção das fissuras, pois estas poderiam reaparecer em posições muito próximas das iniciais.

 

Origem

O processo de construção e uso pode ser dividido em cinco grandes etapas: planejamento, projeto, fabricação de materiais e componentes fora do canteiro, execução propriamente dita e uso, esta última etapa mais longa, que envolve a operação e manutenção das obras civis (vide figura a baixo).

Se, por um lado, as quatro primeiras etapas envolvem um período relativamente curto (em geral menos de dois anos) por outro lado, as construções devem ser utilizadas durante períodos longos (em geral mais de cinquenta anos para edificações e mais de duzentos para barragens e obras de arte).

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Os problemas patológicos só se manifestam após o início da execução propriamente dita, a última etapa da fase de produção. Normalmente ocorrem com maior incidência na etapa de uso. Certos problemas, como por exemplo os resultantes de reações álcali-agregados, só aparecem com intensidade após seis a doze anos. Há casos de corrosão de armadura em lajes de forro/piso de apartamentos que se manifestaram intensamente, inclusive com colapso parcial, depois de treze anos do “Habite-se”.

Um diagnóstico adequado do problema deve indicar em que etapa do processo construtivo teve origem o fenômeno. Por exemplo, umas fissura de momento fletor em vigas tanto pode ter origem num projeto inadequado, quanto na qualidade inferior do aço; tanto na má execução com concreto de resistência inadequada, quanto na má utilização, com a colocação sobre a viga de cargas superiores às previstas inicialmente. Para cada origem do problema há uma terapia mais adequada, embora o fenômeno e os sintomas possam ser os mesmos.

Cabe ressaltar que a identificação da origem do problema permite também identificar, para fins judiciais, quem cometeu a falha. Assim, se o problema teve origem na fase de projeto, o projetista falhou; quando a origem está na qualidade do material, o fabricante errou; se na etapa de execução, trata-se de falha na mão-de-obra e a fiscalização ou a construtora foram omissos; se na etapa de uso, a falha é da operação e manutenção.

Uma elevada percentagem das manifestações patológicas tem origem nas etapas de planejamento e projeto, conforme mostra a Fig. 1.4. As falhas de planejamento ou de projeto são, em geral, mais graves que as falhas de qualidade dos materiais ou de má execução. É sempre preferível investir mais tempo no detalhamento e estudo da estrutura que, por falta de previsão, tomar decisões apressadas ou adaptadas durante a execução.

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Patologias da Engenharia em Nova Lima

PATOLOGIAS

Patologias da Engenharia em Nova Lima. Patologia pode ser entendida como a parte da Engenharia que estuda os sintomas, os mecanismo, as causas e as origens dos defeitos das construções civis, ou seja, é o estudo das partes que compõem o diagnóstico do problema.

Patologias da Engenharia em Nova Lima – Causas:

Os agentes causadores dos problemas patológicos podem ser vários: cargas, variação da umidade, variações térmicas intrínsecas e extrínsecas ao concreto, agente biológicos, incompatibilidade de materiais, agentes atmosféricos e outros.

No caso de uma fissura em viga por ação de momento fletor, o agente causador é a carga – se não houver carga, não haverá fissura – qualquer que seja a origem do problema. Já fissuras verticais nas vigas podem ter como agentes causadores tanto a variação da umidade – retração hidráulica por falta de cura – quanto gradientes térmicos resultantes do calor de hidratação do cimento ou gradientes térmicos resultantes do calor de hidratação do cimento ou gradientes térmicos resultantes do calor de hidratação do cimento ou gradientes térmicos resultantes de variações diárias e sazonais da temperatura ambiente. Evidentemente, a cada causa corresponderá uma terapia mais adequada e mais duradoura.

Consequências:

Um bom diagnóstico se completa com algumas considerações sobre as consequências do problema no comportamento geral da estrutura, ou seja, um prognostico da questão. De forma geral, costuma-se separar as considerações em dois tipos: as que afetam as condições de segurança da estrutura (associadas ao estado limite último) e as que comprometem as condições de higiene, estética, etc., ou seja, as denominadas condições de serviço e funcionamento da construção (associadas aos estados limites de utilização).

Em geral, os problemas patológicos são evolutivos e tendem a se agravar com o passar do tempo, além de acarretarem outros problemas associados ao inicial. Por exemplo: uma fissura de momento fletor pode dar origem à corrosão de armadura; flechas excessivas em vigas e lajes podem acarretar fissuras em paredes e deslocamentos em pisos rígidos apoiados sobre os elementos fletidos.

Pode-se afirmar que as correções serão mais duráveis, mais efetivas, mais fáceis de executar e muito mais baratas quanto mais cedo forem executadas. A demonstração mais expressiva dessa afirmação é a chamada “lei de Sitter” que mostra os custos crescendo segundo uma progressão geométrica.

Dividindo as etapas construtivas e de uso em quatro períodos correspondentes ao projeto, à execuções propriamente dita, à manutenção preventiva efetuada antes dos primeiros três anos e à manutenção corretiva efetuada após surgimento dos problemas, a cada uma corresponderá um custo que segue uma progressão geométrica de razão cinco, conforme indicado na Figura 1.5:

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Uma interpretação adequada de cada um desses períodos pode ser a seguinte:

Projeto: toda medida tomada a nível de projeto com o objetivo de aumentar a proteção e a durabilidade da estrutura, como por exemplo, aumentar o cobrimento da armadura, reduzir a relação água/cimento do concreto, especificar tratamentos protetores superficiais, escolher detalhes construtivos adequados, especificar cimentos, aditivos e adições com características especiais e outras, implica num custo que pode ser associado ao número 1 (um).

Execução: toda medida extraprojeto, tomada durante a execução propriamente dita, incluindo nesse período a obra recém-construída, implica num custo 5 (cinco) vezes superior ao custo que teria sido acarretado se esta medida tivesse sido tomada a nível de projeto, para obter-se o mesmo “grau” de proteção e durabilidade da estrutura. Um exemplo típico é a decisão em obra de reduzir a relação água/cimento do concreto para aumentar a sua durabilidade e proteção à armadura. A mesma medida tomada durante o projeto permitiria o redimensionamento automático da estrutura considerando um concreto de resistência à compressão mais elevada, de menor módulo de deformação, de menor deformação lenta e de maiores resistências à baixa idade. Essas novas características do concreto acarretariam a redução das dimensões dos componentes estruturais, economia de fôrmas, redução de taxa de armadura, redução de volumes e peso próprio, etc. Essa medida tomada a nível de obra, apesar de eficaz e oportuna do ponto de vista da durabilidade, não mais pode propiciar alteração para melhor dos componentes estruturais que já foram definidos anteriormente no projeto.

Manutenção preventiva: toda medida tomada com antecedência e previsão, durante o período de uso e manutenção da estrutura, pode ser associada a um custo 5 (cinco) vezes menor que aquele necessário à correção dos problemas gerados a partir de uma não intervenção preventiva tomada com antecedência à manifestação explícita de patologias. Ao mesmo tempo estará associada a um custo 25 (vinte e cinco) vezes superior àquele que teria acarretado uma decisão de projeto para obtenção do mesmo “grau” de proteção e durabilidade da estrutura. Como exemplo pode-se citar a remoção de fuligem ácida e limpeza das fachadas, estucamento ou reestucamento das superfícies aparentes, pinturas com vernizes e hidrofugantes, renovação ou construção de rufos, pingadeiras, beirais e outras medidas de proteção.

Manutenção corretiva: corresponde aos trabalhos de diagnóstico, prognóstico, reparo e proteção das estruturas que já apresentam manifestações patológicas, ou seja, correção de problemas evidentes. A estas atividades pode-se associar um custo 125 (cento e vinte e cinco) vezes superior ao custo das medidas que poderiam ter sido tomadas a nível de projeto e que implicariam num mesmo “grau” de proteção e durabilidade que se estime da obra a partir da correção.

Segundo Sitter, colaborador do CEB – Comité Euro-international du Betón- formulador dessa lei de custos amplamente citada em bibliografias específicas da área, adiar uma intervenção significa aumentar os custos diretos em progressão geométrica de razão 5 (cinco), o que torna ainda mais atual o conhecido ditado popular “não deixes para amanhã o que fazer hoje”, por cinco vezes menos.

 

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Engenharia Diagnóstica em Nova Lima

Perícia de Engenharia

Para se executar a perícia na engenharia diagnóstica é necessário se municiar de informações suficientes para que se obtenha um diagnóstico com a precisão desejada. Por vezes ensaios são feitos para que sejam colhidos dados sobre oque está sendo periciado. Esses ensaios podem ser “destrutivos” (executa-se intervenção física na peça como: escarificar, quebra superficial, cortes, desbaste, etc) ou “não destrutivos”, onde se utiliza de ferramentas e máquinas que fornecem dados sem a necessidade de intervenção invasiva à peça.

Neste post irá se destrinchar duas das técnicas não destrutivas que coleta informações sobre as características do concreto periciado com uso de “Pacômetro” e de “Tomógrafo”.

Engenharia diagnóstica – Pacômetro:

O ensaio é praticado para identificar e localizar as ferragens que estão dentro do concreto. Algumas das marcas que fabricam este equipamento são> Hilti, Bosch, Proceq, Profoscope, dentre outras. O Engenheiro Perito deve sempre ter olhar cético sobre os manuais das fabricantes, pois sabe-se de ocorrência de máquinas informarem capacidade de leitura de 15cm porém no ato do ensaio as mesmas conseguiram profundidade de apenas 5cm, 1/3 da capacidade informada.

Também se faz necessário se ter olhar cético sobre a capacidade de informar o diâmetro das barras contidas dentro do concreto, pois há a possibilidade de que as ranhuras das barras tornem a leitura imprecisa. O acabamento existente também pôde, e, provavelmente irá, diminuir o alcance da leitura do equipamento.

O próprio equipamento irá fornecer o cobrimento da armadura. Porém, uma das sacadas do perito que faz o teste com este aparelho, é de perceber que, ao se detectar que a barra de ferro da superfície ensaiada apresenta cobrimento alto, há a possibilidade de ter havido displicência na obra que ocasionou o afundamento da armação na estrutura. Isto teria ocorrido pela comum e equivocada prática nos canteiros de obras de se transitar diretamente por cima das armaduras negativas, transformando-as em positivas.

Tomógrafo:

Este ensaio visa detectar os vazios no interior do concreto ao determinar a velocidade da onda ultrassônica de cisalhamento “onda S”. Com as ondas “S” e “P” (de compressão) determinadas, pode-se definir o modulo de elasticidade estático. Determina-se a profundidade dos vazios, localiza-se as barras de aço, determina-se a profundidade das barras e o espaçamento das mesmas (que também é possível com ensaio de pacômetria).

O tomógrafo funciona por meio de emissão de ondas ultrassônicas de baixa frequência, que são possíveis de regular de acordo com o comprimento de onda desejável (quanto menor, maior a profundidade alcançada na peça de concreto).

O equipamento é transmissor e receptor, portanto é melhor que o equipamento de ultrassom seja utilizado no método indireto, pois nesse método o alcance pode ser de até 2m.

Este equipamento não precisa de material acoplante, é portátil e tem baterias de longa duração.

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Perícia de Engenharia em Nova Lima

Perícia de Engenharia

Para se efetuar a perícia de engenharia é necessário se municiar de informações suficientes para que se obtenha um diagnóstico com a precisão desejada. Por vezes, ensaios precisam ser feitos para que sejam colhidos dados sobre oque está sendo periciado. Esses ensaios podem ser “destrutivos” (executa-se intervenção física na peça como: apicoamento, quebra superficial, cortes, desbaste, etc) ou “não destrutivos”, onde se utiliza de ferramentas e máquinas que fornecem dados sem a necessidade de intervenção invasiva à peça.

Neste post irá de destrinchar uma das técnicas não destrutivas que coleta informações sobre a qualidade do concreto, o “Ultrassom”.

Perícia de Engenharia – Ultrassom:

Ensaio que identifica os vazios no concreto e atesta a sua qualidade. Mede-se a compacidade, que muitas vezes se mostra baixa por má vibração do concreto ou por falta dela. Para este ensaio é utilizado um aparelho que emite ondas ultrassônicas (transdutor emissor) e as capta do outro lado da peça ensaiada (transdutor captador).

A leitura que se faz é pela velocidade que essas ondas viajam por dentro da peça, onde, quando a velocidade se mostra alta, significa boa compacidade e ausência de vazios. Quando a velocidade é baixa, o concreto possui vazios, pois indica que a onda tem que contornar esses vazios, o que faz aumentar o trajeto percorrido e aumentar o tempo para a onda ser captada do outro lado, consequentemente diminuindo a sua velocidade (V = D x T).

O equipamento possui limitadores, por exemplo: não pode ser feito em acabamentos (granitos, porcelanato, cerâmicas, mantas, etc) pois os diferentes materiais mascararão os resultados por possuírem diferentes características, causando variações indesejadas das ondas.

Outro exemplo é de que quando utilizado o método indireto (em lajes por exemplo, onde os transdutores estarão paralelos) a profundidade das ondas serão de 10cm, independente da potência do aparelho, tanto o de 54kHz que é o mais comum no mercado, quanto os mais potentes que emitem ondas de menor frequência, que adentram mais profundamente na peça.

O ensaio deve ser feito em situações como em estruturas com trincas aparentes, onde o ensaio irá atestar se são trincas superficiais ou passantes (profundas). Também é feito por causa da feiura externa (desmoldante ruim, etc), para saber se isso de reflete internamente.

Em caso de incêndio onde uma viga se expande em primeiro momento (calor do fogo) depois retrair (baixa brusca de temperatura), pode causar fissuras e vazios dentro do concreto. Se for apagado com água, pode provocar formação de gesso dentro do concreto (CaSO4) que é ainda pior.

O ensaio também determina o módulo de elasticidade dinâmico. O método de utilização, após fazer a calibração, é com um material acoplante (não especificado pela norma e que pode ser uma vaselina específica, gel de cabelo, graxa de avião, outros) transdutores devem ser posicionados com a mesma força aplicada em cada transdutor.

O dado fornecido pelo ensaio é do tempo que as ondas demoram para transpassar o concreto, este tempo deve ser utilizado para chegar na velocidade e avaliar a partir da tabela qual a qualidade do concreto.

Para utilizar o ultrassom, é necessário alimentar o aparelho com a quantidade de barras de aço e seus respectivos diâmetros. O ensaio em peças molhadas tem resultados modificados, pois a água nos vazios mascara e demonstra um resultado da qualidade acima do real.

A Norma Técnica exige máximo de 1% de variação dos resultados portanto deve-se fazer 3 leituras por ponto.

Cumpre ressaltar que em estruturas duvidosas, o valor encontrado de 3,8 que seria classificado como “bom” na tabela aceita internacionalmente da relação entre velocidade do pulso longitudinal (km/s) e qualidade do concreto, deve-se constatar como “duvidoso”, e não como “bom”.

Nós, engenheiros peritos, trabalhamos com uma variação de 10%, portanto um resultado de 3,58 (bom), abaixa para 3,2 (duvidoso).

 

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